sexta-feira, julho 31, 2009

A gripezita manhosa...

O período eleitoral deveria ser, por excelência, um momento alto para discutir o país, ou a autarquia, em tudo aquilo que nos afecta no dia-a-dia...
Porque o nosso país tem problemas profundos e estruturais cuja solução obriga à reflexão, ao debate, às escolhas e, à semelhança dos seu parceiros europeus, o nosso país vive problemas conjunturais decorrentes de uma economia de casino. Por isso impõe-se a adopção de medidas de superação sendo necessário fazer as devidas opções, assumindo os custos das opções feitas.
Este período seria um momento único para fazer o comparativo entre os diferentes projectos que cada partido ou candidato tem para propor aos eleitores, bem com as vias a que os mesmos partidos se propõem para lá chegar ou melhor, deveriam sê-lo porque aquilo a que assistimos é a uma boa parte da classe política mais preocupada com o tacho ou com vinganças ideológicas do que com em encontrar soluções.

O PS apresentou já o seu programa eleitoral colocando-o à apreciação dos eleitores portugueses que certamente irão ter o tempo necessário para formarem opinião.
O Bloco de Esquerda parece continuar a alimentar de ilusões e passes de mágica de algum povo que acredita neste partido, herdeiro dum trotskismo ultrapassado, sem soluções credíveis, que não passem pela demagogia e por um populismo “a la carte”, agora de ego bem alimentado pelos bons resultados das europeias...
Pura ilusão! Para a obtenção de alguma credibilidade era preciso mostrar bem mais serviço e muito menos falsas soluções.

Apesar do PSD – Madeira, (através da voz do rei das bananas) propor a sua exclusão do espectro político nacional, o PCP tem as suas habituais propostas integradas num projecto coerente que vem defendendo, sem vacilar, ao longo dos tempos.
O CDS continuará a alimentar a sua auto-estima do mais puro populismo das feiras e dos beijos fáceis dum certo povo, rude, mal-dizente, incontinente nas palavras e, por vezes, até boçal, distribuindo demagogia barata das soluções utópicas e ingovernáveis, mais próprias de um partido que não aspira a ser governo.
Finalmente no PSD, e depois que a líder aprendeu a fazer silêncio para fazer face à sua incontinência verbal, (só o Pacheco Pereira a entende e a consegue descodificar) é o absoluto silêncio…
Silêncio relativamente às observações. e sugestões boçais, feitas pelo incontinente rei das bananas.
Silêncio, (democraticamente muito grave) relativamente ao Zeppelin, preparado pelo PND para sobrevoar o Chão da Lagoa, na Madeira, abatido a tiro quando estava a ser preparado o seu lançamento a mil metros de distância da festa PSD-M. No conceito de democracia laranja só faltava o recurso à violência ou levando a tiro todos aqueles que nos contrariam ou, até, que nos incomodam.Relativamente a esta matéria (muito grave) o PSD nacional nem uma palavra!

Finalmente, um silencio ensurdecedor relativamente às suas propostas concretas de alternativa à actual governação socialista é o não assumir das suas responsabilidades...
Nem programa, nem soluções, nem sequer sugestões políticas, quanto mais actores políticos que as corporizem…
Todos sabemos que Manuela Ferreira Leite foi eleita líder laranja, (com pouca margem é certo) sem programa e sem equipa, mas lá para os lados do laranjal não acham que já é mais do que tempo para apresentar ao eleitorado o tal milagre da alternativa à actual governação?

Vá lá Senhora Dona Manuela, assuma-se, como líder, de uma vez por todas e não se escude sistematicamente no fiel servidor P.P. para a descodificar a toda a hora e muito menos nessa oportuna gripezita manhosa…


A desconsideração pelo distrito

Como eu gostava que me explicassem porque é que Francisco Assis, vereador da Câmara Municipal do Porto e antigo deputado do Parlamento Europeu, vai encabeçar a lista do PS pelo círculo eleitoral da Guarda, nas eleições legislativas? Parece que esta decisão teria sido tomada numa reunião da Comissão Política Nacional do PS. Porquê impor Assis? Não bastaram já os anteriores erros de "casting"? Afinal o que é que o homem tem a ver com o nosso distrito?

Esta decisão obrigou a que todos os nomes votados pela Federação Distrital da Guarda descessem um lugar. E em consequência disso, o André, indicado pela Federação como número dois pelo círculo eleitoral da Guarda, abdicou do lugar de deputado para que a concelhia da Guarda mantivesse o terceiro.

Segundo o secretário-geral a decisão do André foi “uma atitude de grande dignidade” e que ele é um dos valores políticos de maior futuro na nova geração do Partido Socialista. Pois é, parece que a verdadeira indignidade foi, neste caso, a decisão tomada pela Comissão Política nacional do PS ao impor-nos um candidato tão estranho como de dispensável ao distrito.

Assim sendo, somos consequência de uma política de qualidade duvidosa que ambiciona chegar ao poder intervindo apenas para salvaguardar os lugares aos amigos, onde, através da desconhecimento do distrito que deveriam defender, podem fazer os maiores disparates sem que nada possamos fazer para alterá-los.

Ao que chegámos… Esta imposição só pode ser vista como uma desconsideração a toda a população do distrito da Guarda. Agora só faltava elegermos um deputado que nem sequer defenderá os interesses da região e muito menos das pessoas que o elegeram directamente!...

