quinta-feira, março 25, 2010


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domingo, março 21, 2010


Recordando o som de um passado não tão longínquo assim!...

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segunda-feira, março 15, 2010



A segunda morte de Sá Carneiro


ARTIGO 19.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão”.

Com a lei da rolha, o PSD desbaratou completamente, talvez, o maior trunfo do seu património político. A partir de agora deveria também preocupar-se com a mudança de nome porque a credibilidade, na defesa da Liberdade e da Social Democracia, poderá ser posta em causa.
Todos vimos como o Santana Lopes, (má-moeda) arquitectou a vingançazinha de afundar o partido que lhe virou as costas.
Sá Carneiro foi, ontem, assassinado pela segunda vez. Pior do que as sucessivas formações de tendências e mexericos das secções do partido, desta vez, o que aconteceu foi muito grave, pois assistimos à implosão da sua própria condição, a sua génese de Liberdade e Democracia, ou seja, o pior que poderia acontecer a um partido de índole verdadeiramente democrática. Uma verdadeira aberração, um total descontrole de uma votação estranha num partido social-democrata, ele próprio um bastião da Liberdade de Expressão.




No Congresso do “perdoa-me” a novidade foi a ” lei da rolha”

Chegou ao fim o Congresso do "Perdoa-me"!...
Apesar de andar a propagar, aos sete ventos, a tal asfixia democrática e a falta de liberdade de expressão, assistimos hoje, no congresso do “perdoa-me” (leia-se PSD) à adopção de uma norma que proíbe a liberdade de opinião no seu no PSD.
Ah grandes democratas....Nem imagino o que seria se Sá Carneiro fosse vivo!
Perante a aprovada “lei da rolha” o PCP também já não fica orgulhosamente só, pois os do PSD passaram a ser o "outro"partido, de uma certa democracia portuguesa, a proibir os seus militantes de exprimirem as suas opiniões ainda que não sejam diferentes das da direcção, estando agora tão estalinistas como os demais que sempre foram…
Afinal o que dava mesmo jeito era suspender a Democracia por uns tempos como dizia essa grande democrata, Manuela Ferreira Leite…
Conclusão: dois dias perdidos, ou será que algum de nós viu por lá alguém, com verdadeiro perfil, que um dia possa vir a ser primeiro-ministro deste país? Não! A coisa está difícil e parece que ainda não foi desta!...

domingo, março 07, 2010

A tentativa de assassínio político de José Sócrates, através do caso Freeport, está a chegar ao fim e, com ele, surgirá, finalmente, o desmascarar dos pulhas que durante todos estes anos, alimentaram tal ignomínia...

Aconselho a leitura de um notável, e lúcido, artigo de de Miguel Sousa Tavares no Expresso:

"Consta por aí, e desde há algumas semanas, que o eterno inquérito ao Freeport de Alcochete chegou ao fim. Os ingleses encerraram o processo, tendo chegado às suas conclusões, e os portugueses nada mais conseguem apurar, depois de tão arrastada pesca à linha. Consta que, seis anos depois, nada têm contra José Sócrates e que tudo se ficará, como se adivinhava desde o início, por uma acusação de tentativa de burla e extorsão contra o próprio Freeport, por parte de alguns cavalheiros de aventura, invocando para tal o nome de Sócrates. E que o mais que o processo terá conseguido apurar politicamente foi o 'crime' cometido por Lopes da Mota, de ter transmitido aos seus colegas investigadores que o primeiro-ministro desejava que o processo andasse rapidamente e chegasse a conclusões — coisa logo vista como uma insuportável "ingerência" e "pressão". Você, caro leitor, se se visse acusado de corrupção e se soubesse inocente, não desejaria que o processo se concluísse rapidamente, para limpar o seu nome? E se, ainda por cima ocupasse um cargo político, não teria mais ainda o direito de o exigir? Há alguma democracia no mundo que se possa governar com um primeiro-ministro que passa seis anos como suspeito de corrupção, enquanto o processo se arrasta com todas as delongas e o homem é julgado e executado na praça pública, através de fugas de informação para a imprensa?Já há seis meses, o impotente PGR declarava que ele próprio estava incomodado com a demora e não entendia por que razão o processo não chegava a uma conclusão. Ninguém lhe ligou importância alguma, porque é assim que funciona o Ministério Público: em roda livre. Dois simples magistrados detêm o imenso poder de manter cativo o primeiro-ministro durante seis anos, de assim influírem directamente na política de que não fazem parte e de ignorarem augustamente os modestos desejos do seu teórico superior hierárquico. É por estas e por outras que eu já me deixei de pruridos e de cerimónias: sou pelo fim da autonomia e irresponsabilidade do Ministério Público. Hoje, já quase não tenho dúvidas de que é o primeiro passo a dar para fazer a justiça funcionar. Tão simples quanto isto.Quem se põe a jeito expõe-se às consequências. Agora, não se admirem se José Sócrates vier perguntar se tão inexplicável demora foi para manter o processo vivo até às eleições do Outono, se foi para manter no ar o "Jornal de Sexta", de Manuela Moura Guedes, ou se foi para esperar ainda que um milagre caído do céu nos autos viesse justificar tudo o resto. Tem toda a legitimidade para o fazer."


terça-feira, março 02, 2010

A bufaria e a canalhice…
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Vivemos tempos estranhos onde a bufaria e a canalhice se ligam, sob a capa de uma espécie de jornalismo de inspiração no filósofo da Marmeleira, como também em todos os outros que pretendem subverter as regras do jogo democrático. E esta saga parece nunca mais acabar! Nesta passerelle de escrevinhadores por encomenda assistimos ao pavonear de pseudo-jornalistas de má índole, que chegam ao cúmulo de se sentirem orgulhosos pelo facto de terem sido cúmplices dum acto criminoso como o da violação do Segredo de Justiça.
A essa gentinha insuspeita ninguém investiga, nem lhes perguntam quais as suas fontes, pois a Liberdade de Expressão assim os protege (e pelos princípios ainda bem). É uma gentinha para quem os fins justificam os meios, mesmo sob disfarce e a espreitar, cuscamente, pelo buraco da fechadura, vomitando depois o fel produzido pelas suas entranhas venenosas. Uma gentinha menor e, portanto, tóxica!
Pois são estes invertebrados que odeiam quem anda com a espinha dorsal direita. São estes vermes que estão por detrás de toda esta pantomina jornalística, a que se tem assistido nestes últimos tempos e, por isso, os canalhas, também vivem mal com a tal Liberdade que dizem não existir, não jogando limpo as regras da Democracia, de tal modo que não suportam a diferença de opinião. E por isso vivem mal, muito mal com a dignidade e competência que constatam nos outros e que não conseguindo controlar nem exercer, verdadeira pressão, sobre quem invejam, têm de recorrer a expedientes manhosos como manhosa é a sua própria natureza!
O nosso verdadeiro jornalismo parece ter deixado de existir e até a Justiça parece que se demitiu também da sua missão de julgar cegamente dedicando-se antes, através dos jornais, a alguns ensaios sobre a cegueira!...