Um momento histórico da nossa governação que deveria ser celebrado
O défice público português, relativo ao ano de 2007 foi de 2,6%, quatro décimas menos que o estimado inicialmente. O PEC - Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia, na zona euro, estabelecia como meta valores abaixo dos 3% de défice nas contas públicas, ou seja, o défice de 3% seria o valor máximo na diferença entre as receitas e as despesas públicas dos Estados membros da moeda única. Lembro que o PEC foi acordado para evitar que políticas fiscais irresponsáveis tivessem efeitos nocivos sobre o crescimento e a estabilidade macroeconómica dos países da União Europeia, em particular aqueles que adoptaram o Euro como sua moeda.
Ora quando o governo Sócrates, na tomada de posse, em 2005, o défice das contas públicas era, àquela data, mais do dobro do défice permitido, ou seja 6,1 por cento. Este facto colocava Portugal como um dos países alvo de procedimento, por défice excessivo.
Com a política orçamental restritiva que quase todos nós sentimos na pele, o défice no ano seguinte caía para 3,9 por cento, tendo baixado em 2007 para os 2,6 por cento, menos quatro décimas abaixo da meta definida. Face a esta evolução, o Governo decidiu rever em baixa o objectivo traçado para este ano, apontando agora para 2,2 por cento que passa agora a ser o grande objectivo.
Esta situação só é possível porque a receita pública cresceu 6,5 por cento e a despesa subiu apenas 3,3 por cento. São portanto sinais indeléveis de uma governação rigorosa e competente.
Para concluir e de acordo com os dados do Banco de Portugal, do INE e da Comissão Europeia este défice orçamental é o mais baixo de Portugal nos últimos 30 anos, facto que só por si merece ser celebrado.
O importante é termos fé naquilo em que acreditamos!.. Como diria Fernando Pessoa: “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, por isso, eu acredito neste governo!
E que melhor prenda poderia desejar este governo pelo seu 3º aniversário de governação?
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