TODOS OS ANOS DESAPARECEM 70.000 CRIANÇAS NO REINO UNIDO
(não sendo recuperada a esmagadora maioria)
Um casal inglês, da classe média-alta, de férias no Algarve, deixa os seus 3 filhos sozinhos no quarto de hotel enquanto vão jantar. Ao regressarem, constatam o desaparecimento da filha mais velha, de 3 anos.
No dia seguinte inicia-se então uma busca que envolve as forças de segurança nacionais e, mais tarde, internacionais e envolve-se a população de forma voluntária e empenhada, estando, neste momento, a prevalecer a tese de que a menina terá sido raptada por uma rede de pedofilia. Outra hipótese em aberto sobre o desaparecimento de Madeleine é a de «o crime ter sido cometido por algum amigo do casal».
Esta história poderá não acabar por aqui e não estar muito bem contada; uma vez que, (ao que parece) este casal inglês era adepto do swing, que consiste na troca de parceiros, uma prática cada vez mais adeptos por essa “Europa civilizada”
Segundo outra versão, a menina britânica raptada há dez dias, na Praia da Luz, em Lagos, pode ter sido levada para Espanha, e daí pode ter passado para o Norte da África.
A imprensa tablóide inglesa, tem feito acusações à forma como a investigação está a decorrer, chegando mesmo a dar voz a supostos especialistas britânicos muito críticos. Apercebendo-se que existe alguma censura ao facto de os pais terem abandonado os filhos na noite do desaparecimento, devolvem a acusação, titulando "Não acusem os pais! Acusem a polícia!".
Durante longos anos a hegemonia inglesa sobre outros povos roçou a arrogância e a sobranceria, nomeadamente, sobre todos aqueles que dominavam. É a eterna sobranceria inglesa, com mau perder e que se arroga no direito de emitir orientações, com ares de superioridade, de como investigar o caso num país independente e com leis próprias, como se fossemos uma colónia do antigo império Britânico.
Que autoridade podem ter os súbditos de sua majestade quando todos os anos desaparecem 70.000 crianças no Reino Unido?
Nós, portugueses, tão queridos, já com o um enorme sentimento de culpa, a julgarmos que Maddie fora a primeira e logo tinha que desaparecer no Algarve onde os pais tinham tido a triste ideia de vir passar férias...
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