domingo, janeiro 29, 2006

Agradecimento

Sensibilizados pelas inúmeras manifestações de pesar, recebidas de amigos e familiares, eu e os restantes familiares queremos agradecer a todas as pessoas que se solidarizaram na nossa dor e participaram nas cerimónias fúnebres, partilhando connosco um momento tão profundamente doloroso.

Convosco, acreditem, esta dor lancinante foi, seguramente, mais fácil de suportar

A todos o nosso mais sentido e reconhecido agradecimento.




In Memoriam

Após prolongada enfermidade, faleceu no dia 27 de Janeiro, no Hospital de Seia, a minha amada mãe, D. Maria da Encarnação Gaspar Cabral, de 89 anos, viúva, natural da freguesia de Nespereira.

Muito estimada por todos que com ela lidavam, era a última filha, “a menina”, de uma geração de cinco irmãos já falecidos: António, José, Abel e João Gaspar Cabral, filhos dos antigos Senhores da Quinta de D. João, uma das últimas famílias tradicionais, e mais antigas, do concelho de Gouveia.

Dotada de uma personalidade muito forte, foi, ao longo da vida, uma senhora de grandes virtudes, muito generosa para com todos aqueles que a procuravam, ou mais dela necessitavam, nunca lhes negando compreensão e solidariedade, tendo por isso, na hora da sua morte, sido homenageada por muita gente a quem ela ajudou em vida.

Deixa dois filhos muito orgulhosos de si: eu, João, casado com a Maria Ivone, a residir aqui em Seia e a minha irmã, Maria da Conceição, casada com o José Luís, residente em Aveiro.

Deixa ainda cinco netas que muito a amavam: a Joana, a Carolina, a Maria, a Marta e a Sara.

O seu funeral realizou-se no dia seguinte, com grande acompanhamento, para o cemitério velho de Nespereira, onde descansa agora em paz e será orgulhosamente lembrada pelos seus familiares e amigos.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Requiem por minha Mãe.



Requiem por minha Mãe.

Pelas 4.30 da manhã acabou o sofrimento daquela a quem tudo devo e a quem, comparativamente, tão pouco retribuí….


Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui, Iesus. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc, et in hora mortis nostrae. Ámen.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

O Relançamento da Economia Portuguesa…

Foi uma semana das arábias!... Apesar de todo o cepticismo proveniente de uma oposição de mau perder, aí está, finalmente instalado um clima de confiança promotor da verdadeira retoma, cujo mérito vai inteirinho para o trabalho de Sócrates e do actual Governo!

Como todos já, certamente, se aperceberam temos tido, nos últimos dias, excelentes notícias relativamente ao relançamento da economia e do (bom) investimento estrangeiro, conducente à criação de novas unidades industriais no País ou até à reabilitação de outras.

Depois das notícias sobre o investimento numa nova refinaria e uma outra unidade de produção de bio-combustível em Sines, de dois mega-complexos turísticos de luxo, entre Sines e Tróia, nas várias unidades de produção de equipamento dedicado a energia eólica, da Iberdrola, na fábrica de pilhas de hidrogénio em Montemor-o-Velho, no fabrico no novo modelo VW na Auto Europa, na fábrica da IKEA em Ponte de Lima, em dois projectos da Microsoft, com envolvimento pessoal de Bill Gates, “um rapazito” da minha idade - o homem mais rico do mundo – surge, entre tantas outras, mais esta unidade de produção de vacinas em Condeixa.

Depois de um período negro de governação, para esquecer, são estas notícias que dão, verdadeiramente, confiança aos investidores e também, aos consumidores. Agora é só esperar que provoquem o desejado efeito de bola de neve, oxalá o petróleo ajude, mantendo-se a custos aceitáveis para o incremento dos nossos, tão necessários, índices de desenvolvimento.

Este Governo está a dar uma lição, até aos mais cépticos, de como se deve trabalhar com sucesso, sem alarido nem ruídos inconvenientes!... Não seria nisto que Manuel Pinho andava a apostar quando era solicitado para ir ao parlamento explicar-se, não podendo comparecer por motivos de agenda? Onde estão agora as vozes a perguntar o que é que ele andava a fazer?

Esperemos que no futuro próximo, o efeito Cavaco Silva, (a acreditar no seu discurso de vitória) possa potenciar ainda mais “a boa moeda” e aumentar o excelente clima de confiança que este Governo já pôs a rolar em velocidade de cruzeiro!...

terça-feira, janeiro 24, 2006

Obrigado Dr. Soares

Quero ainda testemunhar ao Dr. Mário Soares a minha profunda admiração, o meu grande respeito, e consideração pela grande lição de vida que acabou de legar a todos os portugueses. Um exemplo que só alguém da sua dimensão moral e cívica poderia dar a toda a Sociedade Portuguesa.

