O Balanço de dois anos de Governo
Não acho que estes dois anos tenham sido maus, antes pelo contrário, mas também não podemos afirmar que tudo correu bem.
Do lado bom temos: o défice está controlado, verifica-se, finalmente, ausência de orçamentos rectificativos e parece haver uma real contenção da despesa pública. A Economia está finalmente a crescer, (se bem que pouco, mas mais do que o previsto pelas agências internacionais) e as exportações em subida.
Menos bem, está a evoluir o Plano Tecnológico, o Simplex e a Reforma da Segurança Social. Foi dado um abanão, no bom sentido na I&D com protocolos assinados com grandes universidades estrangeiras (MIT) e com grandes empresas.
Foram feitas as opções claras e correctas no domínio energético e na Formação Inicial e Profissional (Programa Novas Oportunidades). Apesar de necessários, nem sempre bem foram os safanões na Educação, e na Saúde, havendo ainda a considerar mais algumas reformas já em andamento.
Eis o resumo de um Governo determinado, que sabe o que quer, que não cede facilmente a pressões corporativas e com uma visão de futuro. Em tão pouco tempo era difícil conseguir melhor.
Ganhou-se definitivamente credibilidade! Portanto, o problema já não é este Governo, o problema é se nas próximas eleições voltamos a baralhar para ficar tudo adiado ou até regredirmos. Só outro governo de maioria poderá catapultar definitivamente Portugal para tão ansiado desenvolvimento, a par dos “países da frente”, desiderato que há tanto tempo, e com tanto afinco, perseguimos.
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