Os pacíficos Lusitanos na Terra da Democracia Imaginária
Não resisto a recomendar a todos os meus amigos o notável artigo, do nosso grande amigo e jornalista Batista Bastos, incerto na sua habitual coluna do [Diário Económico-Link] , do qual, e com a devida vénia, transcrevo o seguinte parágrafo:
"E que soluções? A rápida decomposição da sociedade impede eventuais processos de recomposição. Recorro a Ortega y Gasset: "Não sabemos o que se passa, e é isso, justamente, o que se passa". Quantos projectos "democráticos" nos foram apresentados, nesta Segunda República? As descoincidências entre os partidos existentes não têm correspondido, apenas, a antagonismos ideológicos. Resultam de uma dispersão buliçosa, desatenta aos interesses fundamentais dos portugueses. Num país onde um "gestor" recebe 3 600 contos de reforma, depois de exercer funções durante seis meses; e um trabalhador aufere 60 contos, após quarenta anos de labor – qualquer reflexão séria cai, por parcelar. Mas indica que uma "democracia" assim é uma forma imaginária de sistema justo e equânime. Para não dizer: uma aberração”.
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