PORTUGAL DOS MUITO PEQUENITOS
O mal de inveja do sucesso alheio
ou os "amigos" de Scolari
Vem isto a propósito dos factos que calam todos os argumentos: nunca a selecção nacional de futebol foi tão sólida, teve tão bons resultados e revelou tanto prestígio internacional como desde que Luiz Felipe Scolari assumiu as funções de seleccionador.
Longe vão os tempos das "vitórias morais": com Scolari - que foi campeão do mundo pelo Brasil - Portugal sagrou-se em 2004 vice-campeão da Europa, qualificou-se já no segundo jogo para os oitavos-de-final no Campeonato do Mundo e tem neste momento a mais longa série de jogos sem perder.
Contra todas as evidências, porém, mantém-se entre nós uma brigada de ferozes críticos que apontam baterias a Scolari. Uma brigada composta por "treinadores de bancada" cujos únicos créditos no futebol são os palpites que emitem à mesa do café - com a diferença, neste caso, de a mesa do café se transformar em coluna de jornal ou tempo de antena na televisão. Destacam-se, neste lote, Manuel Serrão, José Guilherme Aguiar e Miguel Sousa Tavares, indefectíveis portistas, que não conseguem vislumbrar sombra de mérito no trabalho de Scolari.
No programa, “O Dia Seguinte” da SIC, Guilherme Aguiar dizia que o seleccionador mais não era do que "uma espécie de Sargento de Ferro, do Clint Eatswood", cuja única especialidade era congregar as suas tropas. "Hitler fez a mesma coisa", acrescentou com desdém o “esclarecido” comentador televisivo conotado com o FC Porto. Desvalorizou o currículo de Scolari, esquecendo que se trata "apenas" do homem que em 2002, foi campeão do mundo com o Brasil.
Se
O movimento anti-Scolari, que não integra só portistas, quem mais se distingue são os comentadores do "Trio d'Ataque", da RTP. O benfiquista António-Pedro Vasconcelos, o sportinguista Jorge Gabriel e o portista Rui Moreira, deslocaram-se à Alemanha para comentar o Mundial no canal público. E que concluiram? Duas vitórias consecutivas de Portugal e o acesso antecipado aos oitavos-de-final (antes ainda do jogo contra o México) não lhes bastaram para reconhecer o mérito da selecção e do seleccionador. Esta semana lá desfiaram os habituais argumentos contra Scolari, amontoando críticas à equipa portuguesa. Para não já falar das infelizes declarações desse “insigne” dirigente portista que apita dourado e a quem os analfas azuis prestam incondicional vassalagem, passo a destacar algumas:
Rui Moreira:
- "Neste momento não há rotinas de jogo na Selecção."
- "Há algumas lacunas a nível de banco."
António-Pedro Vasconcelos:
- "O problema mais grave de Portugal é a defesa. Miguel não me dá a mesma segurança que o Paulo Ferreira."
- "Pauleta é a grande vítima da falta de velocidade da Selecção."
- "A Selecção ainda não foi verdadeiramente posta à prova."
Jorge Gabriel:
- "Falta velocidade ao futebol português."
- "Acho preocupante o momento de forma de Cristiano Ronaldo."
- "Se o Cristiano Ronaldo falha aquela grande penalidade não tínhamos mais Cristiano Ronaldo."
Carlos Daniel, que moderava o debate, bem tentava chamá-los à realidade, mas eles continuavam a falar como se Portugal tivesse perdido contra Angola e contra o Irão, em vez de ter ganho.
Quem sabe se um deles ainda chega a seleccionador nacional para mostrar ao curioso Scolari como se conquista um Campeonato do Mundo?
Os eternos detractores de Scolari, como Miguel Sousa Tavares, começam a ficar sem argumentos face aos resultados…
Palavras para quê!... Hoje a selecção portuguesa venceu o México com a equipa B.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home