quarta-feira, outubro 31, 2007


É IMPOSSÍVEL ESQUECÊ-LO!


Há HOMENS verdadeiramente imortais!...

Recordando Pavarotti, o maior tenor de todos os tempos, com enorme emoção que não consegue travar aquela lágrima que teima em saltar, naquela que é uma das suas interpretações mais emblemáticas:

Que saudade… (clicar para recordar Nessun Dorma)




sexta-feira, outubro 26, 2007


O PCP NO SEU MELHOR…

Há poucos dias Jerónimo de Sousa reiterava: «o PCP está contra esta Europa referindo ainda que «Portugal perdia soberania, com a redução do direito de veto, transferindo competências fundamentais do Estado e das suas instituições democráticas para as instituições supranacionais e antidemocráticas da União Europeia». Continuando, referia que neste Tratado de Lisboa, agora negociado e acordado, «José Sócrates não conseguiu ter uma pequena negociação, um pequeno ganho, para mostrar aos portugueses».

O acordo agora alcançado pela Presidência Portuguesa em torno do Tratado Reformador da União Europeia foi celebrado e elogiado por todos os partidos portugueses, à excepção do PCP e do Bloco de Esquerda.

O PCP acrescentaria que o acordo considerado «histórico» é «uma encenação meticulosamente preparada para iludir os povos da União Europeia» referindo ainda que «agora que o texto do Tratado é já inteiramente conhecido, o Governo fica sem mais pretextos para continuar a fugir ao compromisso eleitoral de realizar um referendo».

Fortes argumentos democráticos, estes do PCP, pelo referendo. Só foi pena que os comunistas portugueses não utilizassem os mesmos argumentos aquando dos referendos ocorridos em Portugal sobre a Regionalização e sobre o Aborto. Nestas matérias não se justificavam quaisquer referendos dado que Parlamento era suficientemente representativo. Agora após a experiência da “massiva corrida às urnas” nos referendos anteriores os dirigentes do PCP acham que: “o referendo é indispensável”.

É verdadeiramente fantástica esta perspectiva de liberdade deste PCP ultra-democrático que foi sempre contra a nossa integração europeia, (recordam-se?) sem no entanto abdicar dos lugares dos seus eurodeputados, e que, tanto exalta os regimes democráticos de Cuba e da Coreia do Norte como sanciona “democraticamente” alguns dos seus mais destacados militantes, (todos nos lembramos da perseguição e expulsão dos renovadores) retirando-lhes a confiança política, apenas porque cometeram o crime antidemocrático de quererem acabar os mandatos para os quais foram eleitos. Tudo isto porque o crime cometido pelos militantes sancionados foi: «delito de desobediência às directivas do partido».

A Constituição da República Portuguesa determina, no seu artigo 147.º que "a Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses”. Na perspectiva do PCP tem dias…

Notável! Tudo isto proveniente de um partido que tanto defende a democracia e que, com esse argumento de liberdade, se bate pela realização de um referendo por não sentir, actualmente, a Assembleia da República como órgão legítimo representativo do povo português?

Será esta uma tentativa de regresso a uma política dura, neo-estalinista, na orientação do partido?



(Para o desenvolvimento da notícia clique na imagem)



Ainda se lembram do menino guerreiro que queria ser primeiro ministro de verdade?









quinta-feira, outubro 25, 2007

(clique na imagem)

The 11th Hour”

- A ante-estreia no CINE-ECO -



Após o abanão ambiental provocado pela obra: "Uma verdade inconveniente", o filme The11th Hourcom cerca de 90 minutos de duração, produzido e narrado por DiCaprio, aborda de forma assustadora as consequências da sede do lucro fácil nas economias ocidentais reguladas pelo Banco Mundial e o FMI onde impera um modelo de desenvolvimento baseado no carbono e na energia fóssil que, por seu lado, promove, desgraçadamente, a rápida degradação do Ambiente no nosso Planeta Azul.

