segunda-feira, maio 29, 2006

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Populismos

Que se usem estatísticas positivas para o jogo político é compreensível, mas não justificável, principalmente da forma tão grotesca como agora. É desonesto política e intelectualmente. Mas o problema não é só de ética, moral, coerência ou honestidade intelectual. A grande questão é que esse tipo de manipulação dos factos não contribui para o avanço da democracia no País e, muito menos, para uma melhor compreensão dos inúmeros problemas económicos que temos que enfrentar.

O populismo tem, além disso, uma natureza perversamente moderada: não termina sendo plenamente ditatorial nem totalitário; por isso alimenta sem cessar a enganosa ilusão de um futuro melhor, mascara os desastres que provoca, posterga o exame objectivo de seus actos, amansa a crítica, adultera a verdade, adormece, corrompe e degrada o espírito público. Desde os gregos até ao nosso século, passando pelo aterrador século passado, a lição é clara: o efeito inevitável da demagogia é subverter a democracia.

PORTUGAL DOS PEQUENITOS



O deslumbramento do Poder

O espírito de competição é inerente à natureza humana.

Em todos os sectores da vida económica e social, inclusivamente nos mais austeros, existe, ainda que velado, o carácter competitivo do ser humano, com as mais diversas motivações. No entanto os motivos são, na generalidade a busca de algum tipo de bem-estar, de promoção pessoal, ou de auto-afirmação profissional.

O Poder mostra-se extremamente condenável quando se apoia em atitudes suspeitas, mais comuns do que se pensa, como utilizar ardis escusos: depreciar o possível "adversário", tecer críticas destrutivas, naquele estilo rasteiro que o povo chama de "puxar o tapete". A intenção, obviamente, busca tirar o outro do caminho, ou até tirar o caminho do outro, ou seja, o cargo que ele ocupa. Com isso, mina-se o conceito sobre a competência de determinada pessoa na relação com os superiores, logicamente prejudicando-a no trabalho.

No centro de atitudes assim, quase sempre circula o desprezível sentimento de inveja – o sucesso do outro incomoda.

Um outro factor de interferência na convivência salutar, ligada ao ambiente de trabalho, diz respeito ao deslumbramento com o poder. São poucos os que, ascendendo a posição hierarquicamente superior, conseguem manter-se simples e humildes, como quando em situação menos privilegiada.

O Poder, nas mãos dos incautos, pode criar atitudes de autoritarismo sobre os pares, como se tal poder fosse permanente. Deve-se levar em conta, primordialmente, que autoridade independente de comportamento arrogante, mas advém de competência, de credibilidade, de procedimento respeitoso com o outro, mesmo em se tratando de subordinado.

Na sociedade em geral, não se mostra diferente a situação da convivência: em muitos casos há os que desejam prejudicar outras pessoas, há os que bajulam sempre, há os que se julgam Deus, no deslumbramento com o poder. Esquecem-se, seres assim, que a vida se caracteriza pelo dinamismo constante: o que hoje é, amanhã poderá não ser, voltando tudo ao seu antigo lugar.

O Poder também corrompe, mas antes de corromper, deslumbra. Como que põe o mundo inteiro ao alcance de quem o conquista, o mundo com todas as seduções do reino das mil e uma noites, magia pura.

Para alguns seres, poder é o magnetismo mais potente da Terra e quem dele se investe se transforma num íman fabuloso, puxando para si tudo o que se inclui em seu amplo raio de acção.

O Poder atrai para si o dinheiro, o conforto, as mordomias, os prazeres e dele já se disse ser o maior afrodisíaco existente. Atrai também as habilidades, as competências, os talentos e corrompe alguns deles, como certos filósofos e intelectuais transformados em seus autómatos. Atrai ainda as consciências e reduz homens e mulheres à condição de súbditos os mais servis.

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


“Fraco Rei faz fraca a forte gente”

O mesmo Marques Mendes que no ano passado foi desconvidado, para subir ao Chão da Lagoa, só por que criticou muito ao de leve umas declarações xenófobas de Jardim e, por isso, a sua presença no Chão de Lagoa foi considerada "inconveniente.

Certamente todos nos recordamos que os conselheiros laranja, da Região Autónoma da Madeira, aprovavam nessa altura uma moção de censura ao "comportamento de Marques Mendes” que, segundo eles, estava transformado "num adorno" do regime e era "um factor constante de sucessivas divisões no seio do PSD, o que é impróprio de um líder".

Pois bem, o líder laranja digeriu todas as ofensas do Alberto João e foi à Ilha abrir o XI congresso do PSD/Madeira, tendo repetido o que dissera já em Oliveira de Azeméis. A única alteração, relativamente ao congresso nacional foram os rasgados elogios a Alberto João Jardim, levados até à exaustão.

A memória é curta quando nos convém…

Uma vergonhosa subserviência do líder do PSD nacional ao rei da Ilha que lhe retira a pouca credibilidade que já possui.

