segunda-feira, fevereiro 22, 2010


O pequeno Rangel das mentirolas piedosas

Afinal o baixote sempre foi militante do CDS!... E foi militante cerca de três anos. A ficha de admissão no partido foi assinada em Outubro de 1996, tinha o agora candidato à liderança do PSD 28 anos. O pedido de renúncia surgiu só em Março de 1999.
A dúvida sobre a militância de Rangel no CDS subsistia desde que o seu nome foi anunciado como cabeça-de-lista do PSD às Europeias.
Desde então, quando confrontado com esta questão, Rangel invocava sempre falta de memória. Agora, porém, o baixote, já dava outra versão dos factos. "Sempre disse que estive no conselho consultivo do CDS no tempo da nova Alternativa Democrática. Foi há mais de dez anos", afirmou, enviando ao CM uma carta de 2002, remetida para o CDS”.
Não é grave, afinal o rasteirinho candidato a líder revela "apenas" falta de carácter...

(Qualquer semelhança entre o Manelinho da Mafalda e o candidato é pura coincidência)

Paulo Rangel - o imberbe candidato


Com aquele ar de imberbe, o mentiroso, Paulo Rangel, afirmava a pés juntos que não era candidato à liderança do PSD!...

Em entrevista à RTP, Paulo Rangel esclarecia que não era candidato à presidência do PSD e justificava então a sua decisão com o facto de ter assumido funções como eurodeputado havia pouco tempo. Paulo Rangel considerava então que entre os possíveis candidatos à liderança do partido, Marcelo Rebelo de Sousa era o melhor.

Clique aqui para recordar tão peremptória afirmação na RTP1 daquele aldrabão, agora, candidato a líder laranja depois de dar a facada nas costas de Aguiar Branco.



O pesadelo madeirense.

Por detrás destes pesadelos está sempre a falta de um salutar exercício básico de cidadania. Apesar disso, n
esta hora difícil para a Pérola do Atlântico e povo madeirense a minha mais profunda solidariedade. Como é óbvio, e facilmente se constata, o pesadelo da Madeira tem, espontaneamente, e sem reserva, a total solidariedade de todos nós.
Claro que é preciso cuidar dos vivos e enterrar os mortos e, recuperar rapidamente tudo aquilo que for de recuperar, mas também, de uma vez por todas, proceder a um verdadeiro ordenamento do território, deitando abaixo tudo aquilo que não cumpra as regras básicas dos planos aprovados, tendo em conta a fúria da Mãe Natureza e, jamais construir nos leitos de cheia, encanando as ribeiras e cortando linhas de água…
Todo este frenesim construtivo tem, como se pode ver, custos muito elevados a todos nós e, por isso, há imperiosa necessidade em apurar as responsabilidades (técnicas e políticas) dos responsáveis pela construção naquela Ilha, mas também a construção completamente caótica no todo nacional.
É preciso analisar quem transformou a Madeira num território de ordenamento selvagem que, de encontro a interesses particulares, tem acabado com muita da beleza natural da ilha.
De uma vez por todas e custe o que custar a “verdade nua e crua” tem que ser apurada! Esta é a outra face das faustosas inaugurações de edifícios dentro de leitos de cheia. As mortes da Madeira, além da fúria da mãe natureza, têm que ter responsáveis, e esses responsáveis têm cara, por isso mesmo é necessário serem, agora, chamados a assumir os actuais erros (humanos) de construção e evitar os mesmos erros no futuro; seja na Madeira, seja em qualquer outro local do país. E cá pelo burgo há alguns bem visíveis...


A Golpada

Quem não tem argumentos democráticos resta-lhe a velha táctica da golpada!

