Congresso do Partido Socialista Europeu
"A Esperança Numa Nova Europa Social"
Nas intervenções que fizeram, na sessão de abertura do congresso do Porto, os socialistas europeus apelavam a que o crescimento económico no velho continente fosse compatível com uma "a nova Europa Social". A cintilante “estrela da companhia”, e candidata socialista à Presidência francesa, Ségolène Royal prometia, se fosse eleita, fazer da França "uma das locomotivas da Europa" e assumir a "responsabilidade histórica dos socialistas" de dar respostas claras "às desordens do mundo." A Europa, para Ségolène Royal, "deve falar a uma só voz, mas em todas as suas línguas e em todas as suas almas". Ségolène referia ainda que cabe aos socialistas "repor a Europa em movimento", com políticas de combate ao desemprego e à precariedade. Uma nova ordem social, enfim, que, no entanto, terá de ser complementada por uma "Europa de massa cinzenta, da investigação, do ambiente, do pós-petróleo". Já Martin Schulz, líder dos socialistas no Parlamento Europeu referia no congresso: "Os socialistas não podem tolerar que o mercado único, com seu grande potencial, seja indistintamente utilizado para sacrificar o movimento social."
O congresso do PSE ficou também marcado pela presença de Howard Dean Presidente do Partido Democrata dos Estados Unidos da América, o que acontece pela primeira vez e a quem Sócarates referia: "Nós somos os vossos amigos", defendendo, "hoje mais do que nunca", "o reforço da aliança estratégia entre os EUA e a Europa". Lembrando ainda a Howard Dean que estava "entre aqueles que na Europa festejaram recentemente a vitória do seu Partido Democrata".
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