E sabem qual foi o resultado do congresso do PSD/M?

Reeleito directamente pelas bases a 23 de Abril, com 92% dos votos, a moção de Jardim, «Consolidar e Desenvolver» (publicada na integra no Jornal da Madeira), retrata a cristalização do partido que, há 30 anos, dirige os destinos da região refém de um só homem. Notável este resultado da votação que até me faz lembrar outros unanimismos e outras unanimidades…

Claro que o líder absolutista aproveitou a moção para falar do «mau» relacionamento com o Governo da República e defender um modelo próprio de desenvolvimento para a região, «obviamente diferente das outras parcelas componentes do território nacional».

Um verdadeiro circo este PSD. Se nem o Sr. Silva conseguiu pôr o homem na linha, duvido muito que o pequeno líder o consiga. Daí a conveniente estratégia da memória curta…

Como diria Camões: “Fraco Rei faz fraca a forte gente”.

sábado, maio 27, 2006

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


Resquícios do malfadado discurso da tanga


O norte-americano Jack Welch, antigo presidente-executivo da General Electric e reconhecido como o melhor gestor do séc. XX, entende que é «humilhante» a forma como Portugal é visto no estrangeiro. O economista Veio a Portugal, participar numa mesa redonda destinada à análise e discussão sobre ‘Os Desafios das Empresas e da Economia Portuguesa no Contexto Competitivo Actual’, tendo as conclusões do encontro e as declarações do ex-gestor sido divulgadas por Mira Amaral, em conferência.

Antes mesmo de iniciar a sua intervenção, Jack Welch teria incitado o ministro da Economia português a ser “um pouco mais optimista” e apelou aos empresários que o ouviam para que dessem mais atenção ao “capital humano” das suas empresas. Este homem atravessou o Atlântico para criticar o pessimismo dos portugueses e a constante degradação da imagem nacional no estrangeiro.

Nas suas intervenções polémicas, este senhor referia que na Economia há muitos gestores idiotas. Só que em Portugal, o problema é potencialmente mais grave porque gestores, no verdadeiro sentido da palavra, contam-se pelos dedos. Existe é, claramente, um clã, mas de "patrões", que apenas pensam no fácil e rápido enriquecimento próprio e na exploração dos empregados num cenário quase de capitalismo selvagem. Disso temos cá em grande quantidade e, com raras excepções, são esses muitos dos tradicionais industriais portugueses.

O mesmo é válido para aqueles Políticos e Gestores Públicos que nos têm (des)governado, todos estes anos sem qualidade, com objectivos medíocres que nos levam a ficar cada vez mais pobres e a divergir dos nossos parceiros europeus.

Devem chamar-se as coisas pelos nomes, e este senhor fê-lo desassombradamente.

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


A bomba do debate mensal


Até hoje não tinha havido coragem para pôr cobro a tal anacronismo.

Discurso curto, com substância política e lido com propriedade por José Sócrates que anunciou a liberalização da propriedade das farmácias, em conjunto com outras medidas que visam facilitar o acesso dos cidadãos às farmácias. A liberalização, ainda que condicionada a certos requisitos, da propriedade das farmácias é um passo na direcção correcta.

O facto da abertura das farmácias ter de preencher determinados requisitos técnicos em nada justifica que se mantenha uma barreira administrativa à entrada no mercado.

Finalmente, a propriedade das farmácias vai deixar de ser um exclusivo dos licenciados em farmácia e o Executivo compromete-se a «aumentar a actual rede nacional de farmácias», criando «330 novas», reduzindo a distância entre estabelecimentos de «500 para apenas 350 metros», assim como a o número de habitantes por farmácia «dos actuais 4 mil para 3500». Além disso, passará igualmente a ser possível «instalar farmácias em qualquer local, independentemente da capitação, desde que não exista nenhuma farmácia num raio de dois quilómetros».

Conclusão: mais um vexame político, retroactivo, para o Governo dos liberais do PSD e do CDS.

sexta-feira, maio 26, 2006

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Porque será que o Governo continua em alta?

Segundo o último estudo do Barómetro DN/TSF/Marktest, o Partido Socialista, apesar do desgaste provocado pelas medidas rigorosas tomadas na governação, continua a liderar nas intenções de voto dos portugueses, conquistando 42 por cento das preferências. Apesar de ter menos um ponto percentual que em Abril, tem ainda mais doze pontos percentuais que o maior partido da oposição, o PSD.

Esta é a melhor resposta do eleitorado, (que não é tolo nem se deixa enganar) às titubeantes críticas da oposição que “inteligentemente” se continua a preparar para repetir mais uma travessia do deserto, após as próximas legislativas.

Vai uma apostinha?…

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


Mesmo antes dos jogos o campeonato dos
Sub 21 já estava no papo!...


Definitivamente íamos ganhar tudo…

Éramos já campeões da fanfarronice de um campeonato imaginário, antes mesmo da bola rolar... O vedetismo paga-se caro e a arrogância não é definitivamente uma táctica ganhadora.

