terça-feira, maio 29, 2007

ODISEIA77

Depois do sucesso das anteriores edições é da mais elementar justiça prestar aqui homenagem a esta iniciativa da Escola Superior de Turismo de Seia que já vai na sua terceira edição.

Durante as 77 horas de duração, o “OdiSeia 77” foi palco de muitas e variadas actividades, lúdicas e de avaliação dos alunos em contexto da própria formação e desempenho, passando pela promoção de seminários, palestras, actividades de prevenção rodoviária, ambiente e saúde, desfiles de moda relativamente às tendências na área da hotelaria, animação nocturna, sessões de cinema, concertos e outras iniciativas abertas à Comunidade senense.

Foram jornadas ricas de conteúdo e variadas no seu contexto que revelam uma elevada dinâmica daquela Escola Superior que é de aplaudir.

Desejável seria que a comunidade e a região de Seia e da Serra da Estrela soubessem tirar partido do enorme potencial que esta Escola Superior proporciona, indo de encontro à actividade de futuro para esta região, o Turismo.

Parabéns aos alunos, professores e formadores da Escola e, em especial, ao director, professor João Brás, meu particular amigo, a quem envio um abraço de amizade.


Caso Charrua

Hipocrisia e oportunismo político do PSD

Todos nos recordamos que num outro governo do Sr. Silva até houve um ministro que foi demitido por uma anedota sobre extracção de alumínio de alentejanos hemodialisados, entretanto falecidos…

Aqueles que agora estão tão ofendidos, nessa altura, nada disseram. Basta atentar no silêncio do PSD relativamente a Alberto João Jardim e outros políticos, dirigentes desportivos que fazem do insulto uma forma de vida, de chantagem, até aos próprios dirigentes, sem que lhes aconteça nada. Eles lá saberão porquê!

Quanto ao Sr. Professor Charrua deveria saber que, como educador, tem responsabilidades acrescidas e a liberdade de expressão também serve para respeitar ou outros e não para ofender, mentir deturpar.

Por tudo o que fica dito e tendo em conta o oportunismo político da oposição alguém comentava que esta linguagem é, de facto, inaceitável num professor, mas perfeitamente compreensível num ex-deputado do PSD.

O insulto baixo e soez, do professor Charrua, só desprestigia a classe docente. Isso não é pedagogia é má educação e não é deste modo que os pedagogos dão o exemplo.

Muita gente fala do que desconhece, mas, enfim, é próprio dos iluminados. Uma vez que o caso está nas mãos do Ministério Público, aguarde-se o desfecho. A Justiça dará razão a quem a tem e saberá classificar a atitude do professor, bem como a atitude da directora.

No entanto admito que foi lamentável a decisão da Sra. Directora Regional, porque parece basear-se no "ele disse que... " fazendo-nos lembrar práticas delatórias do passado em que até as paredes tinham ouvidos.

Admito ainda que o carácter persecutório desta Sra. é por demais evidente, como é nítida também a complacência que está a ter no Ministério da Educação.

A delação é um acto absolutamente desprezível. Ainda que o inquérito que está a decorrer lhe dê razão é óbvio que a Sra. não tem condições para continuar…


sexta-feira, maio 25, 2007


A versatilidade de Pedro Santana Lopes

Depois de ontem ter dito o que disse, diz hoje o que não deveria ter dito no dia anterior

O Ex-primeiro ministro afirmava ontem: “Um partido impor, como se fosse um Estado totalitário, a uma pessoa que está a fazer esclarecimentos em processos judiciais – e nessa fase é do que se trata ainda – uma punição como se tivesse sido julgada, isso é estalinista ou é nazi, não é próprio de um partido democrático”

Hoje, Pedro Santana Lopes reconhecia ter utilizado ontem “termos exagerados e até ofensivos” em relação à direcção do PSD, quando acusava os dirigentes do partido de comportamentos estalinistas e nazis relativamente à escolha dos candidatos às câmaras municipais.” Retiro o que disse. Não tenho por hábito ofender ninguém e cheguei à conclusão de que usei termos exagerados e até ofensivos para tratar uma situação com a qual, no entanto, não continuo a concordar”.

Por fim rematava com este mimo: o PSD continua "a não ser ele próprio de uma democracia".

quarta-feira, maio 16, 2007

O PSD VIU-SE “NEGRÃO” PARA CONSEGUIR CANDIDATO À CÂMARA DE LISBOA

Depois de vários falsos alarmes, à quarta foi de vez…

Após várias tentativas frustradas, finalmente, o pequeno líder conseguiu convencer um candidato do laranjal, (que naquele momento se encontrava distraído) para concorrer a Câmara de Lisboa, é ele Fernando Negrão.

