Por uma vez na vida tirei o chapéu a uma atitude de Santana Lopes, mas foi “sol de pouca dura”.…
«É um princípio básico, numas eleições, em democracia, saber-se, no momento em que se convocam formalmente eleições, quem são, ou quem podem ser, os eleitores. Desde o início que este processo está inquinado, pois tudo ficou muito impreciso, em questões que são fundamentais, porque têm a ver com regras eleitorais. Isto de se estar a dois dias das directas, sem a certeza de quem vota, seja nos Açores, seja no Continente - julgo que agora não há questões na Madeira -, é absolutamente intolerável.»
Já no dia 29, já depois de saber que Menezes tinha ganho:
«A eleição de Luís Filipe Menezes para a liderança do PPD/PSD, constitui uma vitória com grande significado político. Por quem ganha e, também, por quem perde.
(...) Por mim, que fui, com honra, quem primeiro defendeu - com Rui Gomes da Silva - este método de eleição, não concebo que se queira voltar atrás. Sempre preferi que a votação directa do novo líder fosse feita no sábado do fim-de-semana do Congresso. Mas essa é uma questão de organização, não é a questão de fundo e essa ficou resolvida com a força da participação dos militantes e com a escolha que fizeram. "As bases", que Francisco Sá Carneiro, desde sempre considerou A GRANDE RESERVA e O GRANDE PATRIMÓNIO do PPD/PSD, mais uma vez, disseram o que entenderam ser justo.»
Que lata!... É escusado, Santana Lopes não consegue resistir à tentação de cair no seu habitual populismo bacoco ao qual adiciona descarada desonestidade intelectual.
É por estas e por outras que nunca mais usarei chapéu!...
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