O Primeiro-ministro está, pela segunda vez, a ser alvo de uma tentativa de assassínio político.
Como se recordarão, José Sócrates sobreviveu à primeira, ou seja o caso Freeport que neste momento está a chegar ao fim. O caso, (que nunca o foi) vai ser encerrado sem que se tenha provado qualquer envolvimento da sua parte. Nesta tentativa esteve presente a "acção investigadora" da "jornalista" Felicia Cabrita, acompanhada de alguma comunicação social que insistentemente transmitia para a opinião pública a convicção de que José Sócrates tinha sido corrompido e recebido luvas por este empreendimento ter sido autorizado numa zona classificada de reserva natural de um local nauseabundo, horrorosamente poluído um autêntico atentado à saúde pública que mais não era do que um depósito de sucatas, pneus velhos e outros lixos perigosos.

Temo que este caso vá chegar ao seu fim sem que nenhum jornalista ou órgão para o qual trabalha, seja responsabilizado pela tentativa de decapitação politica do 1º. Ministro que, tal como vai ficar provado no processo não teve qualquer interferência ou responsabilidade no empreendimento daquele centro comercial. Mais uma vez, esta gente, vai ficar no mais descarado regime de total impunidade.
Passando ao segundo acto desta peça, estamos, agora, a viver agora a segunda tentativa de assassínio político personagem, José Sócrates, que mais não passa duma manobra, em que a comunicação social é a principal estrela da peça, ao serviço da direita PSD e CDS, que como não tem argumentos políticos para vencer eleições e apear o PS do poder insiste em recorrer a este tipo de manobras e manigâncias que, apesar de tudo, acabam sempre por influenciar alguns eleitores menos informados.
Nesta segunda tentativa de assassinato político de José Sócrates também tenho dúvidas que a campanha negra, seja coroada de qualquer êxito; embora, desta vez, a Esquerda trauliteira fizesse um casamento de conveniência com a Esquerda caviar, apadrinhada pela Direita esclerosada, numa atitude altamente comprometedora na expectativa de obter dividendos o que me parece também pouco provável que venha a acontecer… Mais uma vez, aguardo para ver o que irá acontecer a esta gentinha…
Já estava a coisa armada e eis senão que surge o anúncio da candidatura à Presidência da República de Fernando Nobre que veio, obviamente, incomodar muita gente que entende que a cadeira é exclusivamente reservado a políticos de carreira.
Esta candidatura verdadeiramente independente de um homem de enorme intervenção cívica, com provas dadas ao longo dos anos vem, no mínimo, desestabilizar o equilíbrio dessa esquerda caviar, adquirido com a falsa candidatura independente de Manuel Alegre. Creio que esta candidatura de Fernando Nobre vai surpreender-nos a todos com os resultados eleitorais. Fernando Nobre já está a causar algum incómodo o que leva alguns protagonistas da política a tentar condicionar a sua candidatura o que também não causa qualquer estranheza, porque se insere no tipo de actuação habitual de quem não possui argumentos democráticos…


quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Um Martelo de orelhas, mentiroso e linguarudo

“Marcelo é o autor da mais célebre mentira política denunciada por Paulo Portas, a da vichyssoise num jantar em Belém que nunca existiu. Deu o dito por não dito: só seria candidato a líder do PSD "se Cristo descesse à Terra". Mas foi candidato (e derrotado), Cristo não desceu dos céus e ele ainda continua a afirmar-se cristão. A sua prédica dominical está sempre envenenada pela intriga e por meias-verdades. Está sentado numa cadeira da estação pública, mas só fala em termos partidários, não olhando a meios. Insulta. É desbocado. Voltou a sê-lo no domingo. O seu problema maior é já não ter crédito mesmo dentro do PSD. O dr. Proença de Carvalho pôs o dedo na ferida: o comentarista desgastou-se. Ele sabe-o e no domingo ensaiou uma fuga: foi grosseiro e indigno no insulto ao primeiro-ministro. Provocou para ver se ainda é arvorado em "mártir". Espero que se perceba a manobra deste político falhado, deste chico-esperto armado em comentarista-professor."

