sexta-feira, novembro 10, 2006

Com esta atitude, neste Circo da política vale tudo, o pequeno líder, mais se parecendo com um palhaço, destacou-se mesmo foi pela sua notável a capacidade contorcionista!


Depois de toda esta saga, o líder do PSD, Luís Marques Mendes, deslocou-se à Madeira onde se reuniu com o infiel jardineiro, Jardim, e o bispo da Madeira. Na ocasião o líder tangerina manifestou o seu apoio ao infiel Jardim na luta contra a nova Lei das Finanças Regionais. O PSD admitiu mesmo pedir a fiscalização preventiva da lei no Tribunal Constitucional se esta for aprovada tal como está. Apesar de nada estar ainda decidido, Guilherme Silva, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, já considerava na altura que a Lei das Finanças Regionais “violava a Constituição” e o líder do partido considerou “politicamente inaceitável” a proposta do Executivo Sócrates. A estratégia, era denúncia de que os sociais-democratas consideravam uma injustiça face às transferências concedidas aos Açores.

Os sociais-democratas acusaram mesmo o Executivo de discriminação ao transferir para os Açores mais 130 milhões do que a verba estipulada para a Madeira. E que “a situação era de extrema gravidade que punha em causa a coesão nacional”, alertava o vice-presidente do PSD-Madeira, Coito Pita (nome invulgarmente muito giro).

Notável a capacidade contorcionista e a forma como Marques Mendes tem cavalgado a onda do protesto do infiel jardineiro contra o governo a propósito da lei das finanças locais. Imagine-se!... Este pequeno líder, Marques Mendes, o mesmo que o infiel jardineiro ainda há tão pouco considerava persona non grata na Madeira, ao ponto de lhe ter retirado o convite pata a festa de Chão da Lagoa, é agora companheiro de estrada do próprio infiel jardineiro, o mesmo que tem estado sempre ao lado de Luís Filipe Menezes nas guerras internas do PSD.

A política do laranjal é, fundamentalmente este Circo. Uma autêntica fábula, digna de La Fontaine… Engolir sapos, elefantes e até indigestos e infiéis jardineiros tudo em nome dos votos, dos interesses populistas.

A dignidade pessoal cede a tudo quando se trata de conquistar o poder. Espero é que se mantenham muitos anos afastados dele, porque, além de auto satisfazerem os seus caprichos, seguramente, mais não saberiam o que fazer com ele.