Aliás este candidato já está habituado às lides autárquicas, pois já foi derrotado nas últimas eleições para a Câmara de Setúbal. Uma boa performance, portanto!



GENTE DE CONFIANÇA, MAS NÃO MUITA!…

Afinal onde param as virtudes das câmaras da CDU?

"A atravessar a “crise financeira do século”, segundo palavras do presidente, Carlos Humberto de Carvalho (CDU), a Câmara do Barreiro gastou 153 040,80 euros em assessorias técnicas, o triplo do gasto em habitação social: 55 780,73 euros. Só em Janeiro de 2006 foram contratados quatro assessores recém-licenciados a auferir vencimentos que rondam os três mil euros".

In Correio da Manhã

S não acredita leia a notícia no link que se segue: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=242334&idselect=90&idCanal=90&p=200

segunda-feira, maio 14, 2007

O RESULTADO JUSTO SERIA O EMPATE…

O Sporting, como se esperava, entrou muito forte. Marcou cedo como tem sido regra e arranjou maneira de ganhar uma vantagem confortável. Liedson marcou o primeiro e “cavou” o penalty (que nunca existiu) para o segundo, só que, por vezes escreve-se direito por linhas tortas e falhou a consumação do «bis» impedido por duas excelentes defesas de Pedro Roma.

Na segunda parte a Académica reentrou no jogo com uma outra atitude e empurrou o Sporting para trás, tendo ganho o controlo do jogo. Os leões deixaram assim de ter a posse de bola no meio campo adversário e, pelo contrário, a bola passou a ser muitas vezes devolvida da área leonina para uma resposta em contra-ataque, que poucas vezes aconteceu.

Pedro Roma fez uma exibição notável. A Académica, mais uma vez, foi altamente prejudicada pelo sr. Lucílio Batista, pois além das dúvidas do primeiro penalty, não foram sido exibidos dois amarelos aos verdes, ficando por marcar uma grande penalidade pela falta de Liedson e no 2.º golo do Sporting, Moutinho poderá, quando muito, estar em linha, (em slow motion na altura do passe está em fora de jogo, só que o juiz de linha não tem acesso a estas imagens), mas o Alecsandro que estava em fora de jogo nítido e na linha da bola. Se a Académica fosse um clube “influente” o golo era seguramente anulado, mas enfim…

O resultado justo seria o empate!... A única notícia boa do dia foi que a Briosa assegurou a manutenção na primeira divisão!



TODOS OS ANOS DESAPARECEM 70.000 CRIANÇAS NO REINO UNIDO

(não sendo recuperada a esmagadora maioria)

Um casal inglês, da classe média-alta, de férias no Algarve, deixa os seus 3 filhos sozinhos no quarto de hotel enquanto vão jantar. Ao regressarem, constatam o desaparecimento da filha mais velha, de 3 anos.

No dia seguinte inicia-se então uma busca que envolve as forças de segurança nacionais e, mais tarde, internacionais e envolve-se a população de forma voluntária e empenhada, estando, neste momento, a prevalecer a tese de que a menina terá sido raptada por uma rede de pedofilia. Outra hipótese em aberto sobre o desaparecimento de Madeleine é a de «o crime ter sido cometido por algum amigo do casal».

Esta história poderá não acabar por aqui e não estar muito bem contada; uma vez que, (ao que parece) este casal inglês era adepto do swing, que consiste na troca de parceiros, uma prática cada vez mais adeptos por essa “Europa civilizada”

Segundo outra versão, a menina britânica raptada há dez dias, na Praia da Luz, em Lagos, pode ter sido levada para Espanha, e daí pode ter passado para o Norte da África.

A imprensa tablóide inglesa, tem feito acusações à forma como a investigação está a decorrer, chegando mesmo a dar voz a supostos especialistas britânicos muito críticos. Apercebendo-se que existe alguma censura ao facto de os pais terem abandonado os filhos na noite do desaparecimento, devolvem a acusação, titulando "Não acusem os pais! Acusem a polícia!".

Durante longos anos a hegemonia inglesa sobre outros povos roçou a arrogância e a sobranceria, nomeadamente, sobre todos aqueles que dominavam. É a eterna sobranceria inglesa, com mau perder e que se arroga no direito de emitir orientações, com ares de superioridade, de como investigar o caso num país independente e com leis próprias, como se fossemos uma colónia do antigo império Britânico.

