Bem prega frei Tomás
(faz o que ele diz e não faças o que ele faz…)
Paulo Macedo saiu porque o Governo, (e muito bem) não admite excepções relativamente ao privilegiado estatuto remuneratório do senhor Director-geral dos Impostos.
Concordo! Apesar do sentido do serviço público ninguém é insubstituível e muito menos se coexistir à revelia do tecto salarial estabelecido pela lei vigente; mas o que mais me intriga é porque razão outros casos gritantes como o presidente da CGD, o governador do Banco de Portugal e os administradores, (até os muito maus) de tantas empresas do Estado podem continuar ganhar escandalosamente acima daquele que acaba de convidar a sair o referido Director-geral dos Impostos?
Sr. Sr. Primeiro-ministro porque estará a demorar tanto tempo a aviar-lhes a tal receita com que acabou de brindar o director-geral dos Impostos? Serão eles mesmo insubstituíveis ou o esforço de contenção é só para as vítimas de sempre?
Ora Sr. Primeiro-ministro, vamos lá acabar rapidamente com essa imoralidade, pois de insubstituíveis estão os cemitérios cheios…
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