Retirado, com a devida vénia, do Blog CC.


terça-feira, fevereiro 16, 2010

(clique na imagem e leia um excelente artigo de Ferreira Fernandes no DN)

O Islão e o Dia de São Valentim



A falta de liberdade de expressão de alguns (poucos) jornalistas


Quem mais fala de falta de liberdade de expressão é quem está a toda a hora, com infindável tempo de antena, a encher a boca com a suposta falta liberdade de expressão!...
Os alguns senhores jornalistas referem a cada momento que não há liberdade de expressão, quando são eles próprios que não se coíbem de, inconsequentemente, dizer tudo o que lhes vem à cabeça, sobre tudo e sobre todos, (excepto dos próprios jornalistas, é claro) num regime de total impunidade.
Dizem dos juízes, dizem dos políticos, como de quase todos os portugueses, desde que esses portugueses não sejam jornalistas e, como é lógico, dos donos dos jornais onde escrevem… Uns são corruptos, outros mentirosos, outros ainda ladrões e outros tantos aldrabões. Nada lhes acontece e não há liberdade de expressão!...
Dos que não são jornalistas, dizem, que não cumprem com a lei, enquanto, eles, os honestos jornalistas logo procuram defender-se, corporativamente, quando publicam "notícias" que estão em segredo de justiça, mas quando lhes é aplicada, judicialmente, alguma providência cautelar, e eles próprios sabem que é ilegal, (pois não há liberdade de expressão).
Dizem que os outros, não jornalistas, ganham mundos e fundos, que é imoral, ilegal, eu sei lá, e deles, dos jornalistas, (que não há liberdade de expressão). O mal de inveja é tão feio!... Quando Manuela Ferreira Leite diz que é preciso suspender a democracia por seis meses, eles, os impolutos jornalistas, já não acham que aqui existe matéria de subversão do regime (e que mesmo assim haveria liberdade de expressão).
Há quem invente escutas no Palácio de Belém, e também aqui eles, os jornalistas, acham tudo normal, que não há tentativa de nada, que é tudo inocente (e que apesar disso há liberdade de expressão).
Pois é, os senhores jornalistas que escrevem o que querem, acusam quem querem, sem qualquer independência ou critério, ainda se queixam que não há liberdade de expressão, eles próprios não admitem justas críticas Para os senhores jornalistas, e alguns políticos oportunistas, a liberdade de expressão só existe quando a vida intima dos outros é alvo de devassa, jamais a deles.
Para estes senhores, a liberdade de expressão só passará a existir quando todos, menos eles, é claro, passarem a ter um julgamento popular, sem qualquer direito à justiça, ao contraditório ou ao desmentido. Se tivéssemos dúvidas do que na realidade se passa com a raiva direccionada e desmedida do jornalismo em Portugal, bastaria ver as ditas "entrevistas" feitas pelas jornalistas Judite de Sousa (RTP) e Clara de Sousa (SIC), ao senhor Presidente do Supremo, para constatarmos que eles não pretendem entrevistar, mas sim fazer julgamentos em praça pública, ao estilo da sua colega Moura Guedes, que está de baixa médica, mas que anda por aí a pavonear a sua liberdade de expressão, neste país sem liberdade de expressão. (alguns de nós gostaríamos de ter uma “converseta” com o médico que passou a baixa a esta “jornalista”).
Senhores jornalistas, sem ética, o que se passa, afinal, com alguns elementos da vossa classe? O tal jornalismo a que se prestam é miserável e envergonha a vossa classe. Façam jornalismo sério e deixem-se de andar a fazer fretes encomendados e a espreitar pelo "buraco das fechaduras". Já é tempo de acabarem com a intoxicação jornalística ao serviço de interesses inconfessados que resolveram fazer de nós, portugueses, umas vezes parvos outras vezes trouxas…
Acreditem que os portugueses não são parvos e muito menos trouxas…


(clicar na imagem)


Tentáculos da Face Oculta podem ter chegado a Santana Lopes

Supostamente, o sucateiro Manuel Godinho terá passado três cheques a Pedro Santana Lopes, no valor de 72 mil euros. O antigo primeiro-ministro desmente ter recebido qualquer cheque passado pelo empresário que está no centro do caso Face Oculta, investigação a uma rede tentacular de corrupção que tinha como objectivos garantir junto de empresas e organismo estatais negócios favoráveis para o seu grupo empresarial.