Ontem, em Barcelos, nova derrota da selecção portuguesa, desta vez com a Sérvia-Montenegro.

As duas maiores estrelas, nunca brilharam, mais parecendo planetas. Felizmente não foram seleccionadas para os AA. A equipa portuguesa, no seu conjunto, com excepção do guarda-redes, nunca conseguiu fazer nada de jeito e o treinador, demonstrou não estar à altura dos acontecimentos.

O resultado foi um autêntico vexame para os nossos pergaminhos futebolísticos, um completo bluff para as nossas expectativas, (elevadas) que assim se quedaram completamente frustradas.

Penoso foi um país inteiro assistir incredulamente a todo este descalabro.

quarta-feira, maio 24, 2006

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


- Pérolas em época “futeboleira” –


João Pinto à TSF:

"Como sabe na morte súbita não há hipótese de recuperar". Notável pensador, este João Pinto. Se nem a doce e “sociality” Marisa lhe consegue dar a volta acredito que o homem não vai lá…

Melhor, só a frase da eterna “sociality”, Lili Caneças, quando num momento de rara inspiração referia: “estar morto é o contrário de estar vivo”. "Vai lá vai"...


Frustração dos Sub21

As expectativas eram enormes. Afirmavam os entendidos que alguns jogadores eram tão bons que ninguém sabia porque não tinham sido chamados aos AA.

Enquanto foi a feijões, tudo ganharam. Agora que era a sério, esta rapaziada vaidosa perdeu o jogo e parece que perdeu também o pio. Ainda bem que não levaram o vírus aos AA...

Parece um fenómeno semelhante ao de alguns "políticos" que são sempre uns barras na oposição e um desastre enquanto governo. Provavelmente é contagioso…

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


- A brilhante ideia do pequeno líder –

O PSD levou algum tempo a estudar o assunto. Afinal é fácil resolver o problema do famigerado deficit, preconizando agora o despedimento dos funcionários para equilibrar as finanças públicas.

No encerramento do XXIX Congresso do PSD, na Póvoa de Varzim, Marques Mendes defendeu que se utilizassem fundos comunitários para pagar indemnizações aos funcionários públicos portugueses envolvidos em rescisões amigáveis.

O que teria impedido os Governos em que o líder participou de avançar com tão brilhante medida? Afinal era fácil demais…

Em resposta a esta ideia peregrina, do pequeno e iluminado líder, a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional, referiu que um dos fundos comunitários, o Fundo Social Europeu (FSE), pode ser utilizado na modernização da Administração Pública, mas nunca para indemnizar rescisão de funcionários.

Ana-Paula Laissy foi peremptória, referindo que os fundos comunitários não podem ser usados para pagar indemnizações. Os dinheiros comunitários «são para criar emprego e não para o contrário».

domingo, maio 21, 2006

O Congressinho Tangerina

O pequeno líder, Marques Mendes, criticou esta noite, no desinteressante 29ºCongresso social-democrata, o recurso do actual governo às receitas extraordinárias.

É preciso não ter um pingo de vergonha para criticar que a promessa de não recorrer a receitas extraordinárias não foi cumprida pelo governo, quando se sabe que na altura em que Marques Mendes fez parte do executivo passou longo tempo na AR a justificar o porquê de o mesmo não ter cumprido promessas, fazendo precisamente o oposto do prometido. Nomeadamente o aumento de impostos.

Morno e triste, eram, entre outras, as palavras mais utilizadas nos corredores do Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, para definir o desinteressante 29º Congresso social-democrata. Uma espécie de Congresso do bocejo.

Não se vislumbraram, os chamados notáveis, nem os protagonistas de mensagens galvanizadoras e poucos foram os que teimaram em contrariar o ambiente de “tédio” (como se comentava nos bastidores) e se mantiveram de «pedra e cal...ma» dentro de uma sala que parecia estar ausente

Salvam-se as intervenções lúcidas de: Manuela Ferreira Leite que alertou para o caminho longo e muito difícil que espera o PSD até às legislativas de 2009, defendendo que o partido deve apostar numa oposição credível e responsável, de Miguel Relvas, que referia: “temos de ser iguais a nós próprios. Não podemos mostrar que somos uns quando estamos no Governo e outros quando estamos na oposição”. Finalmente, Mendes Bota que depois de um intervenção acalorada e muito interessante apresentou a moção "Regionalizar e Descentralizar Portugal", da qual o deputado e líder do PSD/Faro era o primeiro subscritor.

Esta moção que tinha como objectivo fazer com que a Regionalização voltasse a ser debatida dentro do partido, foi rejeitada com 256 votos contra, 151 abstenções e 84 votos favoráveis.

Considerava este congressista regionalista que «está na hora de uma segunda oportunidade referendária», até porque «em 1998, provavelmente, não se falou de forma suficiente dos crescimentos quantificáveis de Portugal, dos índices de desenvolvimento sócio-económico. Optou-se por uma forma redutora de abordar» a regionalização.