Este modelo de desenvolvimento tem como consequência inevitável o desequilíbrio ambiental e, com ele, as tumultuosas alterações do clima, provocadas pela desflorestação contínua e sem regras que leva à destruição dos habitats naturais, pela extinção massiva de espécies e habitats marinhos, colocando em evidência o risco de catástrofe ecológica que coloca em causa a sobrevivência também da própria Humanidade, sobretudo questiona-nos muito seriamente de como nos deixámos chegar a esta deplorável situação.

Numa segunda parte, e com a ajuda de uma série de cientistas, técnicos, peritos e outras personalidades preocupadas, com este louco percurso em direcção à nossa própria extinção, leva-nos a uma reflexão daquilo que ainda está ao nosso alcance para podemos inverter o curso da situação, apresentando possíveis soluções para esta problemática e apelando a acções que repensem e reajustem toda actividade humana sobre este planeta único.

Será ainda possível inverter esta caminhada em direcção ao abismo planetário que preconiza a completa destruição do ecossistema terrestre?

Sim, é possível, desde que cada um de nós pare para pensar um pouco na tragédia que está a acontecer no nosso planeta, precisamente no momento em que lê esta minha apreciação critica ao filme que acabo de assistir em ante-estreia, (só possível pela existência deste importante festival que tem este ano a sua 13ª edição – parabéns à organização), e procure dar ao colectivo o seu importante contributo individual.

Agindo após esta simples reflexão acredite que já contribuiu muito!...

terça-feira, outubro 23, 2007

PARABÉNS À DIPLOMACIA PORTUGUESA

Portugal e os portugueses estão de parabéns.

A Presidência portuguesa demonstrou elevada capacidade diplomática, tendo conseguido, finalmente, que os governos europeus assinassem um acordo, pelo qual se esperava há mais de seis anos!...

Por conseguinte, e por muito que custe aos mais cépticos, Sócrates afirmou-se, nesta maratona negocial, como um verdadeiro líder, agora com dimensão europeia.

Falta ainda "gerir" a vontade europeia em referendá-lo, o que eu não acredito que isso venha a acontecer!

Se bem me lembro, em Portugal, havia um compromisso nesse sentido. Aguardemos como o governo, as oposições e o próprio Presidente da Republica, irão lidar com esta situação.

Contrariamente ao que pode parecer, o referendo não parece ser um instituto muito democrático, pois na maior parte dos casos os seus resultados não traduzem fielmente a vontade popular.

Num hipotético referendo, o mais certo seria cumprir-se a tradição e que a maior parte dos eleitores não se deslocassem às assembleias de voto; isto à semelhança dos que aconteceu nos dois referendos anteriores realizados em Portugal em que os resultados podem ser considerados não vinculativos, porque votaram bem menos de 50% dos eleitores.

Por outro lado, à semelhança do que se passou com o referendo do tratado europeu em França, existe o risco de muitos votantes, subverter o sentido de voto, projectando na urna eleitoral um voto o descontentamento interno, ao governo e votar "não" a qualquer pergunta que se lhes seja formulada…

sexta-feira, outubro 12, 2007

A LIBERDADE RESPIRA-SE, SEM ELA O SER HUMANO ASFIXIARIA


A Democracia que vivemos em plenitude leva-nos a considerar que a pior prisão do mundo é aquela que aprisiona o ser humano por fora ou por dentro, acorrentando seu corpo e aprisionando-lhe a alma!... Deste modo, é fácil concluir que a pior prisão não será aquela que restringe os movimentos do corpo, mas a que condiciona os pensamentos, controla as emoções e, consequentemente, corta a capacidade de pensar, decepando “a raiz ao pensamento” impedindo o fluir da vida em todo o seu esplendor…

A Liberdade para pensar, agir e sonhar é a maior riqueza dum ser humano, embora continue sendo, ainda hoje, tão perseguida, sobretudo por poderosos sem princípios que, sem escrúpulos, obrigam os demais a ver a realidade sob a sua visão autocrática...

Todo o ser humano, sem excepção dá um valor inestimável à Liberdade não concebendo a vida privado dela.

Mas quem poderá dar mais valor à Liberdade, senão aqueles que (sobre)viveram anos e anos privados dela?


