quinta-feira, março 27, 2008

OS DINOSSAUROS

O Sr. de Matosinhos que ontem cessava funções enquanto administrador da Metro do Porto repetia, que "desta vez", responderia positivamente aos apelos da (sua) sociedade para avançar. Como ficou “desempregado” voltava a assegurar que será candidato à Câmara de Matosinhos nas próximas eleições autárquicas, "com ou sem o apoio do PS". Narciso Miranda sublinhava ainda que o projecto que, durante tantos anos, liderou em Matosinhos "com sucesso" foi interrompido, em 2005, "por vontade de alguns dirigentes do PS".

Não nos bastavam já os Jaimes Soares, os Jardins, Mesquitas e quejandos? Será que os protagonistas políticos da Democracia Portuguesa terão que ser inevitavelmente os mesmos, não permitindo qualquer renovação a cada ciclo político que passa? Ainda se, 30 anos após Abril, estes dinossauros promovessem algum valor acrescentado na nossa democracia...

Alguns ditadores estiveram bem menos tempo no poder!...

Já na cerimónia, presidida por José Sócrates, tomariam posse dez presidentes das concelhias do partido, na área urbana de concelhias do PS em Lisboa, dos quais, ainda assim, metade seria reconduzida (50% já não é nada mau).

Joaquim Raposo, líder da federação de Lisboa do PS, sem papas na língua, aproveitava esta cerimónia para criticar aqueles que se fazem reeleger mandato após mandato, não permitindo a renovação alguma vez se faça.

Ao fazê-lo elogiava o "sentido de renovação daqueles que decidiram afastar-se para dar lugar a outros".

Referia ainda que era preciso promover as dinâmicas necessárias na desejável renovação interna, numa futura perspectiva ganhadora. Só assim é possível renovar as estruturas partidárias renovando ao mesmo tempo a confiança de quem em nós confiou.

Numa democracia civilizada era assim que as coisas deveriam evoluir por livre vontade dos homens, mas enfim o poder não só fascina com leva alguns homens à cegueira política…

Saber sair de cena é uma arte tão importante quanto saber entrar em cena. Na política todos conhecem a porta da oportunidade quando entram, mas raros são aqueles que têm a capacidade de encontrar a porta oportuna de saída…

A verdade é que nos palcos da vida, como na política SÓ AS GRANDES PERSONAGENS souberam sair de palco com a devida oportunidade …

Um momento histórico da nossa governação que deveria ser celebrado



O défice público português, relativo ao ano de 2007 foi de 2,6%, quatro décimas menos que o estimado inicialmente. O PEC - Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia, na zona euro, estabelecia como meta valores abaixo dos 3% de défice nas contas públicas, ou seja, o défice de 3% seria o valor máximo na diferença entre as receitas e as despesas públicas dos Estados membros da moeda única. Lembro que o PEC foi acordado para evitar que políticas fiscais irresponsáveis tivessem efeitos nocivos sobre o crescimento e a estabilidade macroeconómica dos países da União Europeia, em particular aqueles que adoptaram o Euro como sua moeda.


Ora quando o governo Sócrates, na tomada de posse, em 2005, o défice das contas públicas era, àquela data, mais do dobro do défice permitido, ou seja 6,1 por cento. Este facto colocava Portugal como um dos países alvo de procedimento, por défice excessivo.


Com a política orçamental restritiva que quase todos nós sentimos na pele, o défice no ano seguinte caía para 3,9 por cento, tendo baixado em 2007 para os 2,6 por cento, menos quatro décimas abaixo da meta definida. Face a esta evolução, o Governo decidiu rever em baixa o objectivo traçado para este ano, apontando agora para 2,2 por cento que passa agora a ser o grande objectivo.
Esta situação só é possível porque a receita pública cresceu 6,5 por cento e a despesa subiu apenas 3,3 por cento. São portanto sinais indeléveis de uma governação rigorosa e competente.


Para concluir e de acordo com os dados do Banco de Portugal, do INE e da Comissão Europeia este défice orçamental é o mais baixo de Portugal nos últimos 30 anos, facto que só por si merece ser celebrado.