Por onde andará o dirigente do PSD António Borges?


O governo grego ultrapassou os limites de endividamento, sem levantar suspeitas, com a ajuda de instituições financeiras como a Goldman Sachs.
É um facto indesmentível que as preocupações financeiras da Grécia estão a abalar os mercados mundiais. A suposta ajuda dos bancos americanos, hipotecou a Grécia num esforço de décadas Um negócio arquitectado pelo Goldman Sachs que ajudou o governo grego a ocultar muitos milhões em dívidas dos auditores fiscais em Bruxelas.
A estratégia do Goldman Sachs contornava os limites de endividamento estabelecidos por Bruxelas procurando maneiras de “ajudar” a Grécia a adiar o dia da prestação de contas.
O agora mudo dirigente laranja, António Borges, vice-presidente do Goldman Sachs, sempre tão solícito a “botar faladura” a criticar as políticas económicas do governo socialista, o que tem agora para nos dizer das manigâncias da sua instituição bancária?


sábado, fevereiro 13, 2010

A Censura Prévia e a Providência Cautelar


Como a maioria de nós certamente sabe, a providência cautelar não é ordenada por um bando de jagunços, ou mal-feitores, mas por um juiz, verificados determinados pressupostos, (nomeadamente o de um fundado receio de um direito gravemente lesado e dificilmente reparável).
Apesar de todos os seus defeitos, a Justiça é a última esperança que temos para salvaguarda dos nossos Direitos e Liberdades. Sem ela, resta-nos a justiça privada ou, como tantos parecem desejar, a tal justiça da praça pública”.
Assim sendo, a censura prévia, (que deixou de existir no Portugal de Abril) é uma acção atentatória contra a liberdade de expressão e deriva do domínio político. Existiu em Portugal durante a ditadura e existe, infelizmente, ainda em alguns países, sobretudo, de regime autocrático, onde a democracia é ainda, uma miragem. Por seu lado, a providência cautelar, nada tem a ver com o domínio político, sendo uma prerrogativa no domínio exclusivo da Justiça, quer em Portugal, quer nos outros Estados de Direito. Estas providências cautelares são desencadeadas frequentemente na área da comunicação social e, como é óbvio, Portugal não tem que ser excepção. Atente-se que o que está em causa numa providência cautelar não é uma decisão do Poder Executivo, é uma decisão independente dos Tribunais e, portanto, do Poder Judicial.
A providência cautelar não é uma intromissão censória do Governo, é sim uma sentença (preliminar) da Justiça que visa tutelar (e proteger) os valores que enformam o nosso ordenamento jurídico.
A providência cautelar não é um acto totalitário ou autocrático, do executivo, mas antes o resultado de um julgamento (ainda que sumário) em que se ponderam e balanceiam direitos e interesses contrapostos, valorando-os e actuando para fazer face ao perigo iminente de lesão de bens jurídicos maiores.
Para que conste os Tribunais existem para defender os Direitos e as Liberdades. Quando atacamos os Tribunais por estes defenderem os Direitos e as Liberdades, então colocaremos em perigo o Estado de Direito. O Estado de Direito não deve servir apenas para enchermos a boca com ele quando nos dá jeito ou em defesa da nossa própria liberdade, atacando-o quando pretendemos atentar contra a defesa dos direitos dos outros.


Eleições já!