Pasme-se, o pior é que apesar de todos sabermos que é no mínimo imoral, nada poderemos fazer para modificar as coisas, a não ser que se tivesse pretendido correr o risco de ver o laranjal meter o terceiro...

sexta-feira, julho 24, 2009

(clique na imagem)


A politica (sem vergonha) do “calote”


Amnésia ou irresponsabilidade nas afirmações do menino guerreiro?

É impressionante que as afirmações, sem pudor nem vergonha, de Santana Lopes passem a ser tão diferentes quando existe o direito ao contraditório...




quarta-feira, julho 22, 2009

A FIAGRIS ESTÁ AÍ…

(clique na imagem para visualizar o programa)

O acontecimento anual, por excelência, do concelho de Seia que proporciona o desejado reencontro da família senense da Diáspora.
Uma vez mais, tudo leva a crer que se repetirá o figurino de edições anteriores…
Divirta-se, viva e conviva no reencontro com os seus amigos...


Força, força "camarada" Abrantes…


Nesse post começo por saudar o meu amigo de longa data, António Abrantes, a quem desejo os maiores augúrios nesta sua nova “aventura política”.

Muita gente se admira da quantidade de professores candidatos, à vida política, com especial incidência nas autarquias, mas nunca ninguém se lembrou que as escolas são as instituições com mais licenciados per capita. Por conseguinte é, de longe, na Escola onde se encontra, em maior número pessoas com superioras conhecimentos e uma mais vasta bagagem cultural.

Neste caso é candidatarem-se 3 licenciados onde há cem e, portanto, ainda lá ficam mais 97. Há dúvidas?

Se assim é porquê tanta admiração?

Os homens do Presidente

Assim vão os amigos de confiança de Aníbal Cavaco Silva

Depois do amnésico ex-ministro, Dias Loureiro, foi a vez de outro ex-ministro, o da Saúde, Arlindo Carvalho, ter sido indiciado por burla, fraude fiscal e abuso de confiança, num negócio que envolve mais de 74 milhões de euros!...

Porra que esta gente quando mete a mão é sempre em grande!....

Leia mais no Correio da Manhã


segunda-feira, julho 20, 2009

Os tentáculos do polvo CAVAQUISTA


Arlindo Carvalho e os dois administradores da sociedade de gestão e exploração imobiliária, à qual tem ligações, elevam para cinco o número de arguidos no inquérito ao caso BPN. Os outros dois são, como sabemos, Oliveira e Costa, ex-presidente da instituição bancária, e Dias Loureiro, ex-administrador da SLN, que detinha o banco.

O ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva, pertencente à mesma equipa a que pertenceu Dias Loureiro, e ex-mandatário de Pedro Santana Lopes no último congresso do PSD, foram alvo de buscas no final da última semana, de forma simultânea, porque haveria interesse nesse procedimento no âmbito do inquérito.

Algumas perguntas ainda sem resposta:

Como é que o BPN se formou e de onde é que veio toda aquela "dinheirama", em tempo recorde?

De onde vieram tantos milhões e tão rapidamente para se criar o banco? Teria todo aquele dinheiro sido proveniente de empresas que beneficiaram de perdões fiscais no tempo dos Governos de Cavaco Silva?

Porque é que a Manuela Ferreira Leite nem ninguém do PSD abre o bico sobre este assunto do BPN?

O Caso Freeport, (criado com o objectivo político preciso de destruir rapidamente o fenómeno Sócrates) comparado com a gigantesca operação de fluxos financeiros no BPN é como que uma brincadeira de miúdos....

Sabe-se que ainda haverá mais (Ar)lindos e outros, até menos lindos, envolvidos nesta organizada tramóia.

Este filme faz-nos lembrar uma peça fundamental da obra épica de Francis Ford Coppola, passado entre a Sicília e Nova Iorque

Se as investigações forem tão sérias como se deseja irão, seguramente, chegar muito mais longe e a muito mais gente. A gente que, eventualmente, ligada, directa ou indirectamente e que até agora tem conseguido passar impune.

Vamos aguardar para ver!...

Com tanta gente do partido envolvida no caso, Manuela Ferreira Leite não deverá ter vida fácil na elaboração das listas de candidatos às próximas eleições, a não ser que, para os recuperar, faça passar todas aquelas nódoas pela lavandaria e, mesmo assim, sinto que é preciso passá-los pela lixívia…






“That’s one small step for man, one giant leap for mankind”
"Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade"

Há precisamente 40 anos Neil Armstrong tornava-se o primeiro ser humano a pisar o solo de um outro mundo. Perante os olhares da Terra inteira, o primeiro passeio lunar fez de 20 de Julho de 1969 um marco na história do século XX. Esta significativa e memorável frase dita por Neil Armstrong após deixar o módulo lunar, Apolo 11, ao pisar pela primeira vez a Lua, poderia, a cada dia, ser repetida por cada um de nós. A chegada do Homem à Lua é o acontecimento que mais marcou a Humanidade; é sem dúvida uma bandeira do progresso humano. Nessa data histórica, pelo menos 700 milhões de pessoas em todo o mundo – desde professores a alunos, passando por catedráticos e curiosos, e acabando em donas de casa – viram em directo na TV (em casa, em cafés, e até em frente de montras de lojas com televisores!), Armstrong colocar pela primeira vez um pé humano na Lua. O Diário de Notícias, no dia seguinte, afirmava orgulhosamente: “O século XXI começou hoje”.
Foi sem sombra de dúvidas uma vitória de toda a Humanidade. Nesse dia os Estados Unidos ganharam à então União Soviética a "guerra" da ida à lua...
Que pena não haver mais guerras destas. "Guerras" que façam com que a Humanidade "pule e avance" como diria o saudoso Rómulo de Carvalho.



sexta-feira, julho 17, 2009


O Futuro é já hoje!