Alberto João Jardim no seu melhor junto aos seus ilhéus


O inefável Alberto João repudiava há dias, em Bruxelas, a posição manifestada pelo Sr. Presidente da República, (conhecido na ilhas por Sr. Silva) contra a institucionalização de novas competências e poderes para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Isto tudo porque na sua visita aos Açores, o PR teria defendido que os desafios das autonomias passavam, sobretudo, pela concretização das políticas adoptadas, uma opinião com a qual o Alberto João da Madeira está completamente em desacordo, referindo que as competências resultantes da última revisão constitucional remetiam para uns estatutos políticos e administrativos dos Açores e da Madeira.

O monarca da ilha, ao sentir-se incomodado, referiu que o PR é que teria de respeitar a opinião dos insulares e não os insulares irem atrás da opinião do Presidente da República. Quem fala assim…

E o que é que o PR tem a dizer deste dislate?


O RESSUSCITAR DUM FANTASMA ADORMECIDO


A acreditar na versão dos dirigentes sindicais, a acção desenvolvida pela polícia na Covilhã junto do SPRC, é uma intrusão inconcebível num regime democrático e um "ataque" inqualificável à liberdade e à Democracia.

De quem que emanou a ordem para um acto tão estúpido? A Governadora Civil? O chefe da esquadra lá do bairro?

Serão os 2 guardas "à civil" apenas ingénuos bodes expiatórios desta trapalhada? Ou foi mesmo a estupidez dos agentes? Quem afinal encomendou o serviço sujo?

A intrusão dos polícias à paisana na sede de um sindicato, quer tenham agido por sus própria iniciativa, quer tenham obedecido a ordens superiores, ressuscita na nossa memória colectiva os fantasmas do fascismo. A ser verdade é lamentável que isto esteja a acontecer sob a égide de um governo do Partido Socialista

Se houve mesmo abuso policial o governo deve assumir as consequências e proceder à demissão de todos os responsáveis envolvidos. Mas se estivermos perante um gesto oportunista, também espero que os que se apressaram a fazer o aproveitamento político assumam as responsabilidades. Abuso do poder ou cilada, a democracia é demasiado valiosa para não ser respeitada por quem governa ou para ser gozada por quem sonha com o seu derrube.

A Liberdade e a Democracia exigem uma resposta esclarecedora e objectiva, e não uma tese palavrosa vazia de conteúdo. Impõe-se, por isso, um rigoroso inquérito, que apure toda a verdade, sem apelo nem agravo e com todas as consequências que daí advenham.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Fomos ao baú e descobrimos mais este mimo, uma verdadeira pérola, do tempo em que Durão Barroso militava no MRPP.

Título: “Durão Barroso e o ensino burguês”.

Para ver basta clicar na laranjita... Não é uma ternura?..

Clique na laranjinha e tenha um momento de boa disposição

Por uma vez na vida tirei o chapéu a uma atitude de Santana Lopes, mas foi “sol de pouca dura”.…

Embora não seja, o Dr. Santana Lopes, uma pessoa que eu admire, neste caso, em particular, tenho de lhe tirar o chapéu. Os meus parabéns pela atitude. Ora aqui está um exemplo que deveria ser adoptado pelas pessoas de bem. As televisões, além da enfadonha publicidade limitam-se a manipular a opinião pública, nada mais. Um telejornal ou uma entrevista hoje não é mais do que propaganda. Vindo da SIC/TVI então nem se fala. Alguma comunicação social em Portugal cada vez está mais degradante e a SIC definitivamente não respeita ninguém; daí eu tirar o meu chapéu a Santana Lopes, mas foi “sol de pouca dura”, uma vez que, já relativamente às directas do PSD, no passado dia 26, quando estava convencido de que Marques Mendes iria ganhar as eleições internas, disparava este mimo:

«É um princípio básico, numas eleições, em democracia, saber-se, no momento em que se convocam formalmente eleições, quem são, ou quem podem ser, os eleitores. Desde o início que este processo está inquinado, pois tudo ficou muito impreciso, em questões que são fundamentais, porque têm a ver com regras eleitorais. Isto de se estar a dois dias das directas, sem a certeza de quem vota, seja nos Açores, seja no Continente - julgo que agora não há questões na Madeira -, é absolutamente intolerável.»