Quanto aos eternos disparates do boçal BOCASSA I, rei da Ilha, um silêncio extraordinário. Pelo contrário, Alberto João Jardim encabeça agora a lista para o Conselho Nacional do PSD, a convite de Marques Mendes.

O líder regional do PSD aceitou o convite por entender se necessário, neste momento, dar um «sinal de coesão partidária», por um lado, e por as próximas eleições serem as Legislativas Regionais, em 2008, por outro.

Notável esta submissão de um partido a um só homem que parece estar acima da lei.





A Lei das incompatibilidades
e
o Absolutismo do Rei da Ilha




O internacionalmente reconhecido, Rei da Ilha, Alberto João Jardim, refere que a lei "é inconstitucional e diz que não vai aplicar a lei das incompatibilidades à Madeira porque é inconstitucional e questiona se o Continente ainda tem "barcos de guerra" desafiando-o para invadir a ilha, porque: “nós não vamos cumprir”, ironizou.

A reacção do Rei madeirense surge na sequência da aprovação de um projecto-lei na Assembleia da República sobre o regime de incompatibilidades, extensível à região autónoma da Madeira.

Alberto João Jardim diz confiar no bom senso do Sr. Silva, na não promulgação do diploma. Aguardemos…


quinta-feira, maio 18, 2006

RECORDE ABSOLUTO

Alcoolemia: 7,46 g/l – taxa mais alta de que há registo

Um condutor de 36 anos foi apanhado perto de Fafe com 7,46 gramas por litro (g/l) de álcool no sangue.

Esta é a taxa mais alta de que há registo em automobilistas portugueses.

O indivíduo conduzia uma motorizada perto de Fafe, quando embateu na traseira de um automóvel que seguia no mesmo sentido.

Além da imediata inibição de conduzir, o homem incorre numa pena de prisão que poderá ir até um ano ou uma multa de 120 dias.

quarta-feira, maio 17, 2006





Futebol hilariante!
[link]

Conselheira de Estado critica a demagogia do PSD


Ontem, quando falava no programa Falar Claro, da Rádio Renascença, a Conselheira de Estado, Manuela Ferreira Leite, voltava a assumir posições diferentes das da direcção do PSD e de Marques Mendes.

Desta vez no que respeita ao encerramento de algumas maternidades pelo Governo, Manuela Ferreira Leite manifestava-se favorável ao encerramento, e embora compreendesse o "aspecto emotivo" do caso, referia também que este "não deveria prevalecer sobre questões de sobrevivência".

No que toca às críticas da oposição e do PSD, afirmou que "as pessoas responsáveis, que de alguma forma têm influência na opinião pública têm a obrigação de não fazer com esta questão demagogia", acusando o PSD de se “aliar” a processos emotivos, a que eu acrescentaria: populistas e demagogicamente eleitoralistas.

Curiosamente, a antiga ministra das Finanças social-democrata, já por ocasião da votação do Orçamento de Estado, apresentado pelo governo Sócrates, referiu que se estivesse no Parlamento ter-se-ia "abstido com duas ou três ressalvas", referindo ainda que se o orçamento ia ser cumprido tal como ele estava apresentado, achava que não merecia o voto contra e não merecia o voto contra porque fazia um esforço claro no sentido de controlar a despesa.

Manuela Ferreira Leite demarcava-se assim da posição assumida pela direcção do PSD, que votou contra o Orçamento de Estado.

terça-feira, maio 16, 2006

Ralham as comadres…



Rui Rio, acusa Rui Sá (CDU), que foi a sua muleta politica, durante 4 anos em que precisou de maioria na CMP, dos prejuízos nos SMAS

Como sabemos, a CDU, foi, surpreendentemente, no mandato 2001/2005 a muleta da direita (PSD/PP), na Câmara Municipal do Porto, bem diferente do que foi quando o PS que governava a autarquia. Rui Rio que agora que não necessita da muleta comunista afirmou na reunião camarária: «(...) Rui Rio a sacudir prejuízos, verificados nas contas dos serviços, para as costas de Rui Sá, nomeado, pelo presidente da Câmara, no mandato anterior, como responsável pelos SMAS. Foi um "arranjo político", assumiu Rui Rio.».

Pela boca de Rui Rio, sabemos que a Santa Aliança entre comunistas e a direita, no Porto, foi um "arranjo político".

E Rui Rio diz mais sobre o que foi o mandato do Comunista Rui Sá nos SMAS:
"Falta de transparência e erros técnicos graves"

"Os serviços, durante muitos anos, não contabilizaram e não puseram nos balanços obras feitas, no valor de 64 milhões de euros."

"Há 20 milhões de euros de prejuízos acumulados, que foram escondidos, e 2,5 milhões de dívidas a clientes sem suporte documental"

"Rui Rio disse, também, que "o saldo de caixa, de cerca de 760 mil euros, não é real" e que, "por erros contabilísticos, não existem 400 mil euros".