Nunca esta frase fez tanto sentido...
Clique aqui,
("Pattie Maes demos the Sixth Sense") e aceite o convite do Paulo Querido, nesta viagem a futuro, para se inteirar do que vem por aí em termos tecnológicos.
Ah! Após o visionamento não esqueça de regressar ao mundo real...


quinta-feira, julho 16, 2009

O anti comunismo primário

(ou a completa trapalhada que vai no reino laranja)

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Alberto João Jardim em vésperas da festa do Chão da Lagoa quer protagonismo e, portanto, há que rever a Constituição e proibir o comunismo em Portugal...

Jardim diz que a ideia de proibir o comunismo, através de uma revisão constitucional, não significa proibir partidos políticos. Compreenderam? Pois, mas desta criatura já é de esperar tudo!...

Ficando o sr. Silva quedo e mudo qual será a posição do PSD relativamente a esta matéria?

Como já nos habituou a resposta ao Jardim só poderia só poderia ser nim.

Para já, com medo do rei das bananas, metem o rabinho entre as pernas e não emitem posição oficial, no entanto ouve-se a voz de um vice-presidente do partido laranja, Aguiar Branco, que pensa que pensa e lá vai dizendo: “julgo que isso se insere na questão da revisão constitucional. Esta legislatura vai ter um momento para se discutir a revisão constitucional. Nessa altura com certeza o PSD terá uma posição sobre a revisão constitucional”. Compreenderam? Pois...

À semelhança do rei das bananas, já deu para entender que este deputado também seria um autêntico idiota se não fosse tão imbecil…


Avaliação do Desempenho Docente
(Estudo da OCDE recomenda avaliadores externos)

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estudou, através de uma equipa especializada, o modelo de avaliação de desempenho dos professores adoptado pelo Governo Sócrates tendo recomendado a adopção de avaliadores externos às escolas na componente de progressão na carreira.
"A avaliação para progressão na carreira não pode ser feita só com base no modelo interno da escola e com critérios de actividade das escolas por questões que têm a ver com a defesa de igualdades e injustiças". Esta explicação era dada por Paulo Santiago, analista de políticas educativas na OCDE há oito anos e coordenador da equipa responsável pelo estudo.
Mais à frente, Paulo Santiago justificava: “recomendamos que a componente de avaliação que tenha a ver com progressão na carreira se faça com base em critérios a nível nacional e que inclua um elemento externo, o tal avaliador externo, para assegurar que os padrões de exigência são os mesmos numa escola ou outra e para assegurar essa justiça".
Os peritos, afirmou, identificaram "duas grandes tensões no sistema": a primeira relacionada com as funções de melhoria e de prestação de contas e a outra com o facto de haver uma avaliação ao nível das escolas; a outra, simultaneamente, a necessidade de assegurar que não há contrastes a nível nacional.
No entanto os especialistas defendem, porém, que o facto de o Governo ter aplicado um regime de avaliação de desempenho é positivo.
Paulo Santiago considerava ainda que "os professores são importantes e é importante assegurar a melhor qualidade do seu trabalho. O facto do M.E. ter tido a coragem de implementar a avaliação de desempenho como elemento base da reforma educativa é importante"; referindo ainda: "o próprio conceito e a abordagem do modelo são positivos, por exemplo o facto de pôr em destaque a observação de aulas, que vai um pouco contra a cultura estabelecida neste momento em Portugal".
Salientava também que: "há um certo número de elementos que são positivos e que devem ser preservados, até porque levaram ao desenvolvimento de competências nas escolas que é preciso aproveitar. Agora, a implementação foi problemática e há que fazer ajustes para resolver esses problemas de implementação e as tais duas tensões que referi".
As conclusões do estudo, apresentado pela equipa da OCDE, ao Ministério da Educação, apontam para a manutenção do processo de avaliação docente "durante a fase de transição para um modelo mais robusto".
Vamos aguardar que a ponderação e o bom senso coloquem uma pedra sobre a turbulência dos primeiros passos neste processo e que o tornaram tão dolorosamente desgastante e acabar com o desvario revelado pela incontinência verbal de todas as partes. Por outro lado seria desejável terminar definitivamente com os laivos de absolutismo que caracterizaram os responsáveis pela sua extemporânea generalização sem cuidar primeiro de aferir a sua prévia experimentação fundamental à futura generalização pretendida.
A avaliação docente é para manter e chamar as partes interessadas para desenvolver o processo de avaliação. Esta, deve ser um processo e não um sistema. Cair na certeza que tudo está bem e que nada é preciso alterar ou ajustar é um erro. Suspender ou parar será ainda pior. As partes não devem cair no erro de criar tensões como aconteceu no passado. Sindicatos e Ministério devem acreditar que há soluções e radicalizar a avaliação é um erro e falha de bom senso.
Quando os sindicatos partem do princípio que avaliar é penalizar não é possível partir para qualquer acordo. Avaliar deve ser como em tudo na vida, valorizar as pessoas pelas suas capacidades e qualidades e conscientes que não somos todos iguais.
É sempre bom quando aprendemos com os erros. O pior mesmo é insistirmos nos erros cometidos… Tenhamos esperança em dias mais claros...