Que autoridade podem ter os súbditos de sua majestade quando todos os anos desaparecem 70.000 crianças no Reino Unido?

Nós, portugueses, tão queridos, já com o um enorme sentimento de culpa, a julgarmos que Maddie fora a primeira e logo tinha que desaparecer no Algarve onde os pais tinham tido a triste ideia de vir passar férias...

quarta-feira, maio 09, 2007

Portugal um retrato Social

(do site da RTP-adaptado)

É tão raro sermos contemplados com trabalhos de tamanha qualidade que não resisti colocar aqui o resumo da série notável de episódios que avivou memórias curtas que andam por aí a ressuscitar as carcaças de decrépitos ditadores, responsáveis pelo nosso atraso estrutural que em vida nunca permitiram eleições democráticas, sendo agora reabilitados por gente miserável e sem escrúpulos que tenta branquear um passado negro que envergonha a nossa memória colectiva, e que muitos de nós julgávamos essa inqualificável gentinha definitivamente enterrada após o 25 de Abril. Mas não!...

Como todos os grandes conspiradores, andaram silenciosos todos estes anos até que um dia perderam definitivamente a vergonha e se uniram elegendo através do voto concertado em telemóvel quem nunca o voto permitiu…

Esta série foi um autêntico serviço Público da RTP, da autoria de António Barreto e realizada por Joana Pontes.

Foi um retrato da sociedade portuguesa contemporânea. Tentou responder às perguntas mais simples. Quem somos, onde vivemos, como trabalhamos… Que saúde, que educação e que justiça temos!...

Para isso, o autor recorreu à comparação com o que éramos há três ou quatro décadas e sublinha especialmente as grandes mudanças ocorridas desde então. É o mesmo país, mas os portugueses já não são os mesmos.

Mudámos muito, em pouco tempo. Podemos viver melhor ou não, mas vivemos de modo diferente.

Retrato social de Portugal nas últimas décadas

Este foi um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. Foi um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. Foi um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos.

Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos

Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.

Ganhar o pão: O que fazemos

O trabalho mudou muito nestas últimas décadas. A maioria dos portugueses trabalha nos serviços. Poucos trabalham na agricultura e ainda menos nas pescas. Muitos emigraram. As mulheres são metade das pessoas que trabalham, o que é uma grande diferença com o passado recente. Com a integração europeia, a economia portuguesa fez uma grande mudança. Todos vivem melhor, mas há muitas empresas que não conseguiram adaptar-se às novas condições.

Mudar de vida: O fim da sociedade rural

A sociedade contemporânea, urbana, era ainda há pouco tempo rural. Mudou muito depressa. Muitos portugueses emigraram, a maior parte saiu das aldeias e foi viver para as cidades e para o litoral. O campo está despovoado. As cidades cresceram. As estradas aproximaram as regiões. Nas áreas metropolitanas, organizou-se uma nova vida quotidiana. Há mais conforto dentro das casas, mas as condições de vida nas cidades são difíceis.

Nós e os outros: Uma sociedade plural

Há quarenta anos, havia só um povo, uma etnia, uma língua, uma cultura, uma religião e uma política. Hoje, Portugal é uma sociedade plural. Primeiro a emigração e o turismo, depois a democracia, finalmente os imigrantes estrangeiros, fizeram de Portugal uma sociedade aberta. Falam-se todas as línguas, reza-se a todos os deuses, há todas as convicções políticas. Os Portugueses aprendem a viver com os outros.

Cidadãos

Com a sociedade aberta, a democracia, a integração europeia e o crescimento económico, os Portugueses são hoje cidadãos plenos pela primeira vez na sua história. Têm os direitos políticos e sociais e as respectivas garantias. As mulheres são iguais aos homens. Mas a justiça, que deveria acompanhar este progresso e adaptar-se à nova sociedade, tem dificuldades em garantir os direitos dos cidadãos.

Igualdade e conflito: As relações sociais

As famílias portuguesas têm hoje mais rendimentos e mais conforto. Em vinte ou trinta anos, o bem-estar melhorou mais que nos cem anteriores. Cresceram as classes médias. Desenvolveu-se a sociedade de consumo de massas. O comércio, as modas, a escola, a televisão e a cultura fazem uma sociedade onde todos parecem iguais. Mas subsistem diferenças muito importantes de classes, de poder económico, de geração, de sexo e de região.

