O (des) Alegre candidato anti-Soares
O deputado socialista Manuel Alegre justificou a sua ausência no debate e votação do Orçamento do Estado (OE) para 2006 por actualmente, como referiu: “privilegiar a sua condição de candidato a Presidente da República”.
O Alegre poeta no momento da votação, saía rapidamente do hemiciclo para evitar participar na principal votação do ano do nosso Parlamento.
Considero este gesto do poeta deputado, agora candidato à Presidência da República, uma atitude inqualificável. O seu dever era assumir o posicionamento e a sua intenção de voto relativamente ao (OE), apresentado pelo governo da sua bancada, assumindo daí todas as consequências.
Com esta sua atitude o poeta deputado desejou o melhor de dois mundos: não ter que assumir o odioso de ter votado favoravelmente um inevitável orçamento de rigor, proposto pelo governo do seu partido, com notório receio de perder eleitorado “à la gauche” e, por outro lado, fazer passar uma imagem de independência e posicionamento acima do próprio partido a quem deve o lugar que ocupa no Parlamento, com a intenção nítida de ganhos eleitorais em outras áreas políticas além da sua. Atrevo-me duvidar que o tenha conseguido!...
Questionado pelos jornalistas sobre o seu futuro posicionamento na bancada, rejeitou a possibilidade de suspender o mandato de deputado, embora adiantando não saber as vezes que irá comparecer no Parlamento nos próximos tempos!...
A isto eu chamo: oportunismo político; a isto ele chamou: “agir de acordo com a sua consciência”. (na falta de melhor argumento político!...)
Alegre afirmou que falou "várias vezes" com Sócrates sobre a sua eventual candidatura, mas que nunca chegaram a "nenhum acordo formal", até porque ele próprio ainda não tinha decidido se queria ou não ser candidato!...
Para terminar uma frase lapidar do Alegre poeta: "Só senti o impulso de me candidatar depois do PS ter manifestado o apoio a Mário Soares."
Que desilusão se revelou este poeta deputado!...
O Alegre poeta no momento da votação, saía rapidamente do hemiciclo para evitar participar na principal votação do ano do nosso Parlamento.
Considero este gesto do poeta deputado, agora candidato à Presidência da República, uma atitude inqualificável. O seu dever era assumir o posicionamento e a sua intenção de voto relativamente ao (OE), apresentado pelo governo da sua bancada, assumindo daí todas as consequências.
Com esta sua atitude o poeta deputado desejou o melhor de dois mundos: não ter que assumir o odioso de ter votado favoravelmente um inevitável orçamento de rigor, proposto pelo governo do seu partido, com notório receio de perder eleitorado “à la gauche” e, por outro lado, fazer passar uma imagem de independência e posicionamento acima do próprio partido a quem deve o lugar que ocupa no Parlamento, com a intenção nítida de ganhos eleitorais em outras áreas políticas além da sua. Atrevo-me duvidar que o tenha conseguido!...
Questionado pelos jornalistas sobre o seu futuro posicionamento na bancada, rejeitou a possibilidade de suspender o mandato de deputado, embora adiantando não saber as vezes que irá comparecer no Parlamento nos próximos tempos!...
A isto eu chamo: oportunismo político; a isto ele chamou: “agir de acordo com a sua consciência”. (na falta de melhor argumento político!...)
Alegre afirmou que falou "várias vezes" com Sócrates sobre a sua eventual candidatura, mas que nunca chegaram a "nenhum acordo formal", até porque ele próprio ainda não tinha decidido se queria ou não ser candidato!...
Para terminar uma frase lapidar do Alegre poeta: "Só senti o impulso de me candidatar depois do PS ter manifestado o apoio a Mário Soares."
Que desilusão se revelou este poeta deputado!...
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