segunda-feira, março 30, 2009


A Casa dos horrores...

O Noticiário é um vómito, a imagem dela um susto!...



A dama do botox continua a difamação gratuita e a vil e obstinada campanha política que visa julgar o primeiro-ministro na praça pública pensando ela substituir-se aos tribunais.

Daquela monstruosa boca sai sistematicamente uma suposta verdade construída na mentira e na qual insiste, obsessivamente, em dar cobertura televisiva.

O Bastonário da Ordem dos Advogados referia que nos E.U.A., os conspiradores estariam já todos presos!...
Porque razão, depois do sr. Smith ter desmentido aquele vídeo, continuam a mostrá-lo, obsessiva e nervosamente? Depois de tudo o que já fizeram resta-lhes apenas a chamada fuga para a frente. É o desespero... Este vídeo é a prova cabal da campanha urdida por esta estação de televisão. Vá se lá saber porquê. Apesar de tudo resta-nos a esperança porque a Justiça tarda mas vai chegar.

Irá ser um prazer ver a Justiça funcionar e, maior prazer ainda, ver a condenação absolutamente exemplar da infeliz jornalista botox boca Guedes e da tal pseudo Estação televisiva, ambas pagando caro pela maledicência e pela vergonhosa insídia.


terça-feira, março 17, 2009

(clique na imagem para ter acesso ao artigo do DN)



As lições do "velho" senador

Queria chamar a atenção, (e partilhar com os meus amigos) da notável lucidez de Mário Soares que nos chega através de um artigo de opinião hoje publicado no DN.
Este Homem é aquilo que se chama um verdadeiro senador, uma referência intemporal de todos nós.
E é imbuído neste sentimento de democracia que Mário Soares nos relembra de tempos a tempos que continuo orgulhoso em ter sido seu mandatário, na sua última candidatura, à Presidência da República.

sábado, março 14, 2009

Para ver melhor clique na imagem

Será que o Sr. Arnaldo tem mesmo razão?


Recebi há dias um e-mail de um amigo que ao falar-me da crise referiu este exemplo que passo a partilhar convosco:

"Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.

Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava... Os seus cachorros quentes eram os melhores em toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais?
Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O mundo vai ter grandes problemas.

Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: Bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão acha isto, então só pode estar com a razão.

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, as piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas providências, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, faliu.

O pai, triste, então falou para o filho: você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise... “


Clique no mapa para ver melhor a Europa das regiões

“Regionalizar rapidamente e em força”

José Leite Pereira, director do JN, no passado dia 4 de Março, assinava um artigo onde se lia: “se os partidos são – como é cada vez mais evidente – coisa pouco interessante, talvez seja necessário voltar ao princípio, voltarmos a interessar-nos pela política, pela res publica, participando, discutindo e obrigando os partidos a mudar. É que sem eles não temos grandes hipóteses de sucesso. É preciso que todos voltemos à política.”
Quem vive no interior do país e é, como eu, defensor da regionalização não poderia estar mais de acordo. Ora atentemos na seguinte hipótese: se, nas listas de deputados eu ocupar, já nem falo do primeiro, mas o segundo lugar do círculo do distrito da Guarda, ou de Viseu, seja pelo PS ou pelo PSD, e nunca tivesse feito alguma coisa de relevante para merecer o voto dos cidadãos eu, mesmo assim, vou ter todas as probabilidades de vir a ser eleito apenas porque o partido que represento entendeu incluir-me, (vá se lá saber porquê) nas listas de deputados. Já não perguntando qual foi o trabalho desenvolvido, na última legislatura, em prol da região que os elegeu, lanço daqui outro desafio sobre uma coisa simples, bastando que cada um de nós faça um pequeno exercício de memória e que é o seguinte: quem ainda se lembra do nome dos deputados eleitos da lista em que votámos e que deviam representar-nos? Às tantas nem nos recordamos quem foram os cabeças de lista, não verdade? É deprimente, não é?
Ora a nossa Constituição diz textualmente no nº 2 do seu Art.152 (Representação política) o seguinte: " Os deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos."
Além de continuar a ser um regionalista convicto sou defensor da existência de círculos uninominais - aqueles em que os votos dos cidadãos que compõem esse colégio eleitoral são convertidos num único mandato, isto é, neste tipo de círculo apenas é eleito um representante. Deste modo saberíamos a quem pedir contas no final de cada legislatura.
A par de outras habilidades – como a proibição de partidos regionais, ou da obrigação do referendo para se instituir a regionalização – este é um dos “truques” existentes na Constituição com a finalidade de preservar a continuidade centralizadora em que vivemos e que contribui para uma gestão centralista e controlada dos recursos, em que além das regiões autónomas apenas a região de Lisboa usufrui. Neste sentido, e para comprovar o que acabo de dizer, basta constatar onde foram investidos os rios de dinheiro recebidos, durante todos estes anos, provenientes de Bruxelas que se destinavam ao desenvolvimento das regiões que mais necessitavam e a corrigir as assimetrias existentes, onde deveria prevalecer o princípio da subsidiariedade entre as regiões.
Passados estes anos verifica-se então, desgraçadamente, que há duas regiões autónomas, (insulares) que se vão desenvolvendo e que a outra região, (que é o restante país) divide bolo por Lisboa, algumas migalhas para o Porto e Litoral e só algumas sobras, proveniente da limpeza da mesa do banquete, chegam a quem ,fundamentadamente, justificou essas excepcionais ajudas comunitárias.
..
Por isto tudo é imperioso regionalizar rapidamente e em força. O tempo perdido desde o último referendo jamais poderá se recuperado, agravado pelo facto de que o Interior do país está bem pior que há dez anos atrás.
Para regionalizar basta que, quem nos representa, ou seja a Assembleia da República legisle nesse sentido; uma vez que nunca será justo propor um referendo onde Lisboa, Porto, Ilhas e a Corda Litoral do país possuem a esmagadora maioria dos eleitores, a quem a situação actual parece servir na perfeição e a regionalização não parece motivá-los sequer a ir votar.

