Vamos acreditar que em 2006 já soprem bons ventos...
O Ano de 2005 não deixa saudades. Por motivos óbvios não foi um Ano Bom para este Planeta infeliz. Mas também não foi particularmente feliz para a generalidade dos portugueses e para alguns amigos meus em particular.
Aumentou o custo de vida e diminuiu a nossa capacidade de aquisição. Apesar dos esforços, quer do Governo, quer das pessoas, aumentaram os níveis de endividamento quer do Estado, quer das famílias. A golbalização e a inerente deslocalização de empresas para países de mão-de-obra barata, foram responsáveis pelo aumento do desemprego, mas também a razão para se não criarem novas empresas geradoras de trabalho, tendo também por isso a Economia estagnado. Acentuou-se o descrédito da Justiça. Tal como se acentuaram sentimentos colectivos e comportamentos individuais como a inveja, a vaidade e o culto da personalidade, alimentados por uma certa comunicação social sedenta de argumentos para alimentar escândalos e à qual nem sequer têm escapado alguns órgãos, até agora, de referência...
O facto mais positivo, além dos bons resultados desportivos, sobretudo no futebol, foi de que, apesar de tudo, vamos conseguindo melhorar significativamente o Ambiente, dando pequenos passos, mas já assinaláveis, no sentido de criar alguma consciência ambiental nas pessoas. Além da aposta na política dos 3R´s sinto o país a ficar gradualmente bem mais limpinho, o que já é muito bom!...
Neste ano para esquecer, (ou será para relembrar?) o nosso maior problema foi, de facto, a falta de confiança no país, nas instituições, mas, sobretudo, em nós próprios.
Para 2006 vamos ser positivos e acreditar que vai ser possível ultrapassar medos e receios. Vamos esquecer rapidamente que este ano triste de 2005 existiu e acreditar que somos tão ou mais capazes que os nossos parceiros.
Há que ser optimistas e ACREDITAR que o ano de 2006, e os outros que se lhe hão-de seguir, vão ser ANOS de SUCESSO. Para isso vamos ter que ser, inevitavelmente, nós próprios a construí-los com o esforço individual, sabiamente projectado, numa construção colectiva, não só nos vários sectores da Economia, mas também na Justiça, na Saúde, na Educação, na Segurança Social e, sobretudo, assumindo as nossas responsabilidades e cidadania, através da participação Cívica na Sociedade de que somos parte fundamental.
Alguém dizia: "O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas".
Vamos acreditar que soprem bons ventos ainda que, para isso, tenhamos necessidade de reajustar as velas!...
O meu desejo de um Bom Ano de
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