Virus H1N1 - Gripe humana A
(perguntas e respostas)
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1.- P: Quanto tempo dura vivo o vírus suíno num puxador de porta ou numa superfície lisa?
R: Até 10 horas.
2. -P: Que utilidade tem o gel de álcool para limpar as mãos?
R: Torna inactivo o vírus e mata-o.
3.- P: Qual é o meio de contágio mais eficiente deste vírus?
R: A via aérea não é a mais efectiva para a transmissão do vírus, o factor mais importante para a fixação do vírus é a humidade (mucosa do nariz, boca e olhos), o vírus não voa (a não ser que a pessoa portadora do vírus espirre a menos de um metro de distância de nós).
4.- P: É fácil o contágio em aviões?
R: Não, é um meio pouco propício para o contágio.
5.- P: Como posso evitar o contágio?
R: Não levar as mãos à cara, olhos, nariz e boca. Não estar próximo deuma pessoa possuidora da doença. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.
6.- P: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase de imediato.
7.- P: Quando se devve começar a tomar medicamentos?
R: Dentro das 72 horas do aparecimento dos sintomas os resultados sãomuito bons, a cura é de 100%.
8.- P: Qual é a forma como se aloja o vírus no corpo?
R: Por contacto (ao dar-se um aperto de mão ou beijar, através da mão num puxador, ou através do nariz, boca ou olhos (vidé a resposta à pergunta 3)
9.- P: O vírus é letal?
R: Não, o que ocasiona a morte é a complicação da enfermidade causada pelo vírus, a pneumonia.
10.- P: Que riscos têm os familiares que viviam com a pessoa que faleceu?
R: Podem ser portadores e formar uma cadeia de transmissão.
11.- P: A água das piscinas transmite o vírus?
R: Não porque contem químicos e possui cloro.
12.- P: Que faz o vírus quando provoca a morte?
R: Uma cascata de reacções como deficiência respiratória, pneumonia severa, é o que ocasiona a morte.
13.- P: Quando se inicia o contágio, antes dos sintomas o até que se apresentem?
R: Desde que se possua o vírus, antes dos sintomas.
14.- P: Qual é a probabilidade de uma recaída com a mesma enfermidade?
R: De 0%, porque se fica imune a este tipo de vírus.
15.- P: Onde se encontra o vírus no ambiente?
R: Quando um portador espirra ou tosse(se este portador quando espirra ou tosse colocar a/s mão/s na frente do rosto, deve ir lavá-las de imediato e bem, porque a seguir pode ir cumprimentar alguém, ou abrir uma porta, ou pegar num papel ou documento para entregar a outrem, ou pegar em dinheiro para efectuar um pagamento, e o vírus pode ficar em qualquer destas superfícies), quando haja humidade. Já que não se pode esterilizar o ambiente recomenda-se uma higiene extrema, a higiene das mãos.
16.- P: O vírus ataca mais as pessoas asmáticas?
R: Sim, são pacientes mais susceptíveis, mas por se tratar de um novo germe todos somos igualmente susceptíveis.
17.- P: Qual é a população que é mais atacada por este vírus?
R: Dos 20 aos 50 anos de idade.
18.- P: É útil o uso de máscaras?
R: Há algumas de melhor qualidade que outras, mas se você está são é contraproducente, porque os vírus pelo seu tamanho atravessam-no como se não existisse a máscara, porque com o uso contínuo desta, cria-se na zona do nariz e boca um microclima húmido propício ao desenvolvimento viral: mas se estiver infectado, deve usá-la para NÃO infectar os demais, ainda que seja relativamente eficaz.
19.- P: Pode-se fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não tem asas.
20.- P: A toma de Vitamina C não evita o contágio?
R: Não serve de nada para prevenir o contágio deste vírus, mas ajuda a resistir ao seu ataque.
21.- P: Quem está a salvo desta enfermidade ou quem é menos susceptível?
R: Ninguém está a salvo, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritórios, utensílios e não frequentar lugares públicos.
22.- P: O vírus move-se?
R: Não, o vírus não tem patas nem asas, algo o empurra a entrar dentro do organismo.
23.- P: Os animais domésticos podem ser transmissores do vírus?
R: Este vírus NÃO! Provavelmente, pode contagiar-nos com outros tipos tipo de vírus.
24.- P: Se for a um velório de alguém que morreu devido a este vírus, posso contagiar-me?
R: NÃO.
25.- P: Qual é o risco deste vírus em mulheres grávidas?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas em dobro, podendo tomar os antivirais em caso de contágio mas estritamente com controlo médico.
26.- P: O feto pode ficar com lesões se uma mulher grávida fôr contagiada com este vírus?
R: Não sabemos que estragos possam criar no processo, já que é um novo vírus.
27.- P: Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?
R: Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, salvo se tiver sido prescrito por problemas coronários, nesse caso continue tomando.
28.- P: Serve de algo tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não serve de nada.
29.- P: As pessoas com HIV, diabetes, sida, cancro etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sã se for contagiada pelo vírus?
R: SIM.
30.- P: Uma gripe convencional forte pode converter-se nesta enfermidade?
R: NÃO.
31.- P: O que mata o vírus?
R: O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, gel de álcool.
32.- P: Que fazem os hospitais para evitar contágios a outros enfermos que não tenham o vírus?
R: O isolamento.
33.- P: O gel de álcool é efectivo?
R: SIM, muito efectivo.
34.- P: Se estiver vacinado com a gripe sazonal sou inócuo a este vírus?
R: Não serve de nada, ainda não há vacina para este vírus.
35.- P: Este vírus está sob controle?
R: Não totalmente, mas já se estão tomando medidas agressivas de contenção.
36.- P: Que significa passar de alerta 4 a alerta 5 e alerta 6?
R: A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus propagou-se de pessoa a pessoa em mais de 2 países; e a fase 6 é porque se propagou a mais de 3 países.
37.- P: Quem foi contagiado com este vírus e se curar, fica imune?
R: SIM.
38.- P: As crianças com tosse e gripe possuem este vírus?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afectadas, no entanto devem consultar o médico.
39.- P: Medidas que quem trabalha deve tomar?
R: Lavar as mãos muitas vezes ao dia.
40.- P: Posso contagiar-me ao ar livre?
R: Se houver gente infectada que tussa e/ou espirre, pode acontecer, ainda, que a via aérea seja de pouco contágio.
41.- P: Pode-se comer carne de porco?
R: SIM, não há qualquer risco de contágio.
42.- P: Qual é o factor determinante para se saber que o vírus já foi controlado?
R: Ainda que agora já seja controlado, o Inverno boreal (hemisférionorte) pode regressar sem que todavia ainda não exista vacina.

