O desastrado “timing” político do “little orange leadership”
Depois de um longo silêncio politicamente incómodo, Marques Mendes faz uma comunicação dizendo que Carmona tinha concordado com a sua posição, para no dia seguinte Carmona decidir o contrário. Entretanto um vice-presidente, meio bronco, vai ao parlamento estabelecer paralelos entre a posição do PS em relação a Oeiras e a actuação do líder do PSD em Lisboa, isto é, estabelecendo uma equiparação entre Carmona e Isaltino.
Mais do que Carmona ter sido constituído arguido, parece que o que levou Marques Mendes a querer livrar-se dele foi a sua mudança de opinião sobre o que seria melhor para o seu próprio futuro político.
Agora o pequeno líder do PSD está numa situação muito difícil, a comunicação de honestidade e virtude feita por Carmona Rodrigues conquistou a simpatia de muitos dos eleitores do PSD e a solidariedade dos outros tantos que não reconhecem
O “rodinhas” Marques Mendes deslizou ficando agora “pendurado” na mão dos vereadores do PSD, dependendo ainda da decisão dos partidos da oposição na câmara que exigem, tal como Carmona o fez, que haja também eleições para a Assembleia Municipal.
Acredito que o pequeno líder vai ter muita dificuldade em explicar porque motivo não quer que os lisboetas votem para a Assembleia Municipal, sendo evidente que o faz por mero oportunismo político, o mesmo oportunismo que o levou a manter Carmona enquanto foi da sua conveniência.
Sobre a situação da Câmara Municipal de Lisboa melhor será perguntar ao principal responsável, a partir do qual, toda esta novela teve início, ou seja, ao antecessor do actual presidente que todos agora condenam, pois ele continua a andar por aí... Mas que fazer, se a memória dos homens continua curta...
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