Algumas questões interessantes e pertinentes referidas no relatório da Comissão Científica Independente (CCI), divulgado na sexta-feira:
· A CCI defende que as cimenteiras podem ajudar a combater os fogos e prestar "um serviço ambiental" se substituírem os combustíveis fósseis por resíduos, nomeadamente florestais.
· A biomassa (resíduos florestais) pode substituir vantajosamente o pet-coque, um produto petroquímico vulgarmente usado nas cimenteiras nacionais, com benefícios significativos na redução dos fogos, permitindo um tratamento mais adequado das florestas ao limpar o território dos resíduos flor estais.
· A recolha sistemática de biomassa poderia vir a substituir um terço ou mais da energia das cimenteiras, permitindo absorver mais de 36 por cento da biomassa nacional disponível", diz o relatório.
· Lembra que a indústria cimenteira é um forte emissor de dióxido de carbono (45 por cento proveniente do combustível), sendo por isso obrigada a adquirir licenças de emissão no âmbito do protocolo de Quioto.
· Argumenta ainda que se as cimenteiras estiverem dispostas a co-incinerar RIP estão a prestar um serviço ambiental à sociedade, permitindo a valorização energética deste tipo de resíduos com garantias ambientais e plena salvaguarda da saúde pública.
· Os especialistas alertam que os problemas da incineração (emissões nocivas) resultam mais da forma como se queima do que aquilo que se queima, já que a distinção entre RIP e RIB se baseia nas suas propriedades antes da queima e não nas diferenças de emissões.
· Alega que a co-incineração não provoca emissões acrescidas de dioxinas ou metais pesados, nem os resultados da co-incineração de RIB são melhores que os obtidos na co-incineração de RIP.
· Argumenta ainda que se as cimenteiras estiverem dispostas a co-incinerar RIP estão a prestar um serviço ambiental à sociedade, permitindo a valorização energética deste tipo de resíduos com garantias ambientais e plena salvaguarda da saúde pública.
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