Paulo Portas
– A tentativa de regresso à liderança do CDS-PP, do ex-director do jornal Independente que detestava o poder e tudo aquilo que girava à sua volta. Lembram-se? Como as coisas mudam na política…
Seguramente o maior camaleão da política portuguesa. Antigo ministro de Barroso e Santana Lopes e da aquisição de submarinos ainda hoje mal explicada que como devem estar lembrados foi uma atitude despesista num país que estava de tanga… Que deixou o partido em estado miserável depois da queda da coligação que sustentava o nosso Santana Lopes. Memória curta, pois é novamente candidato à liderança do CDS e, “pelo seu jogo de cintura”, vai ser uma inevitabilidade perante o entusiasmo da direita mais extrema na ânsia de conseguir votos laranja que nunca antes conseguiu…
Marques Mendes
– Desapareceu quando deveria estar presente e reapareceu quando a prudência deveria afastá-lo estrategicamente.
Apesar de não ter as condições mínimas para a liderar sequer um clube de leitura, o homem não consegue resistir a um bom banho de populismo bacoco, como se viu nas suas últimas aparições, (e intervenções). Na entrevista foi patético, nem com a Judite a puxar por ele, numa tentativa de o ressuscitar para a política oposicionista…
O líder não vai conseguir aguentar a pedalada tantos que são problemas: a Câmara de Lisboa, Filipe Meneses, Marcelo, Santanistas, cavaquistas, o referendo perdido, o abandono dos mais próximos e dos outros que sorrateiramente espreitam a sua oportunidade… Finalmente, pensando obter dividendos políticos, enredou-se naquele Carnaval madeirense, apesar de ter sido desconvidado para a festa do Chão da Lagoa! …
Casa onde não há pão… não é sr. Mendes?
Marcelo Rebelo de Sousa
– Acabo de ouvir o professor cuja banalidade da conversa tida nada acrescentaria a uma converseta de café. Ainda há bem pouco tempo a sua opinião era influente e levada a sério. Agora é apenas a voz de si próprio, desgastado pelo tempo, e sem espaço para projectos pessoais. Será que o PSD irá ressuscitá-lo para a sucessão pós mendista e fazer calar de vez o Pedrocas que já por aí anda a movimentar-se?
Esta cena dos próximos capítulos, na liderança do partido laranja, não foi coisa de que não me tivesse ocorrido já para fazer frente à sua cíclica orfandade...
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