Jamais um treinador de bancada perdeu qualquer jogo, mas, na prática, também não há notícia que alguma vez tenha vencido algum…
Faltaria à verdade se não admitisse que foi com alguma frustração e tristeza com que ontem assisti ao final do jogo de todos os nossos sonhos. Apesar disso, não vai ser a derrota de ontem que apagará da esmagadora maioria de nós tudo o que de bonito se viveu nesta campanha do Mundial de 2006.
Defendo que é nos momentos menos bons que deveremos consubstanciar toda a nossa união e solidariedade, perante quem deu o melhor de si para nos representar com dignidade neste Mundial. Notável!... Até perante o espectro da derrota, a postura desta equipa foi da maior dignidade e elevação. Para tanto, bastará recordar as palavras sábias e subtis de técnico e jogadores, no final do jogo da nossa desilusão, e reflectirmos sobre o seu conteúdo.
Portanto, só pode ser da mais elementar justiça dar-mos os parabéns a este grupo maravilha merecedor de todo o nosso carinho.
Foi muito bonito de ver e, sobretudo, sentir com emoção todo este clima contagiante de Portugalidade que atingiu transversalmente toda a Sociedade Civil no país como também os portugueses da Diáspora, espalhados por todo o planeta e que contribuiu como ninguém para fazer renascer em todos nós, com emoção, o orgulho de ser português.
Muito obrigado aos jogadores portugueses pelo empenho, garra, determinação e vontade de vencer que elevaram bem alto e como ninguém o nome de Portugal e deram a conhecer além-fronteiras, esta forma de ser da Alma Portuguesa que tão arredada andava do nosso quotidiano.
Quanto aos “intelectuais”, sempre superiores à “barbárie da bola”, não devemos pronunciar-nos porque seria dar-lhes a importância que julgam ter. Por isso vamos deixá-los viver nessa ilusão. Já quanto aos eternamente cépticos, treinadores de bancada, encaixa na perfeição o aforismo popular: “a palavras loucas orelhas moucas”.
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