sexta-feira, julho 28, 2006

Save the Lebanese Civilians
This petition is going to be sent to all representatives (Senate, Congress, Assembly, etc.) in the USA, Canada, France, Germany, UK and European Union. Moreover, it will be sent to more than 500 media outlets around the world. If you have the contacts of the representatives of your country (not listed above), please email us the list and we will include you country representatives as recipients.
Petition

É impossível ficarmos indiferentes à brutalidade e irracionalidade destas imagens de horror!... Com imagens destas o que menos importa, neste momento, é saber de que lado estará a razão!...
Clique AQUI e assine a petição electrónica. Talvez este gesto possa contribuir para acalmar o monstro que está a cometer este hediondo crime civilizacional...






quarta-feira, julho 26, 2006

«O MPPM (Movimento pelos Direito do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente) divulgou anteontem, na comunicação social, um apelo à paz subscrito por diversas personalidades, entre as quais se destacam Ana Luísa Amaral, António Manuel Hespanha, Armando Silva Carvalho, Januário Torgal, Eduardo Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Rui Vilar, Francisco Fanhais, Frei Bento Domingues, Gastão Cruz, Ilda Figueiredo, Isabel Allegro de Magalhães, Isabel Hub Faria, Jorge Cádima, José Casanova, José Manuel Pureza, José Mattoso, Júlio Magalhães Kalidás Barreto, Luís Miguel Cintra, Manuel Gusmão, Manuela Magno, Manuela Silva, Maria João Seixas, Maria Velho da Costa, Mário Ruivo, Miguel Portas, Rogério Gomes Carpentier, Rui Namorado Rosa, Silas Cerqueira e Teresa Salema.»


terça-feira, julho 25, 2006

E DE ALEGRE SE FEZ TRISTE!...

Ainda que possa ser legal, esta reforma vitalícia é IMORAL

Estou revoltado!... O “Correio da Manhã”, de hoje, dava a notícia dando conta da lista de reformados relativo ao mês de Agosto, da Caixa Geral de Aposentações: Manuel Alegre foi reformado este mês com 3219,95 euros mensais por ter desempenhado, segundo o próprio, durante “pouco tempo”, (3 meses) funções de “coordenador de programas de texto” da RDP - Rádio Difusão de Portugal.

Apesar de garantir ao “Correio da Manhã” que sempre descontou por esse cargo na RDP, ridiculamente, Manuel Alegre confessa que “se não fossem eles [CGA] a escrever” uma carta a informá-lo da reforma “nem teria dado por isso”.

Será o fim dos ideais do pseudo-movimento cívico, quando o homem que o defendia é em tudo igual àqueles que, na hora certa, mandam os pruridos cívicos às malvas quando toca a encher o bolso. O camarada Alegre enganou assim toda a gente que nele acreditou e foram muitos, cerca de um milhão de portugueses!

E que dizer destas Grandes Empresas Públicas?... Em apenas 3 meses de serviço, de que o titular já nem se recordava, e zás!... Vem logo uma reforma de mais de 3000 euros!

Darmo-nos conta disto, é no mínimo revoltante, quando todos os contribuintes andam uma vida inteira a descontar para no final receber uma reforma de miséria, muitos não mais que o vencimento mínimo, outros nem isso…

Parece uma brincadeira, mas é uma falta de vergonha, de pudor, de civismo. O ex-candidato à Presidência da República revelou-se uma fraude ideológica atraiçoando todos os princípios que advogava no seu pseudo-movimento… Ainda que possa ser legal, esta reforma é IMORAL... Em coerência, melhor seria renunciar a esse privilégio…

Depois de uma campanha em torno de um “Novo Movimento Cívico”, moralista e moralizador da Sociedade portuguesa, é no mínimo ridículo e nojento que Manuel Alegre aceite uma reforma vitalícia por ter trabalhado??? Durante um período (pasme-se!...) de apenas 3 meses!... Além de renunciar deveria pedir desculpa pelos comentários que fez, ou então nunca mais falar em nome do povo, porque este povo é simples, é pobre mas não é estúpido!...

CASO FREEPORT

Uma teia urdida e bem tramada

Após a leitura da revista “Visão” e da revista “Sábado” desta semana, facilmente concluímos que hoje muito do jornalismo que se pratica vive do sensacionalismo. Tudo serve para vender papel, servindo também os interesses e intrigas dos partidos políticos, levando-nos muitas vezes a pensar que ninguém nesta área “dá ponto sem nó” e só por mera ingenuidade isso poderia acontecer.