Um país como os outros: A formação de uma sociedade europeia

Portugal já não se distingue, na Europa, como o país da ditadura, da pobreza e do analfabetismo. Embora ainda atrasado, os Portugueses são hoje cidadãos livres e têm acesso aos grandes serviços do Estado de Protecção Social. A educação, a segurança social e a saúde são para todos. Mas ainda há insuficiências, corrupção e desperdício. E deficiências na saúde, na educação, na segurança social e na justiça

Fascismo nunca mais!...

Uma longa novela que nem OTA nem (des) OTA

A construção na OTA, do novo aeroporto, foi a opção no Governo de António Guterres, opção essa que foi confirmada no Governo de Durão Barroso e, posteriormente no governo de Santana Lopes e, finalmente decidido pelo actual Governo.

No entanto, a mais patética posição é a do pequeno líder da suposta oposição, Marques Mendes que aceitou sem reservas, (porque nunca sequer objectou esta localização) no Governo PSD de que fez parte, mas que agora contraria na oposição.

Na sequência do que aqui fica dito, além de desonestidade intelectual constata-se no pequeno líder da oposição uma enorme falta de dimensão política que, seguramente, o impedirão de alguma vez chegar a primeiro-ministro.

terça-feira, maio 08, 2007

Será Seia o futuro Centro Permanente de Educação Ambiental da Serra da Estrela?

O desenvolvimento das actividades humanas não se pode resumir a uma perspectiva de economia de mercado, com vista à rendibilização máxima dos recursos. Pelo contrário, deverá ser concebido de forma a permitir a compatibilização de critérios de eficiência económica, de justiça social e de manutenção da biodiversidade natural, princípios inerentes a uma concepção de desenvolvimento que se reclame sustentável.

A Câmara Municipal de Seia acaba de estabelecer com a EDP um contrato de cedência da Mata do Desterro, cuja propriedade pertence à eléctrica nacional. Esta cedência destina-se à criação de uma reserva natural que permita o desenvolvimento da flora e fauna autóctones da Serra da Estrela, colocando, no terreno, à disposição das escolas e de todos os interessados o conhecimento e estudo das características intrínsecas da biodiversidade desta nossa região de montanha. Esta magnifica Mata do Desterro, de generosas dimensões, (136 hectares), revela condições excelentes aos fins a que se destina, pelo que é já uma aposta antecipadamente ganha, na formação de uma consciência ambiental em todos nós, numa assumpção plena de cidadania.

É de aplaudir mais esta louvável iniciativa da Câmara Municipal de Seia que vai de encontro a muitas outras entre as quais se destacam: a conclusão das últimas ETAR´s e a consequente despoluição dos cursos de água do concelho, a criação do CISE que se revela como um equipamento notável que é um orgulho para Seia, que muitos outros concelhos gostariam de possuir, se pudessem!...

Parabéns à Câmara Municipal de Seia e ao seu imperativo ambientalista que nas opções tomadas deixa claramente explicita e definida a sua preocupação pela defesa do ambiente e um boa gestão e ordenamento do território, que assim vê o seu conteúdo fortemente orientado pela execução dos valores ecológicos. É esta filosofia ambientalista que intervém na regulação de todas as actividades humanas que incidem sobre o meio e o valorizam.

Apostilha: não sendo a Câmara Municipal vocacionada para explorar unidades hoteleiras ou de restauração, oxalá a sua acção seja complementada pela dinâmica empresarial, sobretudo, na área do turismo e lazer, onde ainda está quase tudo por fazer.



segunda-feira, maio 07, 2007

A previsível “banhada eleitoral do Rei das bananas”

Como de resto era absolutamente previsível, o “imperador” da Madeira, Porto Santo e Selvagens” deu uma banhada eleitoral em todos os outros partidos e em especial no PS. E agora? Vários milhares de contos de propaganda depois o que é que mudou?

A nova Lei das Finanças Regionais foi o principal argumento para Alberto João Jardim pressionar a alteração da fórmula das transferências do Estado que passaram a ser determinadas por um conjunto de indicadores: número de habitantes, dimensão de população geradora de mais despesa, rácio das receitas fiscais com o PIB e índice de ultraperiferia.

Neste âmbito, o Estado passou a fazer uma distinção entre regiões. Os Açores saíram em vantagem devido à realidade geográfica e riqueza gerada. A Madeira, por força do seu PIB elevado face à média nacional, sai "penalizada", até os Açores convergirem com a média nacional do PIB.

Não há nada a fazer: “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”.

Ou há solidariedade e coesão nacional e governa quem foi democraticamente eleito ou não existe estado de direito e prolonga-se o bananal ao restante território. O esforço colectivo deve ser solidário devendo regular-se pelo princípio da subsidiariedade a todo o território da República Portuguesa.

