Seia e as não comemorações do Dia Mundial do Ambiente
Conforme o estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente, este é o Ano Internacional Polar e as cerimónias do Dia Mundial do Ambiente incidiram sobre as calotes polares e o célere o degelo a que impavidamente assistimos.
As alterações climáticas far-se-ão sentir em todo o mundo e o consequente degelo, para além de inevitavelmente fazer subir o nível médio das águas oceânicas, pode ter outros efeitos a nível climático afectando zonas muito distantes.
As alterações climáticas são um problema que diz respeito a todos, até porque todos somos responsáveis pelos gases com efeito de estufa que são libertados diariamente do escape dos nossos automóveis, das chaminés das centrais que produzem a energia que utilizamos e, tantas vezes, desperdiçamos sem nos apercebermos.
Contrariamente ao que já propus algumas vezes em sede de Assembleia Municipal sobre a necessidade de elaboração de um Plano Municipal de Actividades que contemplasse alguns temas tão problemáticos e pertinentes como: a Água, a Árvore e a Floresta ou o Ambiente, entre outros, acções que nos dias que passam se revelam fundamentais ao exercício de uma cidadania plena.
De facto tive pena que no meu concelho não tivesse havido lugar, ontem, dia 5 de Junho, a uma marcante jornada cívica de cidadania onde pudéssemos reflectir em comum sobre um problema de todos, o Ambiente. Tanto mais que, no contexto regional, Seia vai tendo todas as condições para se assumir, (afirmar) como um concelho ambiental de referência…
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