Apostilha: para aqueles que acham que é imperioso um referendo sobre a regionalização do país pergunto se alguma vez colocaram essa questão perante a regionalização da Madeira e dos Açores? E a nossa Constituição da República aprovada com toda a naturalidade, pela Assembleia da República? Será que alguma vez a sua legitimidade teve que passar por algum referendo dos portugueses?


segunda-feira, março 09, 2009

Luís Caetano candidato do PSD à Câmara Municipal de Seia

Caro Luís,
mas que grande maldade lhe fizeram...
Prezo-me de ser seu amigo de longa data, pois já era, e sou, amigo dos seus pais e, com sabe, continuo a ser dos seus filhos sabendo ambos que esta longa amizade é caracterizada pela reciprocidade.
Como se deve recordar já algum tempo trocámos impressões sobre esta matéria de candidaturas do PSD para aqui, candidaturas do PSD para ali onde, nos cenários mais diversos, nem sempre bem, eram lançados os candidatos possíveis; quando o meu amigo esteve sempre aqui, atento e disponível, para servir a causa que defende. Eu próprio, como se recordará, lhe demonstrei a minha estranheza por não terem contado consigo desde a primeira hora. Lá diz o ditado: “santos da terra não fazem milagres...”
Bom, apesar de tudo, mais vale tarde do que nunca, não é assim? Mas não havia necessidade, não!..
E agora? Agora resta-me desejar-lhe boa sorte, ou seja, a sorte possível nesta sua tarefa quase ciclópica.
Para si o meu abraço de amizade.

Cavaco Silva sem soluções para a crise

O Presidente da República admitia hoje, em Barcelos, depois de confrontado pelo protesto de trabalhadores recém despedidos que não tem soluções para o aumento do desemprego, limitando-se a deixar palavras de solidariedade aos trabalhadores.
Bah!...Ainda me recordo, como se fosse hoje, na campanha eleitoral para a Presidência da República que um dos forte argumentos, para a eleição do candidato Aníbal Silva, era o facto da sua formação académica ser da área da Economia o que muito iria ajudar o governo, e o país, a ultrapassar as dificuldades económicas…
Afinal o homem, além de não ter a tal varinha de condão, também não tem soluções para a crise e até se esqueceu de que o Conselho de Estado existe para, no mínimo, o aconselhar e lhe dar sugestões…
Oh homem, reúna lá os conselheiros de Estado, pode ser que saia alguma coisa. Como já tem o loureiro para o Domingo de Ramos, talvez lhe saia algum coelho da cartola para Domingo de Páscoa.