Já no dia 29, já depois de saber que Menezes tinha ganho:

«A eleição de Luís Filipe Menezes para a liderança do PPD/PSD, constitui uma vitória com grande significado político. Por quem ganha e, também, por quem perde.

(...) Por mim, que fui, com honra, quem primeiro defendeu - com Rui Gomes da Silva - este método de eleição, não concebo que se queira voltar atrás. Sempre preferi que a votação directa do novo líder fosse feita no sábado do fim-de-semana do Congresso. Mas essa é uma questão de organização, não é a questão de fundo e essa ficou resolvida com a força da participação dos militantes e com a escolha que fizeram. "As bases", que Francisco Sá Carneiro, desde sempre considerou A GRANDE RESERVA e O GRANDE PATRIMÓNIO do PPD/PSD, mais uma vez, disseram o que entenderam ser justo.»

Que lata!... É escusado, Santana Lopes não consegue resistir à tentação de cair no seu habitual populismo bacoco ao qual adiciona descarada desonestidade intelectual.

É por estas e por outras que nunca mais usarei chapéu!...





...Foi a reentrèe onde todos perdemos qualquer coisa

Portugal precisava sim era de uma oposição sólida e consistente que se apresentasse como uma verdadeira alternativa!

Seguramente que não pode continuar a ser esta a oposição feita pelo PSD. Se não vejamos o passado deste partido, enquanto Governo, fala por si:

- combateu a corrupção? Não!

- melhorou o ensino? Não!

- combateu os privilégios dos vários lobbies? Não!

- diminuiu o deficit? Não!

Foi uma campanha sem projecto alternativo que pudesse, um dia, ser um projecto para Portugal!...

Ambos os candidatos à presidência do laranjal se apresentaram com ar inocente de salvadores da pátria, como se pertencessem a um partido sem qualquer responsabilidade na actual situação político/económica do país real. Como, de resto, acontece com o nosso P.R. Parece que já ninguém se lembra.

Já não há pachorra para esta telenovela terceiro-mundista. Para a própria Democracia Portuguesa era fundamental acabar com o lamentável espectáculo que o laranjal está ainda a oferecer aos portugueses, o partido, em vez de progredir em direcção às directas para uma presidência, cujos candidatos demonstraram não possuírem qualquer grau de competência e credibilidade, teria sido preferível suspender temporariamente todo este inacreditável processo e a direcção do partido fosse entregue a uma comissão administrativa. Digo eu!...

Mesmo assim vamos dar o benefício da dúvida. Agora o rapazola de Gaia vai ter que “descalçar a bota”. A chorar é que, seguramente, nada resolverá!

O falso final da “sealy season”

Pensando eu que tinha acabado a “sealy season”, eis senão que o circo laranja montava a tenda na cidade. Tenda é como quem diz, porque com tanta trapalhada, em vez de tenda mais parecia uma enorme barraca.

Eram os barões, a baronesa, os valetes e, sobretudo, a enorme quantidade duques e cartas secas, movimentando-se estrategicamente num verdadeiro circo XXL sem rei nem roque.

No final; bem… No final quase todos perderam, especialmente Portugal. E mais não digo se não fico ainda mais deprimido. Ufa!...



A REENTRÉ

Depois de um longo período de “preguicite aguda”, eis que estou de volta, não sem que antes enderece daqui uma sincera e sentida saudação de amizade a todos os meus amigos, leitores e visitantes.

É com este espírito que quero partilhar com todos vós este vídeo-clip do grande Jorge Palma, que é só por si um verdadeiro hino à amizade e à fraternidade. Bem vindos novamente a este vosso humilde blog.


Conheci pessoalmente o Jorge 5 anos antes da data desta fotografia; clique nela para fruir do vídeo-clip “Encosta-te a mim”.

Sinto que não haveria melhor forma de reiniciar a actividade "blogueira"... Parabéns Jorge pela excelência do teu trabalho.