quarta-feira, dezembro 30, 2009

Tristezas não pagam dívidas

Bom Ano Novo

Meus amigos(as),

Para encerrar o ano em beleza, gostaria de partilhar convosco dois vídeos, que um amigo me enviou, sobre largadas de touros nos Açores.
"É de rir e chorar por mais".
Estes vídeos são o máximo, mesmo de morrer a rir e é uma boa maneira de terminar o ano com boa disposição, seja também um bom prenúncio para o ano que se aproxima; a mim já me dói a barriga de tanto rir...
No final do primeiro clicar novamente no iniciar que surge o segundo vídeo. Qual deles o melhor...

Entra no link:

http://www.malhanga.com/videosflash/


Despeço-me com amizade desejando-vos Bom Ano Novo

domingo, dezembro 27, 2009



Uma "cativante" mensagem de Natal


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"Cativa-me, disse a raposa ao principezinho do outro planeta.
E o que é cativar? Perguntou o principezinho. Cativar s
ignifica “criar laços”, explica a raposa".

“Só se vê bem com o coração; o essencial é invisível aos olhos”

Antoine de Saint – Exupèry, em O Pequeno Príncipe

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sexta-feira, dezembro 18, 2009

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Aos meus amigos (as),

A minha mensagem, pelo Natal de cada um, é uma mensagem para aqueles amigos (as) especiais de quem tenho a honra e o privilégio de continuar a ter o beneplácito da sua amizade…

Assim, esta mensagem não se destina a quem agora me lembrei, mas sim para aqueles que jamais pretendo esquecer!...

Que o espírito de Natal nunca vos abandone e vos proporcione muita Paz e Saúde e Bem-Estar, mas que também eu possa continuar a merecer a vossa preciosa amizade.

"Carpe Diem e sejam felizes"…



domingo, dezembro 06, 2009

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A propósito da Cimeira de Copenhaga - A "Hopenhagen"


“Deus fez as pessoas para serem amadas e as coisas para serem usadas; mas por que amam as coisas e usam as pessoas?”

Bob Marley

Nos dias que correm há um lugar privilegiado a que o Homem se atribuiu a si próprio, no âmbito dum mundo dito civilizado e tecnocrático que foi conquistando ao longo dos tempos…

Foi neste mesmo lugar que o Homem se acomodou ao conforto do ar condicionado, vivendo as delícias que o dinheiro permite e que, de forma restrita às elites, tem lugar nas grandes metrópoles do Mundo Ocidental. Este modus vivendi, revela que o Homem da actualidade perdeu as suas ligações ao mundo sensível, ao mundo do seu semelhante, cometendo actos indignos contra a Vida no planeta.

Sou um optimista! Apesar dos atentados à vida e horrores perante a dignidade humana a que assisto diariamente ainda sonho com um mundo melhor mais justo e equilibrado, mais humano. Mas sinto também que é preciso lutar muito por esse mundo melhor, um mundo de iguais oportunidades para todos, um mundo onde as pessoas não troquem o amor ao próximo pelo barril de petróleo, um mundo onde amor ao próximo, não permita que em cenário de guerra entre os povos, a vida humana possa valer menos que uma bala, um mundo onde essa máquina de guerra alimente os Senhores da Guerra e arraste povos inteiros que lutam todos os dias apenas para sobreviver, dando graças por estarem vivos no dia seguinte.

Teremos que lutar com todas as nossas forças por um mundo livre, onde ninguém seja excluído e todo nós tenhamos realmente direito a liberdade, com dignidade, mas também contribuir para a nossa própria sobrevivência como espécie, associada que está à sobrevivência da Mãe Natureza e, deste modo, ao alargarmos o conceito de dignidade, estamos a assegurar a continuidade dos seres humanos numa ética de responsabilidade pelo futuro. Um mundo sem crime e sem criminosos, onde possamos sair a qualquer hora da nossa casa, sem qualquer tipo de perigo.