A cereja no bolo é a seguinte afirmação de Rui Rio: «já não precisa de qualquer "arranjo político" para governar, expressão usada para justificar por que nomeou o vereador da CDU, Rui Sá, para liderar a administração dos SMAS. E quanto aos motivos que o levaram a culpabilizar o vereador comunista, hoje sem pelouros nem cargos, Rio respondeu "Ele pediu uma auditoria [em Outubro passado] à gestão dele. Deu estes resultados".»

E como lhe responde Rui Sá: "Na noite das autárquicas, Rui Rio elogiou-me publicamente por não ter feito jogo sujo na campanha eleitoral. Apesar de elogiar esse posicionamento, pelos vistos não o pratica. Vou continuar a ser coerente e não comento ataques que, procurando denegrir-me, visam, fundamentalmente, atacar todos os trabalhadores dos SMAS e procuram justificar a sua transformação em empresa municipal".

Para um Comunista, que se preze, e depois desta aberrante coligação autárquica de 4 anos, é uma justificação no mínimo muito fracota, para não dizer humilhante, não acham?

Já não existem comunistas como antigamente!... Aguardemos o evoluir dos acontecimentos, a ver o que isto dá...

domingo, maio 14, 2006

A inaceitável interferência do poder judicial
sobre o poder político…




No meu primeiro poste sobre esta matéria, colocado ontem, eu terminava assim: nesta questão tão sensível em que está em causa a saúde e a vida humana, fundamental é colocar toda a capacidade técnica e humana para salvaguardar a vida e a saúde da mãe e do novo ser, dando-lhes todas as condições que a modernidade coloca ao nosso alcance...

Ora com base num estudo técnico feito por técnicos superiores e médicos especialistas, (que são quem sabe destas coisas) recomendam ao Governo o encerramento dos blocos de maternidades em 11 hospitais.

Nesta sequência, um despacho do ministro da Saúde, Correia de Campos decretava, há dias, o encerramento do bloco de partos do Hospital de Santo Tirso, contudo o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel mandou suspender o despacho do ministro!

Estupefacto com esta decisão gostava de ser esclarecido sobre a capacidade e, nomeadamente, a competência técnica, para que um tribunal possa por em causa, com alguma propriedade, uma decisão técnica-científica, (que pode por em causa a vida humana) ao colocar em causa a decisão política que advém de parecer científico.

E baseada em quê?

Se, porventura, no decorrer desta decisão peregrina, os médicos possam provar que, hipoteticamente, o juiz colocou em perigo a saúde ou a vida de mãe ou do nascituro, como vai a justiça descalçar a bota?

O poder judicial resolve interferir num processo de decisão política sem que seja visível qualquer violação da lei por parte do poder político?

É no mínimo inaceitável esta interferência do poder judicial sobre o poder político legitimado…

sábado, maio 13, 2006

Não acredito! Ele continua mesmo a andar por aí…


Segundo o Portugal Diário, o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes preside sábado, em Arganil, à inauguração de um centro cultural a que foi dado o seu nome, disse à Lusa fonte partidária.

Segundo a mesma fonte, a decisão de atribuir o nome de Santana Lopes ao novo centro cultural foi tomada «por unanimidade» em reunião de câmara, de maioria PSD e que é presidida por Ricardo Pereira Alves.

Ainda de acordo com a mesma fonte, a autarquia deliberou dar o nome do ex-líder do PSD ao novo centro cultural, já que foi Santana Lopes a autorizar a reconstrução da igreja local, quando exercia o cargo de secretário de Estado da Cultura, no Governo de Cavaco Silva.

As coisas que o PSD faz quando é maioria no poder… Só mesmo neste país terceiro-mundista…

Incrível! Como é possível isto acontecer num pais da U. E. em pleno século XXI?...

AFINSA VERSUS DONA BRANCA


Quem não se lembra da epopeia da banqueira do povo, Dona Branca?

Quando se deu a derrocada foram muitos os seus investidores que ainda acreditavam nos poderes sobrenaturais da velha senhora e acreditavam que iam reaver o seu dinheiro.

O esquema é o mesmo, os novos clientes vão permitindo o pagamento de juros aos clientes mais antigos o que leva à atracção de novos clientes, e tudo corre bem até ao momento em que algo falha e a pirâmide desmorona-se.

Neste momento a cena parece estar a repetir-se onde estranhamente a AFINSA conta com um estranho silêncio do Ministério Público, contrariamente ao que se passa no país vizinho, onde a Audiência Nacional (o Ministério Público de lá), mandou os principais responsáveis a aguardar julgamento para o xadrez.

Foi um duro golpe para a nossa auto-estima lusitana, pois o Presidente honorário da AFINSA era um exemplo para Portugal onde, como uma boa parte das nossas pobres elites, tinha um título de comendador.

Lá se foi um dos homens que nos alimentava o ego neste assumido complexo de inferioridade, para com os nossos vizinhos espanhóis.