Nota: supostamente a fonte que me fez chegar esta informação é fidedigna. Claro que não é possivel garantir a validade integral desta informação...

terça-feira, julho 14, 2009





segunda-feira, julho 13, 2009

Com a verdade me enganas...

Depois das últimas trapalhadas tudo seria de esperar...
No passado dia 25 de Junho, (depois de uma supostamente bem regada jantarada laranja), a mais idosa candidata a primeira-ministra de Portugal, referindo-se aos últimos quatro anos de governação Sócrates, dizia com a maior das convicções: “Vamos rasgar e romper com todas as soluções que têm estado a ser adoptadas em termos de política económica e social”, acrescentando ainda que: “as políticas medem-se pelos resultados e eles têm sido maus”
Passados uns dias, em 9 de Julho, (e supostamente passada a ressaca?) a mesma vetusta senhora questionada sobre quais as políticas sociais que pretenderia “romper e rasgar" referia: "rasgar? ninguém vai rasgar nada"!...
Com tamanha eloquência no incoerente discurso e contradição nas ideias, a expectativa é tanta que nem podemos esperar pela previsível incompetência governativa, sob a tónica da expressão política de verdade...
Pronto, eu sei que também há quem diga que é da idade...

segunda-feira, julho 06, 2009


Há homens que não têm mesmo dimensão...
(ainda o chifrado incidente na AR)


Lamentavelmente, já tínhamos assistido a várias situações que indiciavam a existência de dois Cavaco Silva: um que lê os discursos e cumpre os mínimos, raramente errando e nunca se enganando na leitura e outro, que se revela um autêntico desastre, sempre que tenta falar de improviso; mas tem sido nas suas últimas intervenções, (de improviso) que o Sr. Silva começou a deixar cair a "máscara" revelando-se o menos isento e, ao mesmo tempo, o mais partidário, dos Presidentes da II República.
- Um Cavaco Silva Imperturbável, quando o deputado do PSD, José Eduardo Martins, reiteradamente, insultou, na Assembleia da República, de forma reles e baixa, o deputado do PS Afonso Candal, mandando-o várias vezes «pró o c*ralho».
- Um Cavaco Silva Silencioso, quando o mesmo deputado chamou várias vezes palhaço ao primeiro-ministro.
- Um Cavaco Silva Calado, quando o deputado Jaime Ramos, do PSD Madeira, ameaçou um adversário, do PS, com «um tiro nos cornos».
- Um Cavaco Silva Impávido, quando Alberto João Jardim, de forma baixa e reles usa os mais torpes insultos para com adversários.
- Um Cavaco Silva Distraído, quando o mesmo Alberto João Jardim impediu o próprio Sr. Silva, (Presidente da República) a entrar na Assembleia Regional madeirense.
Ora se Cavaco Silva nunca condenou nenhuma destas situações, extremamente graves, porquê agora pronunciar-se sobre o gesto, (também ele lamentável) de Pinho?
Nada disto faz sentido, tanto mais que o ministro da Economia foi imediatamente demitido e, portanto, ao contrário das situações anteriores, nada mais haveria a fazer que não tivesse sido já feito, ou seja: a demissão imediata do autor da "façanha"!.. Mas não, o homem não resistiu e "fugiu-lhe o pé para a chinela" comportando-se como um vulgar líder da oposição…
Temos pena, pois o "self-made-man" de Boliqueime continua a revelar não possuir um substantivo e desejável "back-ground" cultural, nem a tão necessária dimensão para exercer o mais alto cargo da Nação.