Um mundo onde tenhamos direito a viver felizes, com dignidade, com direito à Protecção, à Saúde e com direito ao Trabalho. Um mundo unido para as grandes causas da Humanidade, um mundo que não continue a contribuir, para o individualismo egoísta com o seu modelo económico liberais que continuam a criar desequilíbrios e a excluir pessoas. Podem existir objectivamente perdas de dignidade nas situações de guerra ou de prisão política, na pobreza, na miséria social. Ainda assim as pessoas nessas situações podem manter uma postura de enorme dignidade, não se sentindo por isso indignos aos olhos dos outros. Temos, por isso mesmo, que lutar! Lutar sempre por um mundo melhor.

Perante tudo isto, só poderemos recuperar a noção de dignidade humana, (conceito que foi variando consoante as épocas e os locais), mas que no entanto é a ideia força que actualmente possuímos e admitimos na Civilização Ocidental, que é, ainda, considerada a base dos textos fundamentais sobre Direitos Humanos e onde esses direitos são a expressão directa da dignidade da pessoa humana.

Um mundo melhor onde as pessoas se respeitem com ética e dignidade. Um mundo mais humano onde as pessoas se amem e não sejam usadas como objectos descartáveis.
Um mundo feito à nossa imagem e à imagem do nosso semelhante onde as pessoas tenham direito a amar e a ser a amadas. Um mundo onde a Civilização Ocidental, que reflecte o paradigma de uma sociedade evoluída, que aprendeu com a História e, supostamente, é a Sociedade mais bem preparada para fazer frente aos grandes desafios da Humanidade pois cresceu em Sabedoria, Valores Morais e Ética, devendo por isso estar mais sensível aos direitos humanos é pois o pilar da expressão da dignidade ética da pessoa humana.

Mais do que um simples acordo da Cimeira de Copenhaga, gostava tanto de acreditar na vontade do Homem, mas tanto, que até gostaria que de lá surgisse um Homem novo….

quinta-feira, dezembro 03, 2009


O Nosso segundo Primeiro de Dezembro



O Primeiro de Dezembro tem, em todos nós, um simbolismo pátrio da nossa afirmação como povo independente, senhor do seu destino e orgulhoso de si próprio, como dos seus feitos gloriosos em torno de um ideal de nação indivisível e imortal.
É neste Primeiro de Dezembro que se encontra um dos pilares mais sólidos da nossa Portugalidade, capaz de aguentar o peso do nosso maior complexo de sempre: o anátema castelhano que desde a fundação da nacionalidade nunca deixou de nos perseguir e de condicionar a nossa atitude perante os outros e o mundo que nos rodeia. Foi neste contexto que carregámos aos ombros, uma espécie de relação fraternal amaldiçoada, quase fratricida de amor/ódio, “nem bom vento, nem bom casamento” que, ao longo dos tempos se foi desvanecendo até ao ponto de se esbater completamente com o esboroar da fronteira da nossa reserva, agora no território comum da União Europeia.
Ironicamente, o dia em que o Tratado de Lisboa entra finalmente em vigor passa também a marcar esta União a 27 e o Projecto Europeu, numa Europa sem fronteiras na senda do velho sonho de uma Europa "do Atlântico aos Urais”
O início da implementação do Tratado de Lisboa, foi assinalado neste dia na capital portuguesa com uma pequena cerimónia organizada pelo Governo português, pela comissão e pela presidência sueca da UE
Este Tratado será também um primeiro passo para que a União Europeia assuma um papel de destaque na nova ordem mundial, depois da emergência de novas potências económicas, como são a China, a Índia ou o Brasil.
Neste sentido foi criado o posto de presidente do Conselho Europeu que durante os próximos dois anos e meio será ocupado pelo belga Herman Van Rompuy. Outro nome importante é a britânica Catherine Ashton que será a responsável pelas relações externas da União Europeia. A Comissão Europeia continuará a ter a missão de propor leis mas o tratado deverá permitir que a Europa dos 27 responda melhor às exigências nos domínios da energia, das mudanças climáticas ou da imigração.
O primeiro desafio a enfrentar será na Dinamarca, já na próxima semana, na Cimeira de Copenhaga. Vamos aguardar para ver esta Europa a uma só voz…