O Dr. Mário Soares foi um Homem apenas igual a si próprio: corajoso, determinado, lúcido e incansável lutador pelos valores da Liberdade e da Democracia.

Apesar da adversidade da derrota, mantém intacto o seu prestígio e inalterada a sua dimensão humana, social e política que fizeram dele uma das figuras mais importantes e carismáticas da sua geração, quer em Portugal, quer também além fronteiras!... Pelo que lhe ficaremos eternamente gratos, pois: “Só é vencido quem desiste de lutar”.

É a este Homem, “velho e sábio senador”, que quero prestar a minha humilde homenagem, tornando público o meu incondicional reconhecimento e admiração, a que junto a honra de ter sido mandatário da sua candidatura à Presidência da República.

Bem-haja Dr. Soares, independentemente do resultado destas eleições, ninguém lhe tirará o lugar que por direito próprio ocupa já na História: “pela mesma razão de sempre: PORTUGAL!”.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Parabéns ao Dr. Cavaco Silva!...

Quero dar os meus parabéns ao Dr. Cavaco Silva!...

Como é sabido não foi a minha escolha para Presidente da República, mas asseguro-lhe que também não seria a última.

O povo português decidiu confiar-lhe o cargo de mais alto valor simbólico do país, a Presidência da República. Muito bem… Para mim, o mais importante em democracia é sabermos encarar a adversidade com elevação e verdadeiro espírito democrático, sem ruídos, sem ofensas que além de mau perder nos transportam sempre a um mau estar.

Quem não revela capacidade de suportar as contrariedades da vida não conseguirá nunca ter acesso a coisas verdadeiramente grandes!... E a Democracia, é isto mesmo umas vezes ganhamos, outras perdemos, mas a vida inevitavelmente há-de continuar.

Portanto, a partir de hoje, o Sr. passou a ser o meu Presidente da República, sendo minha obrigação tributar-lhe fidelidade, respeito e a consideração que são lhe devidos.

À semelhança dos seus antecessores que conseguiram bons desempenhos no cargo, desejo-lhe também, muito sinceramente, as maiores felicidades no desempenho do seu mandato.

Apreciei sinceramente o seu discurso de vitória. Sinto que fará tudo para concretizá-lo.

Que consiga também obter a sabedoria, o equilíbrio e a necessária independência que possam conduzir o nosso país pelo caminho do sucesso.


domingo, janeiro 22, 2006

Anúncio fabuloso da Honda

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quinta-feira, janeiro 19, 2006

NÃO HÁ VITÓRIAS DE VÉSPERA, NEM VENCEDORES ANTECIPADOS…

No Fórum da TSF sobre as sondagens, Pedro Magalhães (Director do Centro de Sondagens da Católica) alertou dizendo que “as sondagens não servem para prever resultados eleitorais, servem para descrever intenções de voto”, “para o eleitorado da direita, o Cavaco é o seu candidato” e “as eleições decidem-se no voto e não nas sondagens”.

Na campanha eleitoral que está a chegar ao fim, mais do que nunca ficou claro que as “sondagens” e, particularmente, as sondagens diárias do DN/TSF/MARKTESTE foram a arma a que a Direita dos grupos económicos e financeiros que pretendem pôr o seu candidato na Presidência da República, deitaram a mão, para nos levarem na sua própria “conversa”…

Estas “sondagens” tentam fazer querer o que candidato da Direita parece não ser... Tentam dar dele a imagem de “vencedor”, escondendo que ele é um candidato banal, silencioso, omisso e, até minoritário. Banal, como se viu pelas banalidades que debitou nos debates e continua a debitar na campanha. Silencioso porque ninguém o ouve falar claro do que quer que seja. Omisso porque não dá opinião sobre o que seja. Minoritário porque só tem o apoio do PSD e do “Outro”. E bem nos lembramos, (desde as últimas legislativas) o que valem o PSD e o “Outro” partido juntos!...

Isto é, tentam vender-nos o candidato da Direita como, durante muitos anos, nos venderam o sabonete Lux, não porque fosse um sabonete melhor do que os outros, mas porque era usado por nove em cada dez estrelas de Hollywood. Agora tentam impingir-nos este candidato, não porque seja melhor, mas porque 60, 55, ou agora 52 por cento dos portugueses alegadamente vão votar nele... Isto é, jogam no facto das pessoas gostarem de apostar num candidato antecipadamente vencedor.