A censura no partido de pensamento único…

Até onde pode ir o cinismo e a má-fé de alguém que pretende ser primeira-ministra de Portugal, quando é, ela própria, um mau exemplo para vida democrática do seu próprio partido. O exemplo nada edificante da sua liderança prende-se com a possível exclusão de Pedro Passos Coelho das listas do PSD às eleições legislativas. Esta imposição, antidemocrática, está já a agitar o laranjal causando mal-estar no partido, pois são várias as vozes que defendem, por mérito próprio, a candidatura de passos Coelho a deputado da Assembleia da República. Para Marco António, presidente da distrital do Porto do PSD, “a integração de Passos Coelho nas listas que além de ser uma mais-valia, iria mostrar um PSD coeso”. O que justificará então este acto censório da velha senhora? Vingança? A agir deste modo e a excluir Passos Coelho, (que nas últimas directas do PSD teve praticamente tantos votos como ela) das listas de deputados revela que a senhora não tem dimensão para ser primeira-ministra de Portugal, trazendo-me à memória uma prática muito utilizada no PCP, de Bernardino Soares, ainda hoje, ele próprio, admirador do regime de pensamento único, dos seus amigos da Coreia do Norte que tanto admira. Ler mais no Correio da Manhã

Os passes de mágica e as acrobacias circenses


A líder do PSD, até hoje, não foi capaz de dizer uma só palavra sobre eventuais soluções que tem para o País. Apesar de tudo criticar e de referir que tudo irá mudar, ainda não foi capaz de apresentar propostas alternativas às do actual Governo em nenhuma área da governação. Limita-se a dizer que vai mudar tudo, ou melhor, que rasgará tudo o que vem do governo Sócrates, como se governar o país fosse uma representação circense onde o improviso é fundamental
Nestas circunstâncias o Circo chegou à cidade, o espectáculo está montado, é entrar meus senhores, o número mais esperado são as acrobacias de Ferreira Leite, a estrela da companhia e disso não temos dúvidas, basta lembrarmo-nos dos seus tempos da Ministra da Educação e ficamos todos a saber dos números de que a velha senhora é capaz! A maioria dos números é uma autêntica esperteza saloia que ninguém imaginaria em senhora de tão provecta idade que contará, certamente, com a ignorância da sua geração rasca. Uma geração que “formou” enquanto ministra da Educação!
Mais eloquente ainda é a afirmação peremptória, e lapidar, da decrépita senhora: "não vou fazer promessas que não possa cumprir". Então, se faz favor, em vez desta frase que nada diz, esclareça e detalhe lá em que consiste a mudança, por exemplo da avaliação dos professores; isto só para sabermos o que entende por avaliação docente e quais os critérios de progressão na carreira que vai aplicar. E o Estatuto da Carreira Docente? Era interessante descobrir as diferenças… Ou então o que fará relativamente ao Desenvolvimento do país depois de, (rasgar) parar com os grandes investimentos públicos?
Deixo-me rir quando me recordo dos tempos em que foi ministra da Educação e que a ninguém não deixaram saudades, para não dizer que foram mesmo uma vergonha nacional. Um povo que tem memória certamente recordará que foi a ela própria que os estudantes baixaram as calças e mostraram o rabo! Hilariante!... E como ministra das Finanças deixou Portugal de tanga. O desastroso negócio da PT ou a venda das dívidas fiscais ao Citibanc, com prejuízos incalculáveis para as finanças portuguesas… Mas a última, e seguramente a melhor, foi a aquisição de dois submarinos, (ainda hoje considerada uma prioridade nacional) com encargos económicos para as gerações futuras. Agora esta notável inteligência do passado acha que a solução é parar (rasgar) os investimentos públicos para ficarmos na completa estagnação e ainda mais longe dos índices de desenvolvimento dos nossos parceiros Europeus. Pobres portugueses...
Porque haveríamos nós de votar em quem não te uma visão estratégica clara de desenvolvimento para a nossa Economia, em quem não tem um verdadeiro projecto para o país. Então não votar nela será mesmo uma obra de caridade e a melhor decisão para nós próprios…
Com este vazio de ideias e de projectos estaríamos, no futuro, à espera de quê? Passes de mágica e acrobacias circenses? Claro que se formos idiotas até esse ponto vamos ter o que merecemos. Pobre país este!...
Concluindo: não votar na vetusta senhora, será mais que um gesto, uma vontade, uma afirmação de cada português. Uma questão de modernidade e, até, de sanidade mental...
Não votar na vetusta senhora será o resultado de uma afirmação de vontades, um verdadeiro desiderato, um autêntico desígnio nacional!...

domingo, julho 05, 2009

Atirar com a toalha ao chão
II
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Como todos inferimos através da dura realidade do dia-a-dia, mas, sobretudo, através da informação que nos chega de forma célere e alarmante, veiculada através dos órgãos de comunicação social, que não falaram noutra coisa nos dois últimos anos, a génese da actual crise económica e financeira é uma consequência directa da influência das doutrinas de Milton Friedman e da subsequente redução das funções do Estado frente ao domínio do mercado livre. Assim sendo esta grave crise nasce da incapacidade dos mercados se auto regularem, quando eles próprios rolam em roda-livre perdendo facilmente os travões da honestidade e bom senso.

