Referendo
«O Não, não passa de uma promessa. É uma proposta sem sentido que só vem confundir os portugueses que já entenderam que a única possibilidade de despenalizar o aborto até às 10 semanas é votar «sim» no referendo nacional», Helena Pinto, deputada do Bloco de Esquerda. (O tijolo de esquerda continua a sua cruzada sem vacilar no percurso… Bora lá!...)
«Desde há dois anos somos bombardeados com o fecho de urgências, aumento das listas de espera, eliminação dos centros de apoio à vida na lei de bases da segurança social. E depois há dinheiro para pagar abortos nos hospitais públicos ou convencionados com clínicas estrangeiras que, qual sanguessugas, se preparam para se instalar em Portugal», Bagão Félix, mandatário da Plataforma Não Obrigada. (“Tou” que nem posso!... Reparem só neste hipócrita rapazola… Afinal o que está em causa já não é mais a Vida Humana? Agora já é a “massa”? …)
«Se o não vencer ambas as partes têm a obrigação ético-política de alterar a moldura penal», Idem (Que cínico me saiu este cavalheiro travestido de beato! Oito anos depois de ter vencido o “Não”, e nada ter sido feito para alterar qualquer coisinha que fosse, alguém acredita que é desta que as coisas vão mudar?)
«Para mim só há duas posições admissíveis: A dos que defendem a despenalização do aborto e a posição oficial da Igreja Católica, que entende que a própria lei actual também não respeita a vida», José Miguel Júdice, advogado, Público. (Boa malha caro Júdice. Subscrevo completamente... É tão simples: ou "SIM" ou "NÃO", não há terceira via, caros amigos...)
«A tradição rabínica não tem uma posição dogmática em relação ao aborto: não o proíbe radicalmente, nem o proíbe indiscriminadamente», Esther Mucznik, investigadora
«O que vai a votos não é a ética, a religião ou a consciência. Estas questões não são referendáveis. O que vai a votos é uma lei que, a ser aprovada, deixará de considerar um crime a interrupção voluntária da gravidez nas condições da pergunta do referendo», Idem (Subscrevo inteiramente a lucidez de quem emite uma frase tão notavelmente certeira como esta. É exactamente o que está em causa… “touché ”)
«A Igreja Católica não entende que o acto de abortar é suficiente pena para aqueles que o praticam. Não precisam de uma pena suplementar», Ana Vicente, membro do Movimento Nós Somos Igreja e do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim, Público. (Ora aí está uma frase reflectida, com preocupações filantrópicas que revela responsabilidade e cidadania. Subscrevo inteiramente)
«A médio ou longo prazo o aborto deixará provavelmente de ser visto como uma solução negativa, um último recurso a evitar a todo o custo. Hoje, todos (ou quase todos) são contra o aborto. Pergunto-me se daqui a 30 anos serão», Assunção Cristas, professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, Público. (É curto. Precisávamos que o autor desenvolvesse o seu ponto de vista…)
«Uma vitória do não será uma tragédia - perde-se a última oportunidade para acabar com uma alínea do Código Penal hipócrita (a prática do aborto, desde que clandestino, é socialmente mais aceite que a do incesto, por exemplo, que não é considerado crime à luz do Código Penal)», Ana Sá Lopes, jornalista, Diário de Notícias. (Concordo e subscrevo!...)
«A vida concebida jamais será vencida», Título de carta aberta da Cruzada Internacional do Rosário de Fátima. (Além de ser uma frase completamente pimba, acredito que não deixa de ser cinicamente convicta!)
«O respeito pela liberdade e pela laicidade do Estado exige que se ponha termo à utilização repressiva do aparelho do Estado ao impor a toda a sociedade as convicções éticas de uma ou mais confissões religiosas», António Reis, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano. (Sem dúvida o culto da Grande Loja e a intrínseca perspectiva de laicidade, e também de liberdade, que caracterizam um verdadeiro maçon de topo…)
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