quarta-feira, janeiro 16, 2008

Os interesses inconfessáveis do ministro da Defesa de Santana Lopes


No Jornal Correio da Manhã de domingo 13/01/08 podia ler-se: “Contas públicas em risco – Submarinos vão duplicar o défice” – link

Será que ninguém pede contas a este cavalheiro?

Porquê a compra de submarinos numa altura de extrema dificuldade financeira para o país? O que é que estaria por detrás desta aquisição tão célere como milionária?

Um país pobre, com o nosso, é de nos interrogarmos sobre a necessidade de colocar nas prioridades a aquisição de 2 submarinos sabendo-se que a sua compra ia "rebentar" com as contas públicas. Uma despesa inútil de quase 1.000 milhões de Euros!

Num governo sem projecto de curta duração como foi neste governo de Santana Lopes era interessante saber algo que nunca foi bem explicado. A tamanha pressa em adquirir estes submarinos!... Para quê submarinos qual a ameaça de guerra que o justifica quando o nosso país tinha prioridades bem mais prementes?

Porque será que Paulo Portas, que agora tanto se bate por referendos, não exigiu um referendo a si próprio para aferir com o povo a aquisição dos seus brinquedos?

Este cavalheiro que constantemente questiona as despesas do governo exigindo até que os seus membros venham constantemente ao Parlamento prestar contas, quando afinal, ele próprio, é um exemplo do piorio no desbaratar de dinheiros públicos.

Esta compra dos submarinos é de um patriotismo que bem nos tramou a todos! Só ele sabe (por enquanto) o que o levou este cavalheiro a assinar a dita compra com tamanha celeridade...

Na minha opinião a solução é simples! O governo deve pura e simplesmente vendê-los no mercado internacional. O problema é haver algum país (o que não vai ser fácil) interessado neles. Deste modo o Ministério da Finanças encaixaria dinheiro, que tanta falta nos faz, pagaria as dívidas da compra aos bancos e resolveria o problema.

Então andamos todos a fazer sacrifícios por causa da incompetência e, sabe-se lá, dos interesses inconfessáveis deste ministro de Santana Lopes, quando este estoirou milhões de euros num (des)governo de apenas 4 meses, onde deveria haver lugar, apenas, ao exercício da gestão corrente.