É sabido que Keynes defendia que o Estado deveria interferir na Sociedade, na Economia e em qualquer área que isso o justificasse. Foi, aliás, este modelo do Estado intervencionista (Keynesiano) que os Estados adoptaram quando essa intervenção justificou, exclusivamente, este modelo económico para “salvar” o mundo financeiro do colapso, na altura, eminente; mas modelo de salvamento parou aí, pois os neo- liberais não permitiram que o mesmo fosse aplicado à recuperação económica. Por outro lado, a grande clientela, de alguma Direita, apesar do desastre por todos conhecido, pela maior recessão mundial nos últimos 80 anos, continua convertida doutrinas neo-liberais e não pretende abdicar do modelo que alimenta as maiores expectativas que um dia a especulação financeira lhe possa abrir a sua janela de oportunidade.

Para fazer face a esta grave crise, que teima em deixar-nos, a intervenção do Estado, através do incremento do investimento público – com reflexo nas grandes obras estruturais - de que o País está carenciado, parecia a proposta governamental que mais se adequava ao arranque dos motores que haveriam de dinamizar a nossa Economia, promovendo o emprego, dinamizando as grandes empresas que criariam condições às pequenas e médias empresas, não só pela empregabilidade dos quadros e trabalhadores, que deixariam de depender de subsídios de desemprego, mas também eles, mais confiantes iriam fazer mover a roda da economia que animada deste movimento só poderia incrementar gradualmente a sua velocidade de desenvolvimento.

Como já se viu as PME’s vivem, subsidiariamente, de empresas maiores. Estas são a parte fundamental dos seus objectivos estratégicos. Como as grandes empresas a deslocalizarem-se, a sobrevivência das PME’s é mais do que problemática, mas, estranhamente, com esta Oposição não ser!... Esta Oposição de Direita, com o seu inefável sentido de oportunismo bacoco e retrógrado, “de velhos de Restelo”, vem imediatamente papaguear os efeitos apocalípticos das grandes obras públicas na dívida externa, alertando-nos com a sua extensão até às gerações futuras... Perante esta afronta, e consequente pressão, o Governo fragilizado pelas eleições Europeias vacilou, para não dizer claudicou, do seu Plano de desenvolvimento. Um Plano que lhe era tão caro e pelo qual lutou com garra este ciclo governativo. São estas hesitações que em tempos de crise podem ser fatais para a confiança dos investidores.

Manuela Ferreira Leite propõe, entretanto, que a existir um eventual apoio às empresas esse seja dirigido às PME’s que, no entender da vetusta senhora, poderão gerar ou manter 2 milhões de postos de trabalho, o que daria para rir se a situação na fosse tão grave um vez que a Sra. nem se dá ao trabalho de nos explicar como irá acontecer este passe de mágica; entretanto curvar-me-ei perante a relevância destes 2 milhões de empregos e farei a minha vénia à vetusta senhora no dia em que isso for provado.

Entretanto o PS, através de Sócrates, depois de abandonar a sua bandeira dos grandes investimentos públicos aparece, no fórum “Novas Fronteiras”, a tirar o coelho da cartola, ou seja: a internacionalização das PME’s como se, num mercado em recessão, (as exportações caíram assustadoramente) dum mundo em crise, a internacionalização do mercado fosse um assunto fácil de conquistar para as ditas PME’s.

A direita conseguiu o impensável; conseguiu que o PS abdicasse do seu projecto inicial, pensado e planeado ao longo deste ciclo político e que tinha tudo para ser bem sucedido para ajudar este país a sair da crise e, a sair dela, com grandes expectativas de sucesso, sobretudo, no que concerne a promover nos portugueses alguns índices de conforto e qualidade de vida.

Mas não! Esta Oposição, vazia e neo-liberal conseguiu ela própria ter capacidade de argumentação para “esvaziar” o programa de estímulos do Governo para resolver a crise que tinha tudo para dar certo.

Agora não parece haver alternativa ao vazio criado pela desistência, das grandes obras públicas e com elas a estratégia socialista sucumbiu também. Não há internacionalização que possa ressuscitar a Economia e um plano gizado à última hora jamais lhe pode trazer a vida de volta.

Ainda que fosse possível jamais haveria tempo para concretizar sequer a ideia. A verdadeira derrota foi mesmo atirar a toalha ao chão!

quinta-feira, julho 02, 2009

Aeroporto de Lisboa versus submarinos
(a política de verdadede Portas/Ferreira Leite)

Como precisamos de perceber, e descodificar, a tal política de verdade e entender a alternativa credível à governação Sócrates, constata-se que com o investimento feito em submarinos teremos, nos próximos 22 anos, por um lado 3,3 mil milhões de euros de encargos para… (ainda temos que descobrir para quê), enquanto que, por outro lado, com o aeroporto de Lisboa teremos um encargo de 4 mil milhões de euros para servir 27,1 milhões de passageiros.
Os submarinos irão, daqui a uns anos, para a sucata, sem nunca terem servido para nada, (excepto para a rapaziada, leia-se os oficiais da marinha, dar umas passeatas sem ninguém dar conta) enquanto o Aeroporto dará trabalho a 28 mil pessoas e poderá alargar a sua capacidade para quase 50 milhões de passageiros em 2050, continuando a ser Aeroporto em 2100 continuando a servir a economia do país…