O importante é termos fé naquilo em que acreditamos!.. Como diria Fernando Pessoa: “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, por isso, eu acredito neste governo!


E que melhor prenda poderia desejar este governo pelo seu 3º aniversário de governação?

quarta-feira, março 19, 2008

Como se antevia, já na primeira volta, a Esquerda lá saiu vitoriosa…

Como era previsível já na primeira volta, adivinhava-se que a Esquerda sairia vitoriosa deste acto eleitoral nas principais cidades francesas

A esquerda francesa, liderada pelo partido socialista, alcançou uma tremenda vitória na segunda volta das eleições municipais ditando a derrota da UMP.

Sarkozy manteve-se em silêncio na noite eleitoral, depois de também ter estado quase ausente da campanha.

O líder socialista, François Hollande, referiria que a Esquerda tinha obtido o maior número de votos, conquistando aos conservadores o maior número de cidades e departamentos. Já a candidata socialista derrotada por Sarkozy nas eleições presidenciais de 2007, Segolene Royal, disse que os resultados verificados são um voto de castigo pedindo ao governo de direita que mude sua política.

A luso-descendente Alda Pereira-Lemaître, seria eleita Presidente da Câmara de Noisy-le-Sec, uma câmara dos arredores de Paris. Esta luso-descendente encabeçou a lista do Partido Socialista para aquele município, alcançando 51,7 % dos votos.

segunda-feira, março 10, 2008

Os franceses também dizem não à direita


Também hoje, em França, decorreu o primeiro acto eleitoral, da era pós-Sarkozy e o seu partido, Partido da União para uma Maioria Popular (UMP), registou um sério contratempo nesta primeira volta das eleições municipais, consideradas pela oposição socialista como a primeira oportunidade dos eleitores para sancionar o Presidente Nicolas Sarkozy.
Aguardamos pois, com legítima expectativa, os resultados da segunda volta!

A península Ibérica vai continuar socialista

Clara vitória do PSOE nas eleições gerais espanholas.

O grande vencedor da noite foi Zapatero que vence pela segunda vez, ganhando novamente a confiança dos espanhóis para continuar a governar.
No seu discurso de vitória reiterou que pretende manter o compromisso de Espanha "com a Europa, com a paz e com a cooperação e desenvolvimento, reafirmando a promessa de que neste mandato vai “prestar uma atenção especial àqueles que não têm nada".
Apesar do apoio explícito de franquistas, falangistas e sectores mais conservadores da Igreja espanhola, ainda não foi desta vez que o Partido Popular de Mariano Rajoy conseguiu a confiança dos espanhóis que foi assim o grande derrotado deste acto eleitoral.

domingo, março 09, 2008

A avaliação da mega manifestação


O governo e, sobretudo, o ME deverão recolher as inerentes ilações relativamente aos sinais provenientes da mega manifestação que juntou em Lisboa cerca de 100 mil professores.
Depois da reunião havida em Lisboa, em que participei, e da flexibilidade de agenda e outras propostas que daí adviriam para a modificação de alguns diplomas, adivinhava-se já que, apesar disso, já era tarde.
Tudo isto poderia ter sido bem diferente se tivesse havido, desde início, a necessária sensibilidade por parte do “staff” do Ministério da Educação, na implementação do sistema de avaliação que à partida poucos contestariam.Com diplomacia, diálogo e sensibilidade pedagógica, sinto que teria sido bem possível, e mais fácil, chegar até aos professores. Não havia, portanto, necessidade de deixar que as coisas tivessem chegado a este ponto, mas enfim, as coisas são como são. Agora resta-nos aguardar a evolução dos acontecimentos…

"Não ofende quem quer…"
Ponto final!

quinta-feira, março 06, 2008

MENEZES ACHA QUE O PSD AINDA NÃO MERECE SER GOVERNO!..




MAS QUE GRANDE NOVIDADE...
O HOMEM NEM TINHA NECESSIDADE DE O AFIRMAR