Todos nós sabemos, o que é "inventar" factos e casos só para denegrir pessoas ou grupos políticos e tendo por base a influência que os "média" tem, depois é difícil conseguir alterar a opinião pública.

A história remonta a Fevereiro de 2005. O «Independente» noticiou que a PJ suspeitava que a alteração da lei que permitiu a edificação do centro comercial “Freeport”, em Alcochete, protagonizada pelo ex-ministro do Ambiente, José Sócrates, teria tido como contrapartida o financiamento da campanha do PS.

Como na altura da publicação das notícias no semanário "Independente" ainda não tinha sido proferida decisão instrutória sobre o “Freeport”, qualquer acto processual relativo a este caso estava em segredo de justiça e apenas eram do conhecimento de magistrados, funcionários e elementos da PJ afectos à investigação.

A directora do "Independente", Inês Serra Lopes, foi acusada de violação do segredo de justiça no inquérito às notícias publicadas em 2005 sobre o caso. Para além de Inês Serra Lopes foram acusados no âmbito do mesmo processo o jornalista do "Independente" Francisco Teixeira Gouveia, que na altura escreveu notícias sobre o caso, e o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal José António Elias Torrão (acusado de violação de segredo de funcionário), que se reformou no passado mês de Maio.

Muitos foram os cúmplices desta teia deliberada e intencionalmente urdida por energúmenos e déspotas da baixa política que quiseram incriminar José Sócrates no alegado envolvimento no caso Freeport, através de uma campanha que tinha como alvo denegri-lo durante a campanha eleitoral.

Apesar de na altura, em plena campanha eleitoral para as eleições legislativas, a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Judiciária emitirem comunicados a esclarecer que não existia qualquer suspeita de ilícito criminal por parte do líder do PS em relação ao caso Freeport e que Sócrates não era arguido em qualquer processo, esta campanha negra continuou a ter o fétido eco, através das bocas conspurcadas de alguns e pseudo-político-comentadores, de terceira linha que todos nós conhecemos de outros “peditórios”. Estes seres rastejantes que nunca nada de útil algum dia produziram, como também nunca foram exemplo de nada para ninguém, continuam no entanto a destilar ódio tentando envenenar tudo e todos à sua volta, porque só no caos das trevas e nos ambientes sulfúricos conseguem movimentar as suas tácticas diabólicas.

Felizmente o eleitorado já não se deixa influenciar pelas insistentes mensagens de ódio emitidas por estes seres, aliás como facilmente se comprovaria nos resultados eleitorais.

No trabalho sujo, parece ter havido vários encontros, dados como provados pelo MP, entre os investigadores e várias pessoas, algumas ligadas a Santana Lopes: «Miguel Almeida (deputado e membro da Comissão Política do PSD e da Comissão de Estratégia e Acção da campanha das últimas legislativas); o seu amigo Armando Jorge Carneiro (na altura proprietário da sociedade Euronotícias, editora da revista Tempo); o jornalista daquela publicação. Vítor Noronha; e o advogado Bello Dias, que partilhou o escritório com o então ministro dos Assuntos Parlamentares e Rui Gomes da Silva, o mesmo onde Santana Lopes chegou a trabalhar».

Os encontros, na casa de Armando Jorge Carneiro, na Aroeira, terão sido propostos pelo inspector Torrão a Belo Dias e o objectivo dessas pessoas podia não ser «fornecer informações sobre o licenciamento do “Freeport” de Alcochete mas sim lançar suspeitas sobre José Sócrates» como adianta fonte judicial.

O deputado municipal do CDS, na Assembleia da Alcochete, Zeferino Boal, teria feito chegar uma carta anónima ao autor da estratégia inspector da PJ, José Torrão, denunciando alegadas irregularidades e, apesar de o despacho da procuradora Inês Bonina confirmar a teia de interesses, o Ministério Público arquivou as suspeitas de corrupção activa para acto ilícito e de violação de segredo de justiça contra Armando Jorge Carneiro, administrador da «Revista Tempo», José Maria Bello Dias, advogado e ex-colega de escritório do antigo ministro Rui Gomes da Silva, e Miguel Almeida, então colaborador de Pedro Santana Lopes.

quinta-feira, julho 20, 2006

Desabafos dos líderes ocidentais




«O que eles precisam de fazer é pôr a Síria a conseguir que o Hezbollah acabe com esta merda».

GEORGE BUSH, Presidente dos EUA, falando com Blair sobre o conflito israelo-libanês, sem saber que estava a ser gravado. (Fonte: revista visão)


PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Teria toda a razão se não tivesse a memória curta…


O Presidente do PSD, Luís Marques Mendes, comentou ontem, no Porto, referindo-se às últimas estimativas favoráveis de crescimento avançadas, pelo Banco de Portugal: "Infelizmente os portugueses não vivem de previsões, nem comem previsões". O líder teria toda a razão se não tivesse a memória curta, porque durante dois anos os portugueses tentaram alimentar-se com os 'sinais de retoma', anunciados pelos seus dois governos, da coligação PSD/CDS, não tendo havido, de facto, grandes resultados.

terça-feira, julho 18, 2006

OS EXAMES DO ENSINO SECUNDÁRIO

A senhora ministra agora não tem nada a dizer?

A senhora ministra da educação, sempre tão ligeira a tecer comentários públicos sobre os males que afectam o ensino, agora não tem nada a dizer?

Depois dos pareceres da Sociedade Portuguesa de Química e da Associação Portuguesa que Matemática que denunciaram a existência de "incorrecções nos enunciados, alguma confusão na formulação das perguntas e desajustamento entre o tempo estipulado para a realização da prova e o efectivamente necessário".

Depois dos comprovadamente detectados erros na elaboração de provas, de Química e de Física relativos aos novos programas das duas disciplinas assim como a extensão do teste de Matemática, a única declaração que fez sobre os resultados desastrosos das provas foi para dizer que os alunos deviam ter estudado mais?

O mais elementar sentido de justiça exigiria que fosse dada, a todos os alunos, a oportunidade de fazerem melhoria de nota na segunda fase dos exames, mantendo a possibilidade de se candidatarem na primeira fase de acesso ao ensino superior, pois que o Ministério da Educação ao abrir uma excepção para os alunos que realizaram os exames nacionais de Química e de Física e não ter feito o mesmo para a disciplina de Matemática, não está a tentar reparar o erro com outro erro bem maior?…

E os alunos que deixaram exames para a 2ª fase, prejudicados com a situação de privilégio que foi agora criada para alguns dos seus colegas que, por sorte, os fizeram na 1º fase?

De acordo com a legislação em vigor, qualquer aluno do 12º ano pode repetir um exame na segunda fase, por ter reprovado na primeira ou por pretender melhorar a nota, mas se o fizer, fica obrigado a concorrer apenas à segunda fase de acesso ao ensino superior, que decorre Setembro.

Se se tem que repetir alguma prova terá que ser dada a mesma oportunidade a todos os alunos. Se assim não for, eles não irão esquecer nunca algo que marcará para sempre a sua carreira académica e, sobretudo, a frustração provocada pelo ministério da Educação que, por uma decisão leviana da sua titular, impediu estes alunos de um dia entrarem no curso que sempre sonharam...

segunda-feira, julho 10, 2006

Rescaldo do mundial de futebol, para memória futura!...



Link directo ao “fair-play” da barbárie gaulesa

sábado, julho 08, 2006

NOTÁVEL!...

Apesar de tudo, ano e meio depois, o PS, com 43,8% de intenções de voto, continua a liderar as sondagens


Será esta sondagem o resultado de uma certa cultura política mais popular, numa visão essencialmente basista que é encarada não apenas como expressão da identidade do povo anónimo, mas, sobretudo, como um factor de mobilização desta gente simples sistematicamente esquecida, para os novos desígnios, que por este governo lhe estão a ser traçados, dando-lhes finalmente importância?

Ou será que é consequência das políticas sociais, viradas para quem mais precisa a que este Governo se comprometeu e, que sem vacilar, continua a sua caminhada ao encontro do rigor na governação do país?

Será mesmo isso que faz com que, finalmente, a maioria das pessoas anónimas começa a acreditar no renascer da credibilização da política, (ainda que com alguns custos para a classe média) que tão arredada andava na sociedade portuguesa e que agora vem, definitivamente, retribuir com a sua inerente mobilização?

Esta parece ser a resposta a esse esclarecimento político das pessoas, através de uma cultura política de intervenção popular, já esquecida, nestas classes tão desfavorecidas que se tem revelado como um instrumento de mobilização daqueles que se sentiam sistematicamente excluídos e, por isso, raramente participavam na vida política, mas que agora, gratos, se sentem no dever de retribuir.

[Link da sondagem]

sexta-feira, julho 07, 2006

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES

Para reflectir…


Como se constata, alguns pais não só fazem já a avaliação dos professores dos seus filhos, como também deliberam a pena e, na prática, procedem de imediato à execução sumária da decisão tomada.

Notável!...

quinta-feira, julho 06, 2006



Jamais um treinador de bancada perdeu qualquer jogo, mas, na prática, também não há notícia que alguma vez tenha vencido algum…


Faltaria à verdade se não admitisse que foi com alguma frustração e tristeza com que ontem assisti ao final do jogo de todos os nossos sonhos. Apesar disso, não vai ser a derrota de ontem que apagará da esmagadora maioria de nós tudo o que de bonito se viveu nesta campanha do Mundial de 2006.

Defendo que é nos momentos menos bons que deveremos consubstanciar toda a nossa união e solidariedade, perante quem deu o melhor de si para nos representar com dignidade neste Mundial. Notável!... Até perante o espectro da derrota, a postura desta equipa foi da maior dignidade e elevação. Para tanto, bastará recordar as palavras sábias e subtis de técnico e jogadores, no final do jogo da nossa desilusão, e reflectirmos sobre o seu conteúdo.

Portanto, só pode ser da mais elementar justiça dar-mos os parabéns a este grupo maravilha merecedor de todo o nosso carinho.

Foi muito bonito de ver e, sobretudo, sentir com emoção todo este clima contagiante de Portugalidade que atingiu transversalmente toda a Sociedade Civil no país como também os portugueses da Diáspora, espalhados por todo o planeta e que contribuiu como ninguém para fazer renascer em todos nós, com emoção, o orgulho de ser português.

Muito obrigado aos jogadores portugueses pelo empenho, garra, determinação e vontade de vencer que elevaram bem alto e como ninguém o nome de Portugal e deram a conhecer além-fronteiras, esta forma de ser da Alma Portuguesa que tão arredada andava do nosso quotidiano.

Quanto aos “intelectuais”, sempre superiores à “barbárie da bola”, não devemos pronunciar-nos porque seria dar-lhes a importância que julgam ter. Por isso vamos deixá-los viver nessa ilusão. Já quanto aos eternamente cépticos, treinadores de bancada, encaixa na perfeição o aforismo popular: “a palavras loucas orelhas moucas”.

Para o confirmar lhes asseguro que jamais os treinadores de bancada perderam qualquer jogo, mas, na prática, também não há notícia de que alguma vez tenham vencido algum…

domingo, julho 02, 2006

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Liberdade à moda do Porto

(e pensávamos nós que era só ma Madeira…)

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, decidiu que as entidades subsidiadas pela CMP ficam proibidas de criticar a autarquia.

A Comissão Promotora do 25 de Abril já sentiu o peso das regras aprovadas pela maioria PSD e a Fundação Eugénio de Andrade já sabe que os 15 mil euros que foram aprovados estão dependentes da aceitação prévia das novas regras.

Os 150 mil euros de publicidade camarária, atribuídos pela edilidade do democrata, Luís Filipe Meneses, destinados aos jornais regionais, têm um preço!...

A contrapartida está no compromisso destes órgãos praticarem uma informação que assegure «a promoção» do concelho e «os interesses da respectiva população». Topas?

Clique para recordar os momentos decisivos


A GESTA DE UM POVO

A gesta de um povo raramente se mostra aparecendo apenas nos grandes momentos que a História nos conta…

A Selecção de Portugal está a fazer História. É uma equipa unida, coesa que pratica a solidariedade entre os seus elementos e se une na adversidade, contornando-a, porque aprendeu a encontrar a força necessária na sua própria coesão, jogando com “ganas” e arreganho de ganhar. A actuação de Ricardo é o exemplo vivo deste querer que acabo de afirmar, um exemplo do necessário espírito de sacrifício e de entrega à causa que defende.

Notável como esta equipa, no seu todo, conseguiu adquirir algo que julgávamos definitivamente perdido!...

O País estava mesmo a precisar deste “tónico estimulante”…