Estas “sondagens diárias” têm tão pouca credibilidade que nem sequer o Pedro Magalhães as inclui no gráfico do seu blogue “Margens de Erro”. É que as variações diárias que desde o dia 9, fazem as manchetes do DN e da TSF, estão todas dentro da margem de erro da própria sondagem e assim essas tais variações diárias podem portanto não significar rigorosamente nada. Mas disto ninguém avisa, (como convém) os ouvintes da TSF nem os leitores do DN... Apesar destas sondagens iniciais, a cada dia se vai esfumando a vitória antecipada do candidato da direita, começando a surgir a imagem de um candidato que pode também ser perdedor.

Como é sabido, as sondagens são técnicas poderosas para fazer a cabeça às pessoas, para criar modas, para nos porem a comprar coisas de que antes nunca necessitámos, para nos porem a simpatizar com quem não conhecemos ou até o inverso, por isso nunca as deveremos subestimar.

Facilmente concordamos que as sondagens têm custos elevadíssimos. Por isso, quem as financia é também detentora de capacidade económica e, para tanto, entende-se que queira atingir um determinado fim na ordem directa do investimento feito!...

Desta vez, sendo as sondagens a arma “deles e dos outros” é bom não esquecermos que o voto é a nossa arma e, neste sentido, vale rigorosamente o mesmo que o voto deles. Como é sabido eu fiz a minha opção e vou usar o meu voto para ajudar eleger Soares, porque entre os cinco candidatos é, na minha opinião, indubitavelmente, o melhor. Convido toda a gente a fazer o mesmo exercício mental sem se deixar manipular pelas sondagens, usando antes a inteligência para definir, livremente, e em consciência o seu sentido de voto!


quarta-feira, janeiro 18, 2006

Efeméride – 20 anos de Portugal na União Europeia


Foi há duas décadas que Mário Soares bateu à Porta da Europa e nos abriu a Porta do Futuro. Estas duas décadas representaram, para Portugal, um dos mais relevantes saltos em frente da sua longa História

Na economia como na cultura, social e politicamente, o país modernizou-se, lançou estruturas e equipamentos fundamentais ao desenvolvimento, adaptando-se aos novos tempos.

Desde então o Futuro ficou logo ali, bem mais próximo do Presente e foi nesse dia, 1 de Janeiro de 1986 que cortamos definitivamente com o Passado.

Mário Soares foi, já nessa altura, o Homem do momento e à frente do seu tempo!...

Este é um Homem com verdadeira visão de futuro, a ele se deve, contra tudo e todos, incluindo a opinião do Professor Cavaco Silva, a adesão à então designada Comunidade Económica Europeia.

É a este Homem a quem devemos o facto de termos entrado na Modernidade através da Família Europeia.

É a este Homem, “velho e sábio senador”, um verdadeiro lutador da Liberdade e da Democracia que quero prestar a minha humilde homenagem, tornando público o meu incondicional reconhecimento e admiração, a que junto a honra de ter sido mandatário da sua candidatura à Presidência da República.

Bem-haja Dr. Soares, estou em crer que um dia a História lhe fará, certamente, justiça!...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Balanço de uma longa e penosa campanha eleitoral

Estamos a chegar ao fim desta maratona eleitoral para a Presidência da República que teve início no já longínquo mês de Setembro, (lembram-se?) com as primeiras movimentações políticas de pré-campanha de alguns candidatos. Foi muito tempo de exposição política dos candidatos e o cansaço já algum tempo se tinha apoderado das pessoas, podendo, eventualmente, ter algumas consequências de desmobilização nos eleitores que pode reflectir-se no próximo dia 22 de Janeiro. Ainda por cima, durante todo este tempo não se verificou por parte de algum dos candidatos qualquer nova mensagem, nem sequer inovação no discurso, por parte dos cinco candidatos que restaram para fornecer a foto ao boletim eleitoral.

No candidato Mário Soares sobressaiu a dinâmica e jovialidade que sempre colocou na transmissão da sua mensagem da qual tivemos oportunidade constatar nós próprios. Não há dúvida que este homem é um fenómeno impressionante de longevidade. Personagem fascinante, espontânea, aberta ao diálogo, afectuosa e profundamente optimista, um homem que adora viver, cheio de energia, percorreu o País de norte a sul a tentar explicar, às pessoas, com toda a humildade, o erro que o eleitorado do centro Esquerda comete, ao depositar o voto no candidato da direita ou até a dispersá-lo noutras candidaturas, facto este que poderá ter, futuramente, consequências funestas numa governação que se deseja estável.