Os jornalistas deviam ter a noção das causas, pelas quais, cada vez mais, os jornais, se compram cada vez menos. Não é verdade que a causa é a quantidade de publicidade ou de informação, mas antes a qualidade dessa informação. Antigamente era quase obrigatório ir para o café ler os jornais. Havia notáveis jornalistas e excelentes articulistas, jornalismo de qualidade, onde a notícia além de elevado interesse era, fundamentalmente fidedigna, hoje raramente se reconhece capacidade jornalística aos pseudo-jornalistas que por aí grassam. Com os jornais já quase se não aprende nada, num jornalismo sem ética, sem valores morais, sem decoro ou vergonha alguma!...
Que saudades do verdadeiro jornalismo, ele também responsável pelo sucesso das lutas heróicas que travou em prol da Democracia, Isenção e Liberdade.
No actual panorama jornalístico já todos estamos a ficar cansados desta palhaçada permanente.
Esta comunicação social já ultrapassou o bom-senso já há muito tempo; alguém tem que por um travão nisto. O que se está a passar ultrapassou já todas as marcas, não é só a falta de vergonha e a indignidade, mas o descaramento, com que os autores deste jornalismo de esgoto se apresentam diariamente, nos seus artigos sem decoro nem escrúpulos. Parece que estamos perante bandos de criminosos à solta numa espécie de Farwest, onde vale tudo numa terra sem lei.
Acredito na Democracia, acredito nos resultados eleitorais, por isso tenho confiança no governo legitimamente eleito e em especial num primeiro-ministro temperado como o aço. Ele é superior aos canalhas.
Se esta oposição de opereta está descontente com o resultado das eleições que apresente uma moção de censura, se tiver tomates para isso; pois que, ao fazê-lo, quero acreditar que o eleitorado reforçará a confiança num novo governo PS garantindo que a maioria absoluta virá novamente a caminho…
O povo não é estúpido! Basta atentarmos na sondagem do Expresso de hoje.

Gentinha sem escrúpulos...

Um país onde há problemas tão graves para resolver, as televisões andam num sufoco a chafurdar no lodaçal em vez de cumprir a sua missão, ou seja: informar!...
Nota-se no ar a excitação dos políticos de uma certa oposição que pretende ser alternativa, mas que não tem nem plano, nem projecto que possa ajudar a resolver os problemas do país… Esta oposição pífia, nas sua desastrosa intervenção só piora as coisas, com coligações contra-natura completamente inimagináveis que pretendem parar as dinâmicas económico-financeiras do PEC que o governo, legitimamente eleito, tende levar por diante.
Entretanto o país vai-se tornando ingovernável. Aqueles que pretendem trabalhar são constantemente enxovalhados na praça pública, através de uma certa comunicação social. A solidariedade e a luta pelas convicções, e pelos interesses da comunidade e pelo bem comum vai-se esfumando através dos interesses inconfessáveis de um individualismo egoísta sem limites representado por este espectro oposicionista.
Nos dias que correm parece que deixou de haver o sentido de Estado, já ninguém acredita na Justiça, como também já ninguém se parece incomodar na procura da verdade. À falta de uma verdadeira Justiça os julgamentos passaram a ser feitos na praça pública com enorme ruído para gáudio alarve dos respectivos orquestradores.
Estes pseudo-políticos que não conseguem vencer actos eleitorais com regras democráticas estabelecidas utilizam os meios de comunicação social a que têm, acesso facilitado, para divulgarem publicamente tudo aquilo que deveria ser do recato da investigação judiciária, bem como utilizar crónicas inflamadas de pseudo-jornalistas que se prestam a este trabalho tão sujo, quanto a escumalha dos seus mentores. Pergunto eu, quem são os indivíduos que querem parar o país nesta altura de crise, onde todos devíamos estar empenhados a lutar pelo bem-estar comum?
O que será que se pretendem e a quem servem estes ataques sucessivos ao Estado de Direito feitos por esta gentinha sem escrúpulos que impedem sistematicamente o nosso desenvolvimento?