A política de (in)verdade
.
Para ficarmos esclarecidos acerca da credibilidade da senhora, seria bom que, de uma vez por todas, e para não restarem quaisquer dúvidas, que a virtuosa ex-ministra das Finanças esclarecesse, publicamente, para que servem os submarinos que, estouvadamente, comprou? Brinquedos caros que nos "vão custar os olhos da cara", (3,3 milhões) é obra!
Qual a guerra em que pensa usá-los em combate?
Qual a costa ou território que Portugal necessita de defender com submarinos?
Que postos de trabalho vão ser criados?
Quais os impostos pagos ao Estado português pelos construtores dos submarinos e dos equipamentos anexos como electrónica, motores, armas, ou outros?
Temo, como é evidente, que a resposta a todas essas perguntas seja pior que ZERO, ou seja, endividamento público inútil, desnecessário e bacoco, o que é bem pior do que se fosse apenas ZERO...
Por fim, que é o mais preocupante, será esta a alternativa governativa que nos espera?
Pobre país este!…

Com a "verdade" me enganas

Manuela Ferreira Leite mentia-nos quando afirmava que a decisão da venda da rede fixa de telefone tinha sido uma decisão de António Guterres. Mas não é a primeira vez que a agora esclerosada senhora mente. A ex-ministra das Finanças, enquanto governante, iludia o cumprimento do défice, aldrabava no negócio da venda das dívidas ao fisco, vendia património ao desbarato e, como agora denunciou Granadeiro, ainda vendia a rede fixa a preço de saldo, com graves prejuízos para o erário público. Apesar de todas estas prestidigitações, o défice era muito superior ao declarado. Ah! Já me esquecia. Talvez por ter comprado também dois submarinos, para a estouvada do Portas brincar, por 3,3 mil milhões, mais que o novo aeroporto de Lisboa, que estamos já a pagar, apesar de ainda não se saber para que irão servir, a não ser para, como diz um amigo meu: um é para descer e outro é para subir…
Hão-de recordar-se certamente que quando Manuela Ferreira Leite chegou a ministra das Finanças prometia acabar com a corrupção e quando lhe perguntaram o que ia fazer disse que para começar tinha demitido o então director-geral dos Impostos, homem sério e honesto. E depois que continuidade? Zero, exceptuando a colocação de gente duvidosa em postos importantes, o seu ministério concedeu perdões fiscais ilegais à banca, começando pelo BCP que graças à generosidade governamental, combinada com pareceres ilegais, beneficiou indevidamente de muitos milhões de euros.
Será esta a política de verdade de Manuela Ferreira Leite? Não será esta suposta verdade apenas para encobrir a imensa mentira que é a própria Manuela Ferreira Leite?
Por fim, que é o mais preocupante, será esta a alternativa governativa que nos espera?
Pobre país este!…?


quarta-feira, julho 01, 2009

Atirar a toalha ao chão…

Oxalá me engane, mas há erros que se pagam caro!

Uma das grandes "bandeiras", do governo de José Sócrates, para fazer face ao estrangulamento do aeroporto de Lisboa, para honrar os acordos estabelecidos com os espanhóis sobre a ferrovia e, fundamentalmente, para fazer frente à crise, eram os grandes investimentos públicos programados e mais que justificados.

O início das obras era, além do programa das energias alternativas, o esperado motor de arranque necessário para fazer descolar a Economia e desenvolvimento do nosso país. Neste contexto os empresários portugueses foram criando as suas expectativas legítimas para fazer face à estagnação insuportável que asfixia a nossa Economia; e mais ainda: dado que essas obras eram fortemente suportadas por dinheiros da União Europeia era também uma grande oportunidade de injectar dinheiro fresco na depauperada tesouraria nacional. Deste modo, e sem elas, ficaremos mais pobres, sem obras e sem dinheiro.É o que se chama perder em toda a linha

Pois bem, parece que o governo claudicou à pressão salazarenta dos velhos do Restelo, representados por uma oposição cinzenta, caduca e esclerosada, triste e atrasada que todos julgávamos já desaparecida da cultura portuguesa, mas não!Parece ser impossível exterminá-la.

Depois de anunciar, (mal) o adiamento do lançamento do TGV, para depois das eleições, anuncia agora, (pior) o cancelamento do futuro aeroporto de Lisboa, o que é dramático.
O Governo atira a toalha ao chão e desiste de lutar pelo cavalo de batalha com que contava para combater a crise, nomeadamente, o desemprego e a reactivação do mercado interno. Isto é, para vencer a guerra do desenvolvimento.

Estes “adiamentos” traduzem a capitulação do grande plano governamental em relação aos grandes investimentos públicos e que foi, como já disse, a sua grande “bandeira” governativa. O governo claudicou.

Estas medidas vão de encontro aos objectivos da campanha laranja que deste modo são totalmente alcançados e dão credibilidade política à vetusta Manuela Ferreira Leite que pode cantar vitória.

Fico triste e, sobretudo, desiludido, com esta cambalhota do governo PS.

Só é derrotado que desiste de lutar!... Atirar a toalha ao chão foi a melhor forma de desiludir todos aqueles que ainda acreditavam.