O “não” irlandês ao "Tratado de Lisboa"
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O “não” irlandês ao Tratado de Lisboa coloca dúvidas sobre o futuro da Europa? Assim sendo qual é então a alternativa dos eurocépticos à construção europeia?
Três anos depois dos eurocépticos franceses e holandeses terem rejeitado a primeira proposta de uma Constituição Europeia, o resultado do recente referendo Irlandês vai, no mínimo, desencadear na União Europeia uma forte crise de confiança.
Votar “não” será melhor que votar “sim”? Neste caso os eurocépticos deveriam explicar o porquê do sentido de voto negativo. Assim, o pais que votou pelo “não”, não deveria, obrigatoriamente, apresentar a alternativa?
Como é que apenas 10% dos políticos eurocépticos conseguem mobilizar, (leia-se manipular”) um pequeno exército da opinião pública a votar “não”, aproveitando o comodismo, (leia-se abstenção) dos adeptos do “sim”, sem apresentarem alternativa?
Como é que esta infeliz decisão de 0,5% da população europeia pode colocar 99,5% população dos restantes 26 países da União como espécie de reféns do seu incompreensível voto?
Todos sabemos que a Irlanda foi talvez o país que melhor aproveitou os fundos comunitários e se tornou um país bastante competitivo. Agora, que parecem ser ricos, voltam as costas a uma Europa que foi fundamental no seu desenvolvimento. Será que a Europa é para este povo uma espécie de união de interesseiros? A Europa dos irlandeses só serviu para financiar o seu próprio desenvolvimento? E onde se situa a solidariedade para com os restantes países da União?
Nesta linha, e cá por “casa”, enquanto o CDS, cinicamente, lembra a importância de respeitar a vontade dos irlandeses, o PCP e o BE enaltecem a vitória do "não". Quando sabemos que na perspectiva destes partidos extremistas, (da direita e da esquerda) nem sequer deveríamos integrar a União, qual seria então a alternativa destes eurocépticos?
O “sim” é fundamental à construção europeia, pois a UE precisa, urgentemente, de fazer face aos problemas e aos desafios que se lhe colocam pela frente e afirmar-se como um bloco respeitável e respeitado no contexto global do planeta. Uma Europa que precisa de ter uma voz mais forte no Mundo, com poder de decisão e com capacidade de influenciar económica e politicamente, traçando o seu próprio destino, e capaz de responder com eficácia aos problemas mais prementes da modernidade.
Três anos depois dos eurocépticos franceses e holandeses terem rejeitado a primeira proposta de uma Constituição Europeia, o resultado do recente referendo Irlandês vai, no mínimo, desencadear na União Europeia uma forte crise de confiança.
Votar “não” será melhor que votar “sim”? Neste caso os eurocépticos deveriam explicar o porquê do sentido de voto negativo. Assim, o pais que votou pelo “não”, não deveria, obrigatoriamente, apresentar a alternativa?
Como é que apenas 10% dos políticos eurocépticos conseguem mobilizar, (leia-se manipular”) um pequeno exército da opinião pública a votar “não”, aproveitando o comodismo, (leia-se abstenção) dos adeptos do “sim”, sem apresentarem alternativa?
Como é que esta infeliz decisão de 0,5% da população europeia pode colocar 99,5% população dos restantes 26 países da União como espécie de reféns do seu incompreensível voto?
Todos sabemos que a Irlanda foi talvez o país que melhor aproveitou os fundos comunitários e se tornou um país bastante competitivo. Agora, que parecem ser ricos, voltam as costas a uma Europa que foi fundamental no seu desenvolvimento. Será que a Europa é para este povo uma espécie de união de interesseiros? A Europa dos irlandeses só serviu para financiar o seu próprio desenvolvimento? E onde se situa a solidariedade para com os restantes países da União?
Nesta linha, e cá por “casa”, enquanto o CDS, cinicamente, lembra a importância de respeitar a vontade dos irlandeses, o PCP e o BE enaltecem a vitória do "não". Quando sabemos que na perspectiva destes partidos extremistas, (da direita e da esquerda) nem sequer deveríamos integrar a União, qual seria então a alternativa destes eurocépticos?
O “sim” é fundamental à construção europeia, pois a UE precisa, urgentemente, de fazer face aos problemas e aos desafios que se lhe colocam pela frente e afirmar-se como um bloco respeitável e respeitado no contexto global do planeta. Uma Europa que precisa de ter uma voz mais forte no Mundo, com poder de decisão e com capacidade de influenciar económica e politicamente, traçando o seu próprio destino, e capaz de responder com eficácia aos problemas mais prementes da modernidade.
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