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

A devassa das nossas vidas!...

Perante a invasão da nossa intimidade, em nome de um certo jornalismo, nem a tão apregoada liberdade de imprensa será um valor absoluto!

Jamais deveremos consentir que alguém usurpe algo que, intrinsecamente, faz parte de nós próprios e da nossa própria condição.

A nossa privacidade é um valor fundamental, inerente à espécie humana e, claro está, todos temos, indiscutivelmente, direito a ela.

A nossa privacidade é superior a tudo resto que enforma as nossas vidas perante o contexto social que vivemos no dia-a-dia; sei, seguramente, que se algum de nós fosse um alvo dessa invasão tudo faríamos para nos proteger e nem que fosse a última coisa que fizéssemos na vida tudo faríamos em sua defesa!...

Imagine-se invadido na sua vida privada a ser, abusivamente, escutado nos seus telefonemas, privados, íntimos, particulares, do seu dia-a-dia e diga-me qual seria a sua reacção perante tal desaforo!...


segunda-feira, fevereiro 08, 2010

A utopia Europeia

Europa unida e socialmente solidária parece continuar a ser uma utopia.
Os países ricos estão-se a borrifando para aqueles mais frágeis economicamente. Este comportamento dos países predominantes do norte e centro da Europa leva-me a pensar que os países periféricos, como os mediterrânicos, só entraram numa certa "Europa" para comprarem os excedentes ou promover, (a baixo preço) banhos de sol aos idosos nórdicos...
Por outro lado, esta obsessão do deficit e prática reprovável de uma oposição extremista e destrambelhada, (da esquerda à direita) colocaram Portugal refém das agências de rating e dos investidores internacionais sem escrúpulos, eles próprios responsáveis pela gravíssima crise económica que desgraçadamente vivemos. Cinicamente são eles que continuam a ditar as regras, (mais do mesmo) na economia do futuro. E sinto que vai ser doloroso a todos nós...
Não bastava já tudo isso, surgem, ainda, sem ninguém esperar, as declarações infelizes e irresponsáveis proferidas pelo Sr. Almunia, (leia-se Comissão Europeia) que, supostamente, nos deveriam defender solidariamente. Estas declarações que provocaram mais um agravamento do prejuízos colossais já existentes na nossa fraca economia, deveriam implicar a demissão daquele (ir)responsável europeu, pois seria o mínimo que deveríamos exigir…
Quem tem, como este senhor, responsabilidades tão grandes, cujo impacto é multiplicado pelo lugar que ocupa, não pode, impunemente, afirmar o que lhe aprouver, sem que tenha que assumir as consequências dos seus actos.
É, portanto, de elementar justiça que este cavalheiro seja demitido das suas funções, visto que não revelar categoria para desempenhar o lugar que ocupa; mas o senhor Barroso parece, também ele, andar distraído!...
Por tudo isto esta esta caminhada por uma Europa Unida vais ser, seguramente, longa e penosa se não continuar a ser mesmo uma verdadeira utopia...

Viva a aliança "Povo Unido"
(do CDS e PSD, ao BE ao glorioso PCP)

Quem se não recorda dos saudosos tempos em que o PCP controlava, com raras excepções, toda a comunicação social do país? Que saudades do PREC…

O “Sol” continua muito nublado

Marques Mendes ficou muito indignado com o que leu no Sol. A memória é curta e é possível que ninguém se lembre quando ele próprio fabricava as notícias e geria os alinhamentos do Telejornal da RTP de Moniz no tempo de Cavaco Silva. Nessa altura, (1992) Marques Mendes telefonava para ditar o conveniente alinhamento dos Telejornais. Agora, sabendo-se quem é o dono do Sol, bem como que é o patrão do rasteirinho Marques Mendes é fácil saber porque é que o Sol insiste em continuar assim, tão nublado…

Afinal quem controla a comunicação social?