Por mim considere-se excomungado para sempre


Soubemos pelos meios de comunicação social que a atitude de um sábio “doutor da ala conservadora da Igreja”, o bispo brasileiro dom José Cardoso Sobrinho “excomungou” a mãe, os médicos e uma criança de nove anos grávida de gémeos que vinha a ser sistematicamente violada pelo padrasto.
O bispo excomungou-os em nome do seu Deus. O dito sábio condenou toda a equipa médica que salvou a menina, ("se a gravidez continuasse, o dano seria pior. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar”) com nove anos de idade em perigo de vida e não excomungou o autor da violação?
Para justificar a não excomunhão do violador, sustenta ser o aborto mais grave, do que a própria violação. Afinal que tipo de Instituição é esta Igreja que supostamente deveria proteger os mais fracos e desprotegidos? Terá esta atitude algo a ver com as silenciadas práticas pedófilas exercidas por muitos padres sem escrúpulos ao longo de décadas?
A opção foi sensatamente tomada, este aborto, é legal e eticamente justificável.
Creio que Cristo excomungaria de forma clara o violador e nunca os participantes desta tragédia, nem permitiria a atitude obscena de tal bispo.
Não quero acreditar que Deus tenha dado qualquer autorização a este bispo para lançar o anátema da humilhação sobre a equipa médica, a mãe e, a infeliz criança.
Afinal era tudo tão simples se este bispo conservador ficasse calado e a justiça fizesse o seu papel.
Por mim considere-se excomungado para sempre.

A demagogia barata

O Bloco de Esquerda e o PSD dizem mal de tudo e de todos chegando ao ponto de imputar, demagogicamente, a culpa da crise e as suas consequências ao actual governo. No entanto não apresentam qualquer contributo positivo, quanto mais soluções para a crise. Se o Bloco de Esquerda parece capitalizar, (aparentemente nas sondagens) o mal-estar de alguns grupos sociais desta estratégia, pouco séria, mas que parece ganhar alguns votos; no PSD, (a acreditar nas sondagens) a estratégia parece ser completamente desastrada, pois não há forma de descolar nas sondagens

Democracia curta de vista

Faça o que o governo legítimo de Portugal fizer para fazer frente à maior crise internacional desde a depressão dos anos 30 A oposição com grande voracidade política e puro oportunismo explora de forma pouco séria os momentos difíceis que, sobretudo, os Estados Unidos e a União Europeia estão a passar.
Apesar do aplauso internacional das instituições, às medidas tomadas pelo governo português, não há um só gesto de solidariedade ou de cooperação dos partidos políticos da oposição, quer à direita quer à esquerda, para que, todos juntos, pudéssemos enfrentar os problemas, pelo menos, de forma menos penosa…
É o reflexo de uma certa (in)cultura democrática, uma espécie de egocentrismo político da oposição que tarda em ser dissipado em detrimento do bem comum supra-partidário.

sábado, março 07, 2009

“Quem com ferros mata com ferros morre”

ou o resultado da competição narco-tribal na Guiné-Bissau…

A história da Guiné-Bissau, bem como de muitos países africanos, está marcada por vários golpes e contra-golpes de Estado. Infelizmente, a Guiné-Bissau nunca conheceu até aos nossos dias uma era realmente democrática, que fosse representativa ou participativa. Desde a época em que acabou o colonialismo português, governou Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral e fundador do partido até 1980, data em que Nino depôs.

Em 1980, Nino após o golpe que levou à destituição do Presidente da República, assumia os cargos de secretário-geral do PAIGC e a Presidência da República. As consequências do golpe levaram ao fim do projecto de Amílcar Cabral, a união dos povos guineense e cabo-verdiano. Em 1984 foi aprovada uma nova Constituição e só em 1991 terminou a proibição dos partidos políticos.

Nino Vieira chegava assim ao poder num golpe de Estado na década de 80 e durante anos resistia a numerosas tentativas de golpe até ser forçado a sair do cargo quase 20 anos depois, exilando-se em Portugal. Com a saída forçada de Nino formava-se um governo de transição pelo líder da oposição, Kumba Yala, que chegava assim à presidência do Executivo, mas foi afastado em novo golpe de Estado no ano de 2003. Em 2005 voltava a haver eleições naquele pequeno país africano de expressão portuguesa. É nessa altura que Nino Vieira regressa do seu exílio em Portugal. Candidatando-se, nas eleições ganha outra vez a presidência que perdera anos antes

Entretanto a Guiné-Bissau transformava-se num ponto-chave para as rotas de cocaína vindas da América do Sul. A droga proveniente de alguns países da América do Sul é transportada em pequenos aviões sendo depois é dividida por dezenas de pequenos transportadores que a fazem chegar ao mercado Europeu de estupefacientes

A situação a que se chegou na Guiné-Bissau resume-se ao conflito entre os dois homens mais poderosos da Guiné-Bissau e inimigos de longa data. O conflito étnico existente entre Nino Vieira, (de etnia papel) e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Tagme na Waie, (de etnia balanta), maioritárias nas Forças Armadas guineenses, foi-se aprofundado cada vez mais, pois Waie era um dos oficiais Balanta que Nino Vieira tinha já elegido, há muito, como alvo principal a abater, numa vingança ao tribunal militar que o destitui do poder nos idos anos 80.

