A previsível “banhada eleitoral do Rei das bananas”
Como de resto era absolutamente previsível, o “imperador” da Madeira, Porto Santo e Selvagens” deu uma banhada eleitoral em todos os outros partidos e em especial no PS. E agora? Vários milhares de contos de propaganda depois o que é que mudou?
A nova Lei das Finanças Regionais foi o principal argumento para Alberto João Jardim pressionar a alteração da fórmula das transferências do Estado que passaram a ser determinadas por um conjunto de indicadores: número de habitantes, dimensão de população geradora de mais despesa, rácio das receitas fiscais com o PIB e índice de ultraperiferia.
Neste âmbito, o Estado passou a fazer uma distinção entre regiões. Os Açores saíram em vantagem devido à realidade geográfica e riqueza gerada. A Madeira, por força do seu PIB elevado face à média nacional, sai "penalizada", até os Açores convergirem com a média nacional do PIB.
Não há nada a fazer: “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”.
Ou há solidariedade e coesão nacional e governa quem foi democraticamente eleito ou não existe estado de direito e prolonga-se o bananal ao restante território. O esforço colectivo deve ser solidário devendo regular-se pelo princípio da subsidiariedade a todo o território da República Portuguesa.
O governador troglodita “fez”, em três anos, com o dinheiro de todos, mais de cem túneis rodoviários e nós, desgraçadamente, nem acessibilidades aos eixos rodoviários, quanto mais os dois túneis que tanta falta nos fazem…
Agora restará aplicar o princípio do engenho e da arte de governar bem, com escassos recursos. Governar na abastança sempre foi fácil.
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