domingo, abril 09, 2006

O Governo passou no difícil teste do primeiro aniversário


A Eurosondagem, no seu barómetro de Abril, conclui que o Partido Socialista (apesar das medidas impopulares e do desgaste do 1º ano de governação) venceria as eleições apresentando um resultado acima dos 42 por cento – à semelhança do valor conseguido no mês passado.

Também o PSD após congresso registou uma ligeira subida, conseguindo quase 37 por cento das intenções de voto. A CDU representa 7,7 por cento do eleitorado; ficando-se o Bloco de Esquerda pelos cinco por cento. Quanto ao CDS-PP, (partido anti-Constituição) consegue um pouco menos de 4, 7 por cento.Por este andar lá vão novamente a caminho do táxi!...

É um dado adquirido que o desempenho positivo, deste governo, que fez num só ano mais que outros, durante uma legislatura. Por isso não é de admirar os resultados estatísticos obtidos. Os portugueses acham que é preciso lutar contra os poderes instalados, a burocracia e a demagogia.

A equipa Sócrates revela assim uma boa performance, uma positiva prestação da sua actividade governativa que é reconhecida pelas estatísticas.

A forma assombrosa como tem exercido a governação, apesar de ainda não haver resultados sobre as várias medidas que tem anunciado é de registar. A continuar assim, dúvidas não haverá relativamente a quem vencerá as próximas eleições. E se as medidas vierem mesmo a ser aplicadas, incluindo a esperada e desejada reforma administrativa, então teremos governo a valer por mais duas legislaturas....

Sou a favor de todas as mudanças no sector da Administração Pública que sejam para melhorar o serviço público aos cidadãos, (sejam eles de que natureza forem) e que possam poupar dinheiro dos contribuintes, mas, sobretudo que sejam eficazes nos fins a que se destinam. Ainda que não fosse apenas por isso, o facto é que não se vislumbra a médio ou a longo prazo a alternativa à vigente governação.

Apesar das nuvens negras apregoadas pela oposição sobre uma regionalização encapotada, não se devem temer as cinco regiões naturais já há muito constituídas; de temer seria continuar o estado das coisas, no estado em que o País se encontrava.