Este conflito tem agora o seu trágico epílogo com as sanguinárias mortes de ambos num autêntico acto, tribal e primitivo, de justiça cega de “olho por olho, dente por dente”.

Cantas bem mas não me Alegras

Se Alegre está convencido de que é um político importante para o país e, nomeadamente para o Partido Socialista, porque razão não se deslocou ao congresso e apresentou uma moção própria ao partido?

Que o saibamos, até agora, não mostrou à sociedade ou aos políticos deste país o "enorme" apoio que as suas ideias, teorias, ou projecto político, ou outra coisa, qualquer que seja, têm no espectro politico ou tão-somente no partido!...

Há pessoas que, de tanto viverem na clandestinidade, nunca aprenderam realmente a debater as coisas na legalidade, frontalmente, nos lugares próprios. Enfim é vida!.. À falta de clandestinidade acredito que faça agora coro com uma certa oposição "à la gauche" que nunca deu um verdadeiro contributo ao país real, onde as coisas realmente acontecem e não na ficção dos eternos teóricos que passam a vida a alimentar o próprio ego. Cuidado para que nunca se finem por alguma má digestão política.

Custa-me dizê-lo mas é minha convicção que Alegre está sozinho no partido e pior!... Está sem saber o que fazer com aquele milhão de descontentes que na altura votou nele. Como está também inseguro de si próprio não apareceu no congresso não se sabendo se foi por medo ou se foi só mesmo cobardia. A direita bate palmas às críticas deste Alegre político, (que parece alegrar ninguém) porque, incrivelmente, não tem a quem as bater no próprio partido.

O Bloco de Esquerda, esse, espera matreiro o resultado desta cena, uma oportunidade para crescer com os votos descontentes e chegar finalmente aos dois dígitos...

Apostilha:Para desmistificar, de uma vez por todas, o projecto do Bloco à lá gauche gostava, muito sinceramente, de contemplar o resultados da governação daquele partido durante um ano para que, de uma vez por todas, caísse o mito...

quinta-feira, março 05, 2009


Não há Rosa sem Espinho



No passado dia 27 de Fevereiro José Sócrates abria o congresso de Espinho, aparentemente, sem qualquer oposição organizada.
Apesar disso o XVI Congresso do PS era visto, já de véspera, e para uma certa comunicação social, um congresso recheado de tabus desde o Alegre anátema até outras coisas mais ou menos nebulosas e dando jeito que fossem até tenebrosas. Ora se a rosa está mais rubra, mais bela como todas as rosas que se prezam de serem belas, corre o risco de ter, inevitavelmente, espinhos que a protejam. Espinhos esses que muitas vezes a tornam ainda mais bela. As directas tudo antecipam retirando muitas das surpresas e, por isso, constatava-se à partida uma grande unanimidade, em torno da moção e do seu líder recém-eleito. Apesar de a moção política global de José Sócrates ter a concorrência de dois documentos alternativos (subscritos pelo inefável António Brotas e Fonseca Ferreira), jamais alguém teria dúvidas que os 1729 delegados eleitos pelas bases e os 133 inerentes com direito a voto elegeriam o projecto do líder, (reeleito 15 dias antes secretário-geral) por números esmagadores, aliás como viria a acontecer
Isto não quer dizer unanimismo, mas quer dizer, sobretudo, que a “rosa do PS” está cada vez mais viçosa e exuberante independentemente de alguns, inevitáveis, espinhos em que quase todos evitam picar-se
O secretário-geral levava no bolso a sua, mais que discutida, moção que representa uma viragem à esquerda da família socialista, definindo os princípios de um Estado forte e dinamizador da economia, mas levava sobretudo o verdadeiro tabu que viria a apanhar quase todos de surpresa e que era o cabeça-de-lista às europeias, Vital Moreira, o grande trunfo de José Sócrates que embatucava quase toda a comunicação social sempre tão previsível quando não mesmo profética.
Sócrates subia ao púlpito saudando todos os militantes referia: "agradeço, do fundo do coração, olhos nos olhos, a confiança que em mim depositaram e a solidariedade que tive nos momentos mais difíceis". A seguir, levantava a voz para denunciar, e também para se defender, referindo que nunca e tinha sentido só, como também nunca sentiu fala de apoio do partido.
Referindo a seguir que “o Povo é quem mais ordena”, fez recordar Abril, fazendo também levantar toda a sala tendo recebido também os maiores aplausos da noite. É a viragem às causas que são caras à Esquerda moderna , culta e civilizada. Gostei...