O governador troglodita “fez”, em três anos, com o dinheiro de todos, mais de cem túneis rodoviários e nós, desgraçadamente, nem acessibilidades aos eixos rodoviários, quanto mais os dois túneis que tanta falta nos fazem…

Agora restará aplicar o princípio do engenho e da arte de governar bem, com escassos recursos. Governar na abastança sempre foi fácil.


domingo, maio 06, 2007

As promessas da oposição que temos…

Marques Mendes promete ministro das PME se PSD voltar ao governo!...

Mas não haverá ninguém no PSD que alerte este pretenso líder que as suas declarações roçam o ridículo. É mau para Portugal ter políticos assim. Muito mau mesmo.

Bem pode prometer o que quiser porque, como jamais irá ser o primeiro-ministro, minguem lhe irá exigir seja o que for. No fundo, até não o achamos ridículo, temos, seguramente, é pena dele, pois a culpa é, sobretudo, de quem o convenceu que um dia poderia vir a ser o primeiro-ministro.

Mas o que será que impele o pretenso líder a fazer promessas destas? Será por ser o mês de Maio? A desorientação é tanta que o homem já nem sabe o que há-de dizer.

Todos os dias tem que inventar uma nova para aparecer na comunicação social. Já que está em maré de promessas, aproveite esta altura e vá a Fátima. E como é óbvio não precisa de ir de joelhos, porque mesmo de pé cumprirá como se o fora...

sábado, maio 05, 2007


O desastrado “timing” político do “little orange leadership

O desastrado líder do laranjal ainda não conseguiu entender o “timing” de intervenção política, pois farta-se de falar quando deveria estar calado e nada diz quando a sua intervenção se justificaria.

Depois de um longo silêncio politicamente incómodo, Marques Mendes faz uma comunicação dizendo que Carmona tinha concordado com a sua posição, para no dia seguinte Carmona decidir o contrário. Entretanto um vice-presidente, meio bronco, vai ao parlamento estabelecer paralelos entre a posição do PS em relação a Oeiras e a actuação do líder do PSD em Lisboa, isto é, estabelecendo uma equiparação entre Carmona e Isaltino.

Mais do que Carmona ter sido constituído arguido, parece que o que levou Marques Mendes a querer livrar-se dele foi a sua mudança de opinião sobre o que seria melhor para o seu próprio futuro político.

Agora o pequeno líder do PSD está numa situação muito difícil, a comunicação de honestidade e virtude feita por Carmona Rodrigues conquistou a simpatia de muitos dos eleitores do PSD e a solidariedade dos outros tantos que não reconhecem em Marques Mendes as virtudes necessárias, nem dimensão política para a liderança do PSD.

O “rodinhas” Marques Mendes deslizou ficando agora “pendurado” na mão dos vereadores do PSD, dependendo ainda da decisão dos partidos da oposição na câmara que exigem, tal como Carmona o fez, que haja também eleições para a Assembleia Municipal.

Acredito que o pequeno líder vai ter muita dificuldade em explicar porque motivo não quer que os lisboetas votem para a Assembleia Municipal, sendo evidente que o faz por mero oportunismo político, o mesmo oportunismo que o levou a manter Carmona enquanto foi da sua conveniência.

Sobre a situação da Câmara Municipal de Lisboa melhor será perguntar ao principal responsável, a partir do qual, toda esta novela teve início, ou seja, ao antecessor do actual presidente que todos agora condenam, pois ele continua a andar por aí... Mas que fazer, se a memória dos homens continua curta...


O Circo da ilha Madeira

I

Além do PR, Alberto João Jardim é o único cidadão do pais a acumular a reforma com o ordenado de político (presidente do governo regional).

II

Jardim gasta na campanha mais do que Cavaco nas presidenciais. A subvenção do Estado é completada ainda com donativos não contabilizados.

III

O presidente do Governo Regional demissionário afirmava um dia destes que só haverá um maior equilíbrio político na Madeira quando a oposição ao PSD deixar de ser “pé de chinelo” e de “gente rasca”.

IV

É incrível, mas o homem é eleito democraticamente, ok! Ouvindo os seus apoiantes, percebe-se por que razão o homem ganha sempre. Com tamanho atraso intelectual e o dinheiro que tem brotado cá do "contenente", até o Manel Bexiga ganhava.

Querem apostar que apesar de toda boçalidade, o troglodita vai ganhar novamente?