Soares, pode dizer, com toda propriedade, que foi vítima de um certo comodismo dos presidenciáveis da sua área política. Como sabemos ninguém da Esquerda, avançou antes de o PS decidir quem apoiaria nas Presidenciais. Falhou Guterres, falhou Ferro Rodrigues, falhou Vitorino e, quando Soares, com uma dignidade e uma coragem que não podem deixar de ser enaltecidas, aceitou o desafio do PS, eis senão que Manuel Alegre decide também, ao arrepio do seu partido, candidatar-se, de forma revanchista contra Soares, tentando minorar os prejuízos no último congresso e da sua arrasadora derrota para secretário geral do P.S.

Manuel Alegre levou o seu capricho até às últimas consequências, dando provas de uma tremenda falta de dimensão, ao tentar vingar-se da anterior derrota interna. A decisão irracional e irresponsável do poeta foi um acto de traição ao seu partido e uma deslealdade ao seu companheiro Mário Soares. Considero este gesto do poeta deputado uma atitude inqualificável que pode revelar o carácter ambíguo de alguém que nunca poderia ser o meu candidato à Presidência da República. O candidato Manuel Alegre foi, para mim, a maior das decepções. Agiu de forma indecorosa relativamente ao partido de quem sempre dependeu, pelo qual é ainda deputado e, do qual, deveria ter já pedido a demissão!...

Resta saber como reagiria a Direita a uma segunda candidatura na mesma área política! E com os indicadores, de que dispomos, (nunca deixarão de andar por aí) era capaz de ser interessante! Acho que ninguém arriscaria um simples palpite, nem qual seria o resultado de mais uma candidatura no PSD.

Quanto aos outros candidatos, é perfeitamente obvio que a Jerónimo de Sousa e a Francisco Louçã nunca lhes passou pela cabeça passarem sequer à segunda volta nestas eleições. No entanto, as suas máquinas eleitorais funcionaram de acordo com os seus objectivos propagandísticos e tempos de antena. Quer um quer o outro fizeram uma engenhosa campanha publicitária aos seus partidos e uma propaganda descarada aos seus propósitos políticos contra o Governo, (apesar de estas serem eleições presidenciais) que, como se esperava, nada tiveram a ver com a natureza do acto eleitoral em si, como de resto já nos habituaram. Levantando os obstáculos possíveis contra o P.S. levantaram-nos também à progressão da candidatura de Mário Soares.

Assim sendo, e por razões messiânico-terceiro-mundistas do eleitorado, admito elevada a probabilidade de Cavaco Silva ganhar logo à primeira volta. Se isso acontecer, é de elementar justiça que ele preste homenagem aos seus aliados incondicionais: Manuel Alegre, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã que fizeram todo um trabalho que competiria à Direita fazer, ou seja fizeram o que Marques Mendes e Ribeiro e Castro deveriam ter feito mas que, à semelhança de Cavaco Silva, habilmente se remeteram a um silêncio deliberado que se mostrou sensato face a tão eficaz luta fratricida dos candidatos desta Esquerda quase infantil, inábil e bacoca. Faltando-lhes ainda o último propósito dos seus fins anunciados, ou seja, em conjunto com o provável eleito, ajudar deitar abaixo o Governo legítimo, impedindo-o de levar por diante as reformas e o ciclo de governação iniciado em Março passado, num momento particularmente difícil para o nosso país e para a Europa.

Sem nada ter lucrado como essa atitude insensata e irresponsável, a Esquerda, ajudará deste modo a franquear livremente o caminho à Direita, fazendo por ela o trabalho.

A Direita só precisou de estar quieta e calada; olhando à sua volta, limitou-se a ver o que se passava…

Se este cenário, desgraçadamente, ocorrer quem ficará uma vez mais a perder é o país e, obviamente, todos nós! Tomara eu enganar-me!...

Tudo ainda depende de nós próprios, daí o nosso dever de reagir exercendo em consciência o nosso dever cívico no próximo dia, 22 de Janeiro…

Seia, 16 de Janeiro de 2006

O Mandatário da candidatura de Mário Soares

(João José Cabral Viveiro)

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Agradecimento aos Senenses…

Na qualidade de Mandatário da sua candidatura, quero agradecer às pessoas que responderam à chamada e compareceram nesta jornada tão bonita de apoio ao candidato Dr. Soares!...

Quero agradecer ainda a todos os senenses que apesar de não compareceram sei que estiveram de alma e coração nesta jornada notável da campanha eleitoral do Dr. Mário Soares.

Foi lindo de ver e de sentir toda aquele envolvimento genuíno e espontâneo das pessoas que tentavam cumprimentar, tocar e receber um carinho ou uma palavra de afecto do seu candidato.

E quem melhor que a Comunicação Social para testemunhar os factos com semelhante propriedade? Esta foi unânime a divulgar nos seus órgãos de informação esta grande manifestação de apoio ao candidato Soares!.. Por isso, hoje, Seia foi notícia nacional!

As gentes de Seia confirmaram, hoje, explicitamente, na sua terra que o Dr. Soares é uma personagem fascinante, espontânea, aberta ao diálogo, afectuosa e profundamente optimista.

Apesar da sua dimensão de estadista, poucos como ele transpiram o raro prazer de viver e conviver com as pessoas. Confirmou-se ser um homem afável e próximo das pessoas.

Um homem como todos os outros homens e que é ainda um líder de vontades, mobilizando pelo seu exemplo a Sociedade Portuguesa.

A sua presença em Seia, que eu sempre defendi, contribuiu para que os senenses, através do contacto directo se inteirassem, (tal como eu já houvera tido a oportunidade de constatar) da dinâmica e jovialidade que ele coloca na transmissão da sua mensagem e que, dificilmente alguém acreditaria se não tivesse oportunidade de ver com os seus próprios olhos o fenómeno de longevidade que ele representa pelo que, nos próximos cinco anos, a Presidência da República Portuguesa ficará indubitavelmente bem entregue.

A todos o meu bem hajam.

Seia, 11 de Janeiro de 2006

O Mandatário Concelhio

quarta-feira, janeiro 11, 2006

O complexo Mundo da Comunicação Social

Corroboro da maioria das preocupações de isenção já feitas por muitos dos analistas políticos…. No entanto, o que me leva a escrever estas linhas é, especialmente, o impacto negativo que provavelmente vai ter nas pessoas as fotos, (deliberadamente pensadas?) que todos nós, incredulamente, vimos publicadas este fim-de-semana, no “isento” Jornal Expresso.

Nada tenho contra a linha editorial do Jornal Expresso, era o que mais faltava!... Mas por mais demonstração estatística de equilibrados tempos de antena de campanha que os órgãos de informação do Grupo Empresa nos quer passar, esta matéria deverá antes ser analisada, à luz da qualidade dessa mesma informação em detrimento da quantidade de tempo de antena que cabe em sorte aos diferentes candidatos.

Uma coisa é emitir as entradas triunfais, preparadas ao milímetro, de um dos candidatos, (gerir - e até omitir - os seus silêncios e percalços) outra coisa é dar, continuamente, ênfase aos lapsos e desaires dos outros candidatos, nomeadamente do Dr. Soares. Portanto, tenho a nítida percepção que não é a maneira como se cobre a campanha, mas antes a forma como se prepara, selecciona e trata a informação e, ainda, como se emite o produto desse trabalho.

O Grupo Empresa está, de facto, a revelar-se o paradigma desta arte de bem vender o produto que pretende. O produto Cavaco Silva denota uma preparação calculista, longa e cuidada ao pormenor estando a conseguir passar facilmente a imagem preparada e cuidadamente caracterizada do candidato da direita, dando toda a legitimidade aquela frase piramidal de Rangel quando trabalhava na SIC que dizia: "a SIC tanto podia vender sabonetes como Presidentes da República".

Apesar de não servir como desculpa para os maus resultados, no fundo todos sentimos que o Dr. Soares tem algumas razões em sentir essa diferença de tratamento…

Nota: mais uma vez o exemplo nos advém dos Estados Unidos da América. Em vez de uma isenção cínica e hipócrita que alguns órgãos de comunicação social portugueses insistem em fazer passar, melhor seria que, à semelhança dos grandes órgãos de comunicação social americanos que nestes momentos assumem deliberadamente uma linha editorial na defesa de um dos candidatos às eleições, tomando explicitamente posição política!...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Dr. Mário Soares em Seia

Convite

Caro concidadão:

Por ocasião da vinda a Seia do Dr. Mário Soares, tenho a honra de convidar V. Exa. a participar na próxima Quarta-feira, dia 11 de Janeiro, numa acção de pré-campanha da sua candidatura.

A recepção ao candidato, e à sua comitiva, terá lugar no Largo Marques da Silva em Seia, pelas 10 horas e 30 minutos, à qual se seguirá a inauguração da sede de Campanha e uma acção de contacto com as pessoas, pelas ruas da nossa cidade.

Com consideração e estima.

O Mandatário

João José Cabral Viveiro