Obstetras dão a cara por decisão de encerrar blocos de partos

"A responsabilidade das indicações de encerramento é exclusivamente da Comissão Materno-Infantil. É a nós que devem pedir contas". A frase é de Octávio Cunha, da referida comissão, cujos elementos vieram ontem a público insistir na independência face ao poder político e no facto de se basearem em critérios técnico-científicos, sem esconderem o elogio à "coragem do ministro da Saúde" ao segui-los.

Numa sessão com jornalistas para a qual foram convidados obstetras e neonatologistas de anteriores comissões, o tom foi de "surpresa com a guerra" gerada pelo anunciado encerramento de 11 blocos de partos. Os especialistas recordaram que os critérios de centralização são há muito defendidos e apresentaram uma proposta de 2002 (sob tutela de Luís Filipe Pereira, no Governo de coligação) que apontava "exactamente as mesmas unidades". Discretamente sentado na assistência, durante parte do tempo que durou a conferência de imprensa, Correia de Campos não interveio e recusou-se a prestar declarações.

No capítulo da qualidade, foi duramente criticado um estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública e ontem divulgado pelo Diário de Notícias, segundo o qual as unidades a encerrar não são as que apresentam piores resultados

O estudo "compara o que é incomparável", dado que as unidades de referência atendem a larga maioria dos casos de risco, sustentaram. "O estudo é uma tolice", classificou Luís Graça, presidente do colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos.

Quanto às dúvidas sobre o transporte de grávidas que agora ficarão mais longe dos blocos de partos, Carlos Peixoto assegurou que "existe uma equipa a trabalhar nesse plano" e sustentou que, com devida monitorização da gravidez, "todos os bebés irão nascer ao local certo".

Recordando o salto dado em 15 anos, ao longo dos quais Portugal se tornou o quarto ou sexto (consoante os indicadores) país com melhores resultados no mundo, o grupo de especialistas lançou um pedido ao estilo "deixem-nos trabalhar". "Ajudem-nos a conseguir que, com os mesmos recursos, 100% da população portuguesa tenha as mesmas garantias de qualidade", concluiu Carlos Peixoto.

In JN de 12/05/2006

O Ministério da Saúde vai redimensionar os Serviços de Maternidade em Portugal

Com base num estudo técnico feito por técnicos superiores e médicos especialistas, (que são quem sabe destas coisas) recomendam ao Governo o encerramento das maternidades que realizem menos de 1500 partos por ano – número mínimo aceite pelos técnicos para garantir o desenvolvimento de competências críticas que assegurem os elevados padrões de qualidade na assistência à maternidade num país desenvolvido – o Governo prepara-se para mandar fechar as maternidades que não obedecem aos requisitos mínimos daquele estudo.

É para mim evidente que a medida governamental é, em grande parte, determinada também por critérios economicistas. É, no entanto, também evidente que essa medida é plenamente justificada em termos técnicos e de segurança do acto médico.

O facto de haver hoje uma maternidade numa determinada cidade não significa que a existência de tal maternidade se justifique, nem que a sua localização nessa cidade seja a mais adequada.

Facilmente se constata que este caso do encerramento das maternidades está envolvido numa imensa dose de emoção e bairrismo das populações afectadas, mas, sobretudo, uma elevada dose de demagogia por uma oposição sedenta de protagonismo, que por um lado critica o orçamento pelo lado da despesa e por outro critica o Governo quando actua no sentido de diminuir essa mesma despesa.

Muito por culpa dos governos desta mesma oposição que tanto critica, é sabido que houve, nos últimos anos, um sobre investimento leviano de alguns hospitais em Portugal, sendo o caso mais caricato o dos três hospitais de: Abrantes, Tomar e Torres Novas, situados, cada um, a menos de 40 km dos outros

As intervenções médicas têm que ser centralizadas de acordo com critérios técnicos. Não podem ser efectuadas operações ao coração em cada centro de saúde, nem mesmo em cada hospital. Da mesma forma, não devem ser efectuados partos em cada hospital. As operações ao coração são efectuadas em três hospitais centrais; os partos, num número também limitado de hospitais.

O que o governo Sócrates está agora a tentar fazer em Portugal aquilo que a Espanha, (que tantas vezes elegemos como paradigma da boa administração) já fez há dez anos atrás, reduzindo a despesa pública e optimizando os recursos que como todos sabemos são limitados.

Só por curiosidade era bom levar ao conhecimento de quem tanto contesta que utilização da tão propalada Maternidade do Hospital de Badajoz, que serve uma população espanhola num raio de 300Km, sim, não fiquem escandalizados, não me enganei, é mesmo essa distância.

E durante todos estes anos a população de Seia saberá a que distância da nossa terra fica a maternidade que nos dá assistência nesta área da saúde? Com a agravante de que a Maternidade da Guarda, devido ao facto de não ter grandes condições, não presta por isso, o melhor serviço!...