Se Sócrates e o Governo pretendem controlar a TVI ou outra comunicação social, importa saber também quem a controla agora? Porque se Sócrates e o Governo pretendem controlar (segundo dizem insistentemente) é porque não controlam nada!... Ora se eles não controlam, então quem controla a comunicação social em Portugal?

Os conspiradores…

É neste sentido que ainda continuamos a preocuparmo-nos com a velha senhora, ou o ressabiado profeta da Marmeleira e até com gentinha da estirpe do Crespo e dos encrespados Moniz e a enorme boca que é a sua mulherzinha. Quando iremos nós aprender a mandar esta gentinha toda à fava...
Esta gente não é digna de figurar nos nossos pensamentos, sendo que só jornalistas sem escrúpulos é que se aproveitam destes figurões. Esta gente não serve para nada, a não ser tentar virar a seu favor as votações que perderam.A fase em que nos encontramos é o início da última etapa. Aqui os conspiradores vão gastar o último fôlego e já faltará pouco para ficarem a falar sozinhos.

O “Complot

Ao verificarmos as datas em que o tal juiz de Aveiro enviava as gravações para o PGR e em que os chefes laranja aproveitavam para discursavam sobre a “asfixia democrática” e insistiam sobre as “perseguições” de Sócrates à comunicação social, já não podemos ficar surpreendidos com o que o semanário Sol agora publica. É que há realmente uma cabala, que surgiu antes das eleições e que mesmo após as eleições continua o seu percurso…
É por demais evidente que continua a haver uma conspiração para derrubar ilegitimamente o Governo da República e que essa conspiração teve o seu epicentro no círculo cavaquista.Hoje é igualmente evidente que o juiz e o procurador de Aveiro ou são incompetentes ou pessoas de má-fé, ou então, e será o mais certo, é serem ambas as coisas em simultâneo.

Ganhar na secretaria o que se não se ganha em eleições democráticas

Como escreveu recentemente Vasco Pulido Valente, não há nada a fazer, a oposição quer a saída do Sócrates. E se não for por uma coisa será por outra…

Hoje, é claro para todos que as escutas foram uma golpada para tramar Sócrates e, por essa via, o PS, como também o Governo. A acusação pífia e ridícula que foi feita a Vara estará aí para o provar. O fundamental eram as conversas privadas com Sócrates!Hoje parece ser também evidente que os líderes laranja e Cavaco tinham conhecimento das escutas quase em directo.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010


O Liberalismo selvagem ataca de novo


A crise financeira profunda e os problemas económicos tomaram proporções impensáveis ainda há poucos anos.
A especulação, a ganância e o lucro desenfreado, sem pudor e a qualquer preço, criaram graves problemas para a economia real, baseada no trabalho e na produtividade, (criação de riqueza) ou seja nas empresas e nas famílias, elas sim, as primeiras vitimas inocentes de uma economia especulativo/financeira que se propagou como um vírus mortal nas economias ocidentais em consequência de lamentáveis erros de avaliação de risco, mas também despudor, em parte cometido pelas agências de rating e que, se não fosse a almofada Estado, a injectar dinheiro todos nós, estaríamos bem pior ainda!... Afinal a protecção do velho Estado ainda é fundamental para as famílias e para as empresas.
A nossa economia não pode ficar refém destas agências de rating e elas já aí andam novamente a emitir palpites e bitaites. Passado este furacão económico, que tudo devastou à sua frente, eis senão que as ditas empresas de rating aí estão de novo a fazer a sua avaliação, sempre no sentido de obter dividendos e fazer negócio com o endividamento dos outros.
Por outro lado, curiosamente, verifica-se, cá dentro, novamente o ataque daqueles que há um ano clamavam pela intervenção do Estado, na nossa economia, sejam agora aqueles que querem que o Estado se afaste, da regulação, para exercerem à vontade a selvajaria o seu liberalismo.