Se Vila Real de Santo António fica mais perto de Huelva do que de Faro, é perfeitamente lógico que as mães dessa localidade portuguesa vão a Huelva ter os seus filhos. Tal como, aliás, lá vão comprar continuamente gasolina e detergentes e outros produtos, (onde está neste caso o tão propalado patriotismo?)...

Numa perspectiva europeísta, há também demagogia sobre os partos serem realizados em Espanha e essa demagogia não faz qualquer sentido. É triste que políticos que se afirmam europeístas caiam no nacionalismo mais bacoco neste caso das maternidades.

Já hoje boa parte dos nossos hospitais e centros de saúde são tripulados por médicos e enfermeiros espanhóis, para grande satisfação da generalidade dos utentes. E já hoje algumas mães decidem ir ter os seus filhos a Espanha, por razões, perfeitamente compreensíveis, de acharem isso mais seguro.

Fundamental é colocar toda a capacidade técnica e humana para salvaguardar a vida e a saúde da mãe e do novo ser, dando-lhes todas as condições que a modernidade coloca ao nosso alcance...

terça-feira, maio 09, 2006

Parabéns à Briosa!


Mas porquê todo este sofrimento sempre todos os anos? Cheguei a pensar que após o 0-2 estava tudo perdido. A Briosa ia descer, mas aquele brio e aquela magia fizeram-nos permanecer na Primeira Liga. Felizmente demos a volta ao resultado naquele minuto inesquecível do penalty, durante o tempo de espera para a sua marcação estivemos alguns segundos na Divisão de Honra...

Um enorme sofrimento da equipa e dos adeptos como aliás tem sido normal. Valeu a frieza de Joeano mais uma vez. Há uma dívida de gratidão para com o excelente jogador. A sua tranquilidade no momento fulcral valeu a nossa manutenção.

Este é dos jogadores carismáticos a manter na equipa, devendo o plantel ser reformulado profundamente por um treinador que coloque a equipa a jogar bom futebol para chamar novamente os adeptos ao Estádio.

Ambiente no estádio foi fantástico! Eram necessários mais jogos com esta assistência, com esta união em torno da equipa, com esta emoção, com os cânticos Briosa a ecoarem por todo o estádio.

segunda-feira, maio 08, 2006

Anexação de Portugal por Espanha

Curioso este fórum sobre a anexação de Portugal por Espanha, sobretudo quando Castela tem dificuldade em manter as diferentes Espanhas unidas, nomeadamente: a Galiza, o País Basco ou a Catalunha!

Nunca conseguiram manter a unidade nacional e, por estranho que pareça, até agora ainda não recuperaram sequer Gibraltar que os ingleses ocuparam e nunca mais de lá saíram. Estou em querer que a reocupação da ilha seria um bom treino ou terão receio de quê? Será o complexo de Trafalgar?

Definitivamente a Direita Militar Espanhola é tão ou mais estúpida, ainda, que a Direita Militar Portuguesa. Pararam no tempo e não se aperceberam que o mundo é completamente diferente e que o verdadeiro poder não está mais na força da baioneta!...

No entanto é curiosa a leitura que podemos fazer sobre as diferentes opiniões dos participantes nos referidos fóruns, onde vamos encontrar uma certa mentalidade militar, (é uma atenuante) que aconselho a visitar…


[Link ao Foro Militar General - Espanhol] e [Link ao Fórum Defesa com - Português]

sexta-feira, maio 05, 2006

O Governo adjudica a construção do novo Hospital de Seia


Já era tempo de termos boas notícias e Seia merecia! Não que não fosse, de todo, esperada, mas eis que chega até nós a melhor notícia do ano. A notícia fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos desta região… Seia conseguiu!.. Depois de largos anos de luta, (“quem porfia sempre alcança”) os utentes do concelho e da região abrangida pelo Hospital estão de parabéns…

Depois da adjudicação da Variante de Seia, finalmente a mãe de todas as notícias: a adjudicação do novo Hospital.

O Ministério da Saúde, através do Gabinete da Secretária de Estado Adjunta, procedeu à autorização da ampliação e remodelação do Hospital de Seia.

Como é sabido o projecto prevê a remodelação e ampliação das estruturas existentes e, ainda, a construção de um novo edifício.

A adjudicação da obra ronda o valor global de 6,3 milhões de euros, sendo prazo de execução de 540 dias.

Não foi fácil consegui-lo, até porque “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. Por isso, a fórmula resolvente foi mesmo ver as coisas pela positiva, num trabalho de formiguinha, usando muita persistência e muita paciência; usando ainda o Conhecimento, a Sabedoria e a Inteligência. Esta estratégia foi decerto o melhor antídoto para os impropérios, os boatos e as afirmações gratuitas, numa autêntica esquizofrenia colectiva de jogo político, de uma oposição desesperada que, essa sim, prometeu, prometeu e nunca cumpriu as mais elementares promessas. Desde as afirmações produzidas nos órgãos autárquicos, à informação veiculada nos órgãos de informação, a única estratégia da oposição era claramente tentar descredibilizar as iniciativas tomadas por quem governa, após anos de imobilismo de governação do PSD, para o nosso concelho. Como se constata, melhor fora que a oposição estivesse calada pois o silêncio nesta fase teria sido bom conselheiro. Essa necessidade de dizer qualquer coisa só para lembrar que existe, não foi, claramente, a melhor estratégia, pois deste modo evitaria cair no ridículo!...

Acredito que para a estratégia da oposição esta notícia seja um duro golpe, mas que é uma excelente notícia para todos nós, não resta qualquer dúvida.

As autarquias só existem porque existem munícipes. Por isso, as eleições só fazem sentido se nós, os eleitos, formos capazes de resolver os problemas concretos dos cidadãos eleitores que nos mandataram e que esperam de nós o cumprimento das funções políticas para que fomos eleitos. Só deste modo os eleitores podem escolher quem efectivamente desejam ver a governá-los. A Democracia é isto mesmo…

Serenamente, mas com convicção, mais uma “batalha”foi ganha, a vitória, essa, é sem dúvida de todos aqueles que acreditaram na actual governação para a definitiva resolução do problema.

É preciso acreditar; como diria o nosso grande Fernando Pessoa: Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce...”.

terça-feira, maio 02, 2006

Com reformas deste calibre, é a Bancarrota do Sistema.




Não Há Segurança Social que Resista!...




Nem Caixa Geral de Aposentações que sobreviva!!!





Mas a Justiça merece este reconhecimento da Sociedade: porque é eficiente, célere, muito humana e eficaz...

ASSIM VAI O MUNDO

Morte de um enorme economista/humanista:

morreu John Kenneth Galbraith - A extensa bibliografia de Galbraith revela a sua preocupação com a exclusão social e com o papel que considera o Estado poder desempenhar no seu combate, problema que tentou debelar ao longo da sua carreira política.

Durante a II Guerra Galbraith foi responsável pelo controle dos preços nos Estados Unidos, tarefa pela qual foi galardoado com a Medalha da Liberdade em 1946. Uma figura importante no Partido Democrata colaborou na reconstrução da Alemanha e do Japão no pós-guerra, foi embaixador na Índia sob John F. Kennedy, de quem foi conselheiro e para quem escreveu discursos. Foi um dos ideólogos da «Guerra à pobreza» de Lyndon Johnson, de quem se afastou devido à guerra do Vietname, da qual Galbraith foi um dos primeiros críticos. Foi recuperado para a vida política por Bill Clinton, de quem foi conselheiro. Recebeu a sua segunda Medalha da Liberdade em 2000.



Nomeação por comprovada (in)competência:

Santana Lopes vai ser consultor na EDP - quando Santana Lopes, foi primeiro–ministro de Portugal, nomeou António Mexia como ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Em retribuição, Santana Lopes foi agora convidado por António Mexia, presidente da administração da EDP, para dar apoio na área jurídica da empresa desde o início de Abril.

Segundo a revista Focus, Pedro Santana Lopes foi contratado como consultor externo, através de uma avença, e irá prestar serviços como "independente", sem qualquer vínculo de permanência com a EDP. Como se constata, agora é a vez do administrador devolver o favor, proporcionando ao amigo Pedro um ordenado deverá situar-se entre os 3 mil e os 5 mil euros por mês, que irá acumular com a sua pensão de 3178,47 euros por ter sido presidente das Câmaras Municipais da Figueira da Foz e Lisboa. Decerto que foi uma nomeação por comprovada competência.



Uns mais iguais que outros:

Segundo o Diário de Notícias, os juízes poderão avançar com uma acção judicial contra o Governo por causa da lei que congela a progressão das carreiras e o pagamento de suplementos remuneratórios a todos os funcionários públicos. Os magistrados judiciais exigem ficar de fora do regime legal imposto pelo diploma - lei 43/05, de 29 de Agosto - , e estão dispostos a sentar o Ministério da Justiça no banco dos réus para ver reconhecidos os seus direitos. E está certo, os pobres que paguem a crise!...



Vamos dar uma voltinha pelas aposentações? [Link]


Lista de aposentados chocante, aconselhada a maiores de 18 anos, com mais de 5.000 euros mensais, relativas ao ano de 2005 (entre Janeiro e Novembro)

Janeiro
Ministério da Justiça
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Março
Ministério da Justiça
7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Empresas Públicas e Sociedades Anónimas
6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal AS

Abril
Ministério da Justiça
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República Antigos Subscritores 6193.34 Professor Auxiliar Convidado

Maio
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Junho
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Julho
Ministério da Justiça
5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura
5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República
5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Agosto
Ministério da Justiça
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado

Setembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)
6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)

Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura

Ministério da Educação
5103.95 Presidente Conselho Nacional Educação

Outubro
Ministério da Justiça
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Novembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo) Tribunal de Contas

5663.51 